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segunda-feira, 23 de março de 2015

Glee - 6x04/05 The Hurt Locker Part 1 e Part 2



Overdose de Sue Syvester.

Durante suas primeiras duas temporadas, Glee foi totalmente escrita pelos seus criadores, talvez isso foque o roteiro no molde certo, no equilíbrio correto, mas com The Hurt Locker por mais que tenhamos um bom episódio, Sue esteve boa parte dele equivocada.

Sue é uma explosão, desde sempre alguém que chama muito atenção em Glee por ser essa mulher de muitas camadas, podendo ser gentil, podendo ser agressiva sem razão, enfim 'Bitch' caiu como uma luva para ela. Já esperávamos por uma espécie de retorno ás origens da personagem com a retomada do coral.

Até novas frases de bullying sobre o queixo de Will. Mas usar Sue para tentar que Klaine reate foi um desperdício da personagem. Mesmo que Sue não tenha obrigação de fazer sentido total, a personagem pareceu fora de coerência assim como na visita a Rachel em Nova York.

Usar Sam para ser seu capanga hipnotizado foi até engraçadinho, tamanho o carisma de Chord Overstreet a essa altura. Também gostei das cenas dele com Rachel, principalmente 'A Thousand Miles' e o beijo que se segue. Mas ainda parecem interessados em Samcedes. Uma escolha que não dá pra engolir.









Tirando a grandiosa cena de Sue tramando pelo revival de Klaine, essa trama de Sue Revenge poderia ter sido bem mais divertida do que foi.

Figgins volta a aparecer e em dose dupla com sua irmã também envolvida com a adminstração de uma escola. Depois do pavoroso vídeo da companhia de voo indiana foi assustador ver Iqpal Theba como mulher.

O lance de colocar um urso no apê de Blaine e Karofsky foi outro mico do roteiro, nem a fofura de Becky, nem as citações de Game of Thrones e Jogos Vorazes foram bem absorvidas por exagerarem tanto em Sue. Por isso mesmo sendo estrategicamente importante afinal foi o primeiro contato ágape dos adversários do New Directions, foi o episódio mais fraco até agora em termos de roteiro.

Esse recurso de usar Sam hipnotizado já teria valido mais do que Sue pegar pesado demais na boca suja e ser a fã número um de Klaine. É o tipo de plot feito só para agradar fandom.

Shonda Rhimes é conhecida pela fama de abatedouro, mas na série dela é ela quem manda. Glee começou a desandar criativamente quando o povo deixou os fandom mandar. Virou série dominada pelos fandons. Quem manda na série é o showrunner, claro que ele tem que ouvir o público, mas é ele quem manda ou eles no caso de Glee.

Kurt largou(por hora) a chatice e lenga-lenga com Blaine para se arriscar num novo encontro. O cara tem 50 anos, mas ele decide dar uma chance ao 'tio'.

Por fim a confiança de Will em Rachel se abalou por intermédio de Sue e o Vocal Adrenaline esmagou o New Directions com sua maquinetude. Por que eles parecem máquinas. De agora em diante é guerra entre os corais. Já que Blaine e os Warblers também não vão ter piedade. Graças a Sue.

Músicas no episódio:
“Bitch” - Meredith Brooks: Sue Sylvester
“A Thousand Miles” - Vanessa Carlton: Rachel Berry and Sam Evans
“Rock Lobster” - The B-52′s: Clint and Vocal Adrenaline
“Whip It” – Devo: Clint and Vocal Adrenaline
Os Warblers se apresentam sem Blaine já que Sue vendo o avanço de Kurt com Walter(e depois de ter falado mais barbaridades exageradas) ela os confina num elevador falso.

Os rouxinóis dão conta do recado e Sue aciona Sam mais uma vez para voar nos cambitos de Rachel. O plano de Sue é que Sam induza ela a escolher a pior set list de todos os tempos. Enquanto isso, Rachel tenta trazer Kitty de volta ao Glee Club, mas ela está muito desapontada.

Inconscientemente, Rachel estala os dedos e Sam voltou ao normal. Sue surge como fantoche na bicicletinha de Jogos Mortais, a cena foi engraçada e bizarra. Mesmo assim soa forçado Sue virar da noite para o dia a fã número um de Porcelana e Chico Bento.

Kitty e Rachel decidem usar canções que Sue gosta já que ela é jurada da espécie de evento amistoso entre as equipes de coral. Para conseguir o acesso a cena valeu a esperteza de Kitty e o suborno a Becky com biscoitos mexicanos e outras guloseimas exóticas.











Sam tenta recrutar outros membros como Spencer que continua a relutar para entrar no Glee Club. Mesmo assim ele aceita e se junta a trupe.

Rachel e Will se dão conta que foram sabotados por Sue. Blaine e Kurt relembram o passado no elevador falso. E não tem como gostar da forma como o retorno dos dois está previsível. O New Directions esperam descongelar o coração de Sue e mostrar aos adversários que sim, estão no páreo.

A segunda parte do episódio foi mais divertida que a primeira. A boneca Jigsaw de Sue volta avisando os jogos para Blaine e Kurt vão ficar piores. Sem escolha eles se beijam e são libertados.

O New Directions se apresenta e mesmo a apresentação sendo afetada por edição e interpretação é pontual elogiar a escolha de manter Becca Tobin no elenco. A personagem Kitty é interessante e fez diferença.

Roderick tem potencial, todos os novatos tem e fica a dica para os produtores, investir mais na parte musical. Investir mais nos novatos cantando. Will reconhece boa música e isso o Vocal Adrenaline está longe de ser. Talvez na fase Jesse. OK, os New Gleeks arrebentam. Destaque para os gêmeos.
E Sue desmorona.

Músicas no episódio:
“My Sharona” – The Knack: Dalton Academy Warblers
“You Spin Me Round (Like a Record)” – Dead or Alive: Dalton Academy Warblers
“It Must Have Been Love” – Roxette: Kitty Wilde and Spencer Porter with New Directions
“Father Figure” – George Michael: Roderick with New Directions
“All Out of Love” – Air Supply: Mason McCarthy and Madison McCarthy with New Directions

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