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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Grey's Anatomy 4x09/10 Crash Into Me Part.1/2


Cliffhanger dos bons.

A gente escolhe medicina porque quer salvar vidas. A gente escolhe medicina porque quer fazer o bem. A gente escolhe medicina pela correria... pelo barato... pela viagem. Mas o que a gente se recorda ao final da maioria dos dias são as perdas. O que nos faz ficarmos acordado a noite, revivendo, é a dor que causamos ou que não conseguimos curar. As vidas que arruinamos ou não conseguimos salvar. Então a experiência de praticar medicina raramente alcança seus objetivos. A experiência, muitas vezes, dá merda e sai toda ao avesso.

Em alguns dias, o mundo parece estar todo do avesso. E então de alguma maneira... improvável e quando você menos espera... o mundo se endireita novamente.

Shonda Rhimes sabe usar muito bem seus personagens e a prova clara disso é o destaque crescente e super merecido de Bailey nos últimos episódios do seriado. Equilibrando bem entre a responsabilidade de ser a mais nova chefe dos residentes e seu papel como mãe e esposa, o drama segue numa boa direção.

E é difícil não se apaixonar por Bailey em seus diversos papéis debaixo da postura casca grossa que já conhecíamos. Izzie e Cristina(outra com um up crescente pós-Burke) continuam a se digladiar pelas cirurgias de cardio. E Meredith que não fez nada além de sexo com Derek e brigado com a meia-irmã Lexie , agora se vê afetada pelo pai beberrão. Hora de fazer as pazes com a família.

Lexie é outra que segue os caminhos da irmã na medicina e na vadiagem, beijando Alex em plenos corredores do hospital. Coragem, melhor...decência. Um paciente de Sloan com uma artéria prestes a se romper mobiliza residentes e internos.





Mas como já é conhecido em Grey's Anatomy, cliffhanger é sinônimo de tensão, um termo bom para resumir o choque entre duas ambulâncias na entrada do SGH. A conversa entre Bailey e o marido já era.
Como retrato do feminismo que a série carrega nas costas desde o piloto, Callie, Meredith e as outras meninas mostram sua força diante do fatídico acidente.

Bailey, non-persona de Tia Rhimes sofre mais uma vez com o machismo, quando um paramédico ferido recusa-se a ser atendido por ela. Lexie se aproxima do paciente da artéria exposta, Nick e fala sobre o estranho relacionamento com Alex. Para piorar a situação(não me entenda mal, Esme), Ava aparece no hospital em meio ao caos da colisão dos veículos. Não é hora para um café, Ava.

Derek também arruma tempo para paquerar a enfermeira Rose. Compassional ou direta no ponto, é o debate que se promove nas cenas de Izzie e Cristina. A coisa evolui para o racismo quando o paramédico também repele Richard e é mostrado um símbolo nazista no dorso do homem.

Meredith mantém os paramédicos empalados em uma das ambulâncias consciente, um deles sangra e se despede da esposa. A cena é sangrenta, emotiva e ....Sloan traduz o humor e sadismo num alívio cômico em meio ao desespero e mortes iminentes. Tudo para conseguir sair com Hahn.

Uma última camaradagem entre os profissionais presos na ambulância, Meredith dá cobertura para o mais debilitado, Stan, engromar o amigo para o mesmo ser salvo. A cena transborda de emoção e Grey não segura as lágrimas. Stan antes de morrer avisa que as costas do amigo foram perfurados por um respirador de oxigênio. Aguenta coração.

Bailey mostra sua humanidade superior ao concordar em operar o paramédico nazista.  Derek e Rose tem mais um momento de climão e a luta de Meredith e Richard passa a ser para salvar Ray. Tuck procura por Bailey que está na sala de operações.





Lexie  descobre da pior e mais dinâmica possível que estÁ com o mesmo cara que Ava ao acompanharem a cirurgia que Alex integra a equipe de reforço de Sloan e Hahn. Bailey decreta que ninguém a chame mais de nazi. Uma falha nos monitores compromete a craniotonomia realizada por Derek. A artéria de Nick se rompe ao rir com Lexie e o sangue espirra. Fim da parte 1.

Continua...

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