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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Grey's - 8x16 If Only You Were Lonely


Grey's Anatomy mais madura do que nunca.

Como cirurgiões, somos treinados para consultar um ao outro. Conhecer outras perspectivas. Até encorajamos os pacientes a considerar outras opiniões. Mas por que outra opinião, quando você sabe que está certo? Porque, sendo honesta... Cirurgiões são como peões. Nós nos viramos sozinhos.

Você pode pedir a opinião dos outros... Cercar-se de conselheiros de confiança... Mas, no fim, as decisões são suas. E somente suas. E quando for a hora de agir, e você estiver sozinho... com as suas costas contra a parede... A única voz que importa é a que está na sua cabeça. A voz que falará o que você já sabia. Aquela que está quase sempre certa.

São só elogios ao que essa temporada vem oferendo ao público, as atuações estão lá em cima e o roteiro num nível tão bom como a série nunca esteve...mesmo para uma série de padrões altos como Grey's. Mesmo parando corações e colocando um atirador dentro do hospital.

Cristina finalmente viu que seu casamento pode estar nos últimos suspiros. O aborto dividiu para sempre ela de Owen. Nem terapia ajudou a superar o baque. Agora a melhor amiga de Meredith sofre por acreditar que está sendo traída.











As evidências estão ali, mas ela tenta ser forte, dando força aos colegas e escondendo a verdade até de Meredith. Bailey e Derek tiveram ótimos momentos juntos com toda a trama do cabelo de Zola. Essa bonita que merece um Emmy de tanta fofura.

Alex pôde mais uma vez mostrar que a pediatria é o seu lugar, pois o tornou mais humano, mais solícito, mais gente. Lexie compassiva, deixa de lado os neurônios e impasses de Derek para ajudar Alex no caso do filho da residente Megan, um bebê com menos de um quilo.

Lexie dá um show até aparecendo pouco, agora quando ela tem espaço maior, ela consegue ser intransponível, genial. Esse episódio tinha tudo em cima, a trilha sonora, as piadas no momento certo e os momentos de clímax em várias ocasiões.

Richard diante da certeza que a doença de Adele se agravou. Loretta Devine está cada vez mais brilhante em tela. A dor e o pesar de Richard ao fazer o possível para ser leal a esposa pelo menos na doença depois de tanto preteri-la pelo hospital, por Ellis e por sua carreira, foi comovente de ver.

Teddy não consegue perdoar Owen pelo incidente de Henry e desafia sua autoridade a gritar com ele na sala de cirurgia.

Os casos foram interessantes como várias vítimas de queimadura se conectando após a explosão de uma máquina de café. Mas nada ofuscou os carismáticos e mais queridos médicos da TV. Mark cumpriu espaço em cenas divertidíssimas com o pupilo Jackson incentivando a liberar o que está contido. E isso envolveu positivamente até Kepner. Mark de cupido foi muito engraçado.

Mas ele também teve seus minutos com o melhor amigo Derek. Cristina não resiste a seus impulsos e para testar se Owen ainda a ama ou a deseja, ou se a intuição que tem outra mulher na jogada. No caso uma enfermeirinha com tendência a oferecida, parte pra cima do marido que a ignora. Sambando na sua cara.

Agora é achar cabelos, marca de batons, flagrá-los. Às vezes até os relacionamentos morrem. E ver isso acontecer com os queridos Owen e Cristina apesar de triste é completamente normal diante da sucessão de escolhas de cada um.

Mesmo sem o pai mais médico do que realmente pai, o bebê prematuro reage ao tratamento e mãe não tira o corpo fora, escolhendo sua cria. Escolhendo amar como uma mãe deve amar. O episódio todo foi redondo e um dos mais importantes e impactantemente emocionantes da temporada e da série até aqui.

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