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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Grey's Anatomy - 4x12 Where the Wild Things Are


Todos macacos num galho só. Já ouviu esse ditado? Claro que não, ele não existe.

Gostamos de pensar que somos seres racionais. Humanos. Conscientes. Civilizados. Pensantes. Mas quando tudo dá errado, mesmo que só um pouco, fica claro que não somos nada além de animais. Temos polegares opositores, pensamos, andamos eretos, falamos, sonhamos. Mas lá no fundo, ainda estamos ligados às nossas raízes primitivas, mordendo, dando patadas, arranhando uma existência nesse mundo escuro e sombrio como o resto doss sapos e dos bichos-preguiça.

Há algo de animal em todos nós e talvez isso seja algo a ser celebrado. Nosso instinto animal é o que nos faz procurar o conforto, aconchego, um grupo pra andar. Talvez nos sintamos enjaulados, talvez nos sintamos presos. Mas como humanos, ainda podemos achar caminhos para sentirmos livres. Nós somos os protetores uns dos outros. Mais ainda: somos os guardiões da nossa própria humanidade. E mesmo havendo um monstro dentro de todos nós... O que nos separa dos animais, é que podemos pensar, sentir, sonhar e amar. E contra todas as possibilidades, contra todos os instintos... nós evoluimos.

Derek resolveu dar uma chance a Rose, a enfermeira fofa com uma certa orientação em análise de sistemas. Meredith que não consegue mais brigar por seu homem, faz a boboca e vai numa terapeuta. Será que ela não podia falar com Cristina? Detalhes, detalhes. O importante é desabafar, sempre. Mas de preferência podia ser uma terapeuta que não trabalhasse no mesmo hospital que ela.

George e Lexie se veem às voltas com o apartamerda que passam a dividir, a cena de George quebrando a casa para se livrar de uma barata invisível parecia um cruzamento entre Joe e as Baratas com O Iluminado.

Izzie e Cristina entram numa fase mais agressiva e hilária de ridícula na competição que travam para serem aprendizes de Hahn, até Meredith e Alex são arrastados para o bafuá que se oficializa com uma contagem de pontos. Mas não se esqueçam de como tia Shonda é criativa e sádica, portanto logo na primeira parte do episódio ela faz Yang segurar um intestino.







Sloan como sempre, não perde uma e sacaneia Derek por ainda não ter entrado nas calças de Rose, que como dama que se preze, gosta de ir devagar. Callie e Hahn viram a noite e chegam detonadas para o plantão. Bailey coloca ordem no hospital, mas não sem antes deixar o filhote na creche.

Vítima de um ataque supostamente de urso, afinal Seattle se aproxima de Forks, a cidade dos vampiros feitos de purpurina e de adolescentes-lobos-indígenas(momento infame da review), o homem com intestino pendurado e seu irmão com a mão acabada foram logo catucar o filhote de uma mamãe ursa com vara curta. É claro que alguém ia sair com menos tripas da história.

A pobre mulher de um dos irmãos, tem parte do cérebro decepada. Acho que mexeram foi com o Cérbero. Derek, Sloan e Meredith fazem exames para agir o quanto antes, já que a atacada pode ter tido danos cerebrais permanentes, o que explicaria a dormência no cocoroco.

A coisa fica mais trash quando Lexie passa a Elza em alguns artefatos que encontra largados pelo hospital, o ponto alto é quando um penico torna-se uma fruteira. Lexie ataca novamente e pega as flores que Rose ganha de um paciente. Bem bolado colocar a personagem que teve um bom exploramento dramático até aqui, para testar um pouco mais de humor.

Sloan rouba a cena de novo ao sugerir que ele e Derek também façam uma competição valendo pontos. Se conseguir não acordar a garota pela manhã, cinco pontos extras.

Clea Duvall e Cheech Marín lideram o elenco de astros convidados e com atuações de ponta. Questões tensas e bem tênues vão continuar a ser tratadas, pois Grey's Anatomy fala da vida. Mas fala da morte também.

Sloan enrola sobre querer mais tempo com seu amigo Derek, mas na verdade está no zero a zero, sem mulheres. Meredith ganha a competição e Richard alivia a barra para Izzie, que mostrou mais traços competitivos em contrapartida a sua compaixão habitual. Não há de fato, inimigos no Seattle Grace, pelo menos do fim de um plantão até o início de outro.

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