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domingo, 15 de março de 2015

Grey's - 10x03 Everybody's Crying Mercy

 

A difícil tarefa de dizer Adeus.

"Existe este jogo do playground que as crianças brincam. Seguram as mãos e contam até três eles tentam tirar os dedos uns dos outros fora. Você adia enquanto pode ou pelo menos mais do que a outra pessoa. O jogo não termina até que alguém diz "pare", desiste, e pede misericórdia. Esse não é um jogo divertido.
No jogo de misericórdia quando uma criança chora, o outro escuta e a dor para. Você não gostaria que fosse assim tão fácil agora? Não é mais um jogo e nós não somos crianças. Você pode pedir misericórdia o quanto quiser, mas ninguém está escutando. É só você gritando para um vazio ".

 
Review de Camila Barbieri

Cada dia mais fico intrigada em conhecer os rumos de Grey’s Anatomy sem nossa amada Sandrinha Oh. Cristina, depois de 10 temporadas, ainda é uma personagem interessante e que nos cativa por seus picos de maldade ou por seus momentos de abertura emocional. Indo de um extremo a outro nesse episódio é que ela me fez pensar em como a série ficará “um pouco menos” sem sua presença. 

Ri com e me compadeci de Cristina nesse terceiro episódio e, mais do que nunca soube que estamos prestes a perder alguém essencial.
Cristina foi fantástica ao zombar de Alex e usá-lo para achar sua vida um tanto menos dramática. 

 

 

 

 



Não está fácil para ninguém, mas para Alex, que não consegue nem fazer sexo com a nova namorada, pode ser que esteja um pouco pior. A verdade, é claro, é que Cristina ri e tem a lucidez de que precisa agir antes de uma recaída com Owen, mas ela resiste e se força a sair do ciclo vicioso que se tornou esse relacionamento.

Por mais que eu sempre tenha adorado os dois juntos, é preciso admitir que chegou a hora, não só pela saída de Cristina, mas pelo bem da trama. Isso não quer dizer que eu não fique incomodada ao ver tanto Owen quanto Cristina se negando o que mais desejam. 

Estar juntos não é uma opção, porque ali, alguém teria que fazer uma concessão grande demais para que o futuro como casal existisse e a grande ironia é que essa mesma concessão destruiria tudo. 

É um beco sem saída e a solução, ao que tudo indica, é sair com outras pessoas.
Também gostei do papel que Owen desempenha no episódio. 

Ele mostra para Avery o caminho que as coisas devem seguir, porque se as vidas pessoais estão uma bagunça, depois da tempestade o hospital também vive no caos e uma coisa vai piorando a outra. Apesar de tudo eles precisam ser profissionais, embora não seja fácil passar por cima de dores, traições e noites mal (ou não) dormidas.

Foi bom ver Callie sendo sensata e entendendo que Arizona precisa mesmo de terapia, já que virou outra pessoa depois do acidente de avião. A sinergia de acontecimentos na casa de Derek e Meredith foi engraçada e ao mesmo tempo me deixou cansada. Não sei se era a maquiagem ou se deixaram os atores sem dormir por dias antes de gravar, porque estava tudo muito real.

Como se nada fosse e sem sexo interferindo, April consegue passar nos testes e meio que vive um drama parecido com o de Cristina, exceto pelo fato de que Avery é quem não quer ser tocado ou ter mais do que uma amizade com ela. E no tema de amizades coloridas, fiquei sem entender onde estava a chatíssima Catherine quando alguém precisava enfiar comida pela goela de Richard.

É de doer na alma que um personagem maduro, adulto, um médico experiente, fique de chorinho e frescurinhas tentando morrer de inanição, enquanto Baley e Meredith ainda permitem que ele aja como criança mimada. 

Por mais que Richard seja uma figura de autoridade para as duas, isso não justifica a série de equívocos e receios das duas. Pelo menos Ross resolveu a parada com certa agilidade, acabando de vez com a história mais furada da semana.

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