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sábado, 10 de maio de 2014

Grey's - 7x04 Can't Fight Biology


Bizarrice em meio ao equilíbrio.

A biologia determina muito a maneira como vivemos. Desde que nascemos sabemos respirar e comer. Quando envelhecemos novos instintos vem à tona. Nos tornamos espaçosos. Aprendemos a competir. Buscamos abrigo. Mais importante de tudo? Nós reproduzimos. Mas às vezes a biologia pode se virar contra nós. Sim, biologia é um saco, às vezes.

A biologia diz que somos o que somos desde o nascimento. Que nosso DNA é gravado em pedra. Imutável. Mas o DNA não explica tudo o que somos. Somos humanos. A vida nos muda. Desenvolvemos novos traços. Ficamos menos espaçosos. Paramos de competir. Aprendemos com nossos erros. Enfrentamos os piores medos. Por bem ou por mal, encontramos maneiras de superar nossa biologia. O risco, é claro, é mudarmos demais a ponto de não nos reconhecermos. Encontrar o caminho de volta pode ser difícil. Não há compasso, ou mapa. Devemos fechar os olhos, dar um passo, e rezar para chegarmos lá.

A mansão Grey está mais cheia que de costume, com Jackson e April se mudando temporariamente. Meredith confronta as possíveis falhas genéticas ligadas ao seu útero hostil, como uma possível endometriose. Logo um tormento ainda mais forte surge: a ameaça do Alzheimer que vitimou sua mãe.

Cristina visita casas e ex-corpos de bombeiros com Owen. Yang fica sob tutela de Bailey, mas ainda evita correr para atender traumas.














Os pacientes estão ligados por um acidente grave: um atropelamento múltiplo numa lavanderia. Lexie se irrita com a amizade crescente entre April(que tem seus atrativos, mas é chatinha mesmo, esse é seu perfil) e Meredith, mas desconhece o elo criado entre as duas quando Mer abortou.

Irritada, Lexie atormentou a chorona o episódio inteiro. Talvez com mais raiva depois que April a faz cortar uma de suas pernas, durante a depilação com Gilette.

Arizona se estressa com a intromissão de Mark e o modo como ele olha para os seus peitos. Callie avisa que o amigo está em um momento difícil, mas a pediatra não dá mole para ele ser nem seu amigo.

Alex mais uma vez tem seu lado pediatra notado e ainda serve de ponte para uma amizade surgir entre Arizona e Mark perto dos créditos finais. Lexie consegue um pouco da atenção da irmã e conta o resumo dos seus últimos dias. Meredith em poucas palavras traduz que se importa sim com a Mini-Grey. Ainda estou digerindo o lance de colocar a Little Shepperd como mais uma barreira entre Lexie/Mark.

O paciente de Bailey e Cristina é um pesquisador estudando o uso medicinal de vermes para evitar doenças respiratórias. Bailey que já tremeu na base com a aranha do episódio anterior, quase vomita ao ver aqueles vermes no raio-x. A temporada está lembrando o gás que a quarta season teve ao trazer casos mais bizarros.

Avery é notado por Teddy - se recuperando da fossa pela partida do terapeuta. A cirurgiã é enfática mesmo ao ver o corpicho do rapaz: ele precisa se esforçar mais e não tentar conquistar espaço com galanteios.

Mesmo visionário, o pesquisador faz um discurso inspirador que pode fazer Cristina despertar de seu trauma, o mais profundo dos traumas sentidos pós-tiroteio. Recuperação que vem aos poucos e que perdoamos. Rumo ao quinto episódio do ano sete.

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