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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Crítica - Velozes e Furiosos 7



O mais veloz de todos.

Quebrando diversas barreiras, a franquia Velozes e Furiosos encabeçada por Vin Diesel e Paul Walker expandiu sua temática de carros turbinados para explosivos filmes de ação desenfreada.

Com poucas cenas faltando para o novo filme ser concluído, elenco e equipe enfrentaram a trágica morte de Walker. Resultado: pausa para se recompor e definir como seguir em frente.

O resultado é o filme de ação que todos esperavam, com sequências de ação exageradas e tremendamente bem feitas, mas o maior acerto é a amplitude emocional do longa. Uma despedida para Paul Walker em grande estilo.

Um filme feito para Paul Walker, como Diesel e o elenco disseram tantas vezes, mas também um filme para os fãs.





Conectado meticulosamente com os outros filmes da saga, Velozes 7 começa com o irmão do vilão do filme anterior, Owen Shaw(Lucas Evans) declarando guerra a Dom e sua equipe.

Um grande acerto da produção é Jason Statham como uma espécie de 007 do mal. Logo, com a família ameaçada, Dom e Brian(Walker) reúnem seu time para investigar a morte de Han(Sung Kang) e se colocar a frente do assassino de elite que os está caçando.

O filme ainda ganha com Dwayne Johnson, mesmo que numa participação mais reduzida. Letty(Michelle Rodriguez) a namorada latina de Dom é outro grande fator para a dinâmica 'somos uma família' de Velozes dar tão certo.











Com participações de Kurt Russell e Djimon Houson o filme cresce em peso e as sequências de ação exageradas, marca registrada da franquia estão demais: a do avião já é histórica, mas dá-lhe explosões, tiroteios e reviravoltas.

As tiradas de Ludacris e Tyrese Gibson fazem rir em vários momentos, além da ótima cena de luta de Rodriguez e a lutadora Rhonda Rousey.

Para completar as cenas de Paul, os irmãos do ator foram usados como dublês além de efeitos especiais comandados pela Weta Digital. O resultado é pouco perceptível já que Walker gravou boa parte das cenas.

É um ótimo filme de ação, mas como já disse o endosso emocional se amplia no filme, fazendo desse o melhor de todos os Velozes e Furiosos até agora.

Preocupados com um final que fosse emocionante e respeitador a altura, o roteirista Chris Morgan e o diretor James Wan fecham o filme de forma emocional em vez de um gancho maior para o vindouro oitavo capítulo. Foi esta a forma certa.

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