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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Racismo, até quando?

Extraído do Portal Lagoinha
“Deus não vê como o homem vê, o homem vê a aparênciamas Deus sonda o coração” (1 Samuel 16.7).
Daniel Alves
De forma irreverente, Daniel Alves pegou e comeu a banana lançada
O jogador Daniel Alves novamente foi vítima de racismo na Europa. Durante a partida entre o Villarreal e Barcelona, realizada no último domingo (27), pelo Campeonato Espanhol, a torcida do Villarreal jogou uma banana em direção ao lateral do time adversário. De forma irreverente, Alves pegou e comeu a fruta lançada.
O ato do jogador foi tão inusitado e inovador que ganhou visibilidade e repercutiu no mundo inteiro. Em forma de protesto, o craque Neymar também lançou uma campanha nas redes sociais, conclamando as pessoas que condenaram a ação do torcedor do Villarreal a publicar selfies comendo banana sob a hashtag #somostodosmacacos. A ação rapidamente foi acolhida por celebridades e brasileiros comuns.
É impressionante que nos dias atuais, em que podemos contar com tecnologias avançadas, diversas formas de conhecimento, variedades de leis em prol das minorias e movimentos a favor da inclusão, situações como essas ainda venham ocorrer.
Até quando veremos e teremos que conviver com atos de desvalorização do ser humano, devido a sua cor? É importante lembrar que todos temos origem de um mesmo Criador e que fomos feitos à Sua imagem e semelhança.
Embora a hashtag #somostodosmacacos tenha surgido como forma de apoio ao lateral brasileiro, a nossa verdadeira luta é defender que #somostodosdeDeus e que, por isso, não há distinção entre nós. Deus nos criou com suas próprias mãos e tudo que vem delas é uma verdadeira obra-prima que merece ser apreciada e não desvalorizada.
Além disso, o mesmo sangue foi derramado por mim e por você pela remissão dos pecados. O sangue de Cristo não pagou a salvação somente dos brancos ou dos negros, mas de toda a humanidade, pois Jesus não fez acepção de pessoas. O nosso Senhor, maior homem a pisar nesta Terra, nos deixou muitos ensinamentos e um deles é: que amássemos o nosso próximo como a nós mesmos, ou seja, que não fizéssemos distinções entre nós, e que não julgássemos ninguém pela aparência. “Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redarguidos pela lei como transgressores” (Tiago 2.9).
Sendo assim, que coloquemos em prática esse aprendizado para que episódios como esse não venham a se repetir e ferir aquele a quem devemos amar. “Se alguém afirmar: Eu amo a Deus, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 João 4.20).
Fotos: Internet
:: Cristiane Soares

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