Total de visualizações de página

quinta-feira, 19 de março de 2015

Glee - 5x16 Tested



Mais um episódio regular.

Não é de ontem que venho criticando esta quinta temporada de Glee. Sabemos que vários conflitos levaram a essa temporada confusa e melancólica, mas a exemplo de episódios como A Katy or A Gaga este foi de nível médio, sem ser ruim, mas sem ser considerado espetacularmente bom.

Mais uma vez houve um tema alerta e em bom tom como o risco para DST's, porém mais uma vez o que se sobressaiu foi a sensação de falta de conexão entre os plots.

Mercedes e Sam de novo juntos, dessa vez querendo fazer dar certo, eu até entendo. Mas o que justifica esse protagonismo engessado em Amber Riley? O maior problema de Mercedes nunca foi a sua voz e sim o seu carisma.











No entanto, a trama de Mercedes também trouxe outra recorrência além da sensação de desconexão, escolhas musicais equivocadas. Não entendi nem me emocionei com I Wanna Know What Love Is.

Artie roubou a cena em mais um plot que foi em parte seu. O rapaz virou um pegador da noite pro dia em Nova York, mas isso mostra complicações quando Artie descobre estar com clamídia. Por não ter sintomas, ele tem obrigação de revelar as moças com que dormiu sobre a doença.

No meio desse conflito, uma pretendente que ele realmente tem um interesse, Julie, que o repele depois que a história da clamídia vem a tona. Tirando o excesso de Samcedes e o solo inicial também equivocado de Artie, ele e Klaine sustentariam numa boa o episódio.

Desnecessário usar montagens musicais para economizar diálogo quando se reproduz o que foi dito pelas montagens. Entendemos que Artie virou um pegador, ele não precisava exatamente cantar sobre isso se vimos as interações com as garotas.

Enquanto isso, deixado em segundo plano por Kurt que pela primeira vez se destaca nas artes mais que o noivo. Blaine engorda. Foram donuts, pizzzas, sobremesas lustrosas. Deu nisso, um Blaine que arrebenta calças. Pensei que ou seria um melodrama difícil de comprar ou um plot que beirasse a histeria, mas o roteiro amadurecido fez diferença no embate Klaine.

Blaine revelou seus problemas atuais de insegurança e Kurt compreendeu a razão dos sites adultos e da comilança toda. Foi pontual, sem forçar a barra. E com o próprio roteiro jogando na cara de Kurt que ele é um soprano masculino, ele ganhou notoriedade num solo.

Rachel que tem por tabela a trama de Funny Girl como único gancho por toda temporada, teve uma conversa sincera com Mercedes onde indicou que chegou a se interessar rapidamente por Sam pois ele possui semelhanças de personalidade com Finn. 

Nosso dançarino desengonçado favorito foi mais uma vez lembrado e a cena foi o destaque emocional do episódip. Finn e Rachel eram um casal mesmo sem serem um casal quando ele partiu. Foi o roteiro conversando com o público e isso é o que pensamos.


Músicas no episódio:
“Addicted to Love” - Robert Palmer: Artie Abrams
“I Want to Know What Love Is” – Foreigner: Mercedes Jones
“Let's Wait Awhile” - Janet Jackson: Mercedes Jones & Artie Abrams


“Love Is a Battlefield” - Pat Benatar: Kurt Hummel & Blaine Anderson

Nenhum comentário:

Postar um comentário