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domingo, 23 de dezembro de 2012

Glee - 3x21 Nationals


Mensagem para o New Directions: ou vai ou racha.

Mercedes, uma das vozes mais potentes do coral queima de febre devido a um burrito duvidoso que ingeriu. Sue aposta que ela está com dengue da Amazônia ou H1N1. 

Will se preocupa que os seus meninos saiam perdedores mais uma vez e até segunda ordem, Quinn substitui Mercedes na apresentação das Troubletones, Tina é outro reforço. O grupo se desentende devido ao estresse, mas devido a paixão que todos tem pela música, o empenho não afroucha.




Rachel encontra Jesse se esgueirando pelo local da competição e o oportunista tenta amendrontá-la. E ainda levar o crédito sobre Unique, mas Rachel lhe dá um belo passafora. Finn elege Willl, o professor do ano por mais que nessa temporada ele não tenha feito quase nada. Mercedes se recupera graças a receita milagrosa de Sue, que quem diria conseguiu ser fofa em boa parte da temporada.

Lindsay Lohan, um ching-ling e Perez Hilton integram o quadro de jurados e a mistura dos dois é bizarra. O New Directions faz uma apresentação épica, porém ainda tem Unique na jogada para dificultar as coisas. 

Lea Michele consegue se superar e entrega uma Rachel mais determinada do que nunca. A apresentação mais incrível do Glee Club até hoje. Um enérgico e apaixonado New Directions faz uma perfomance vintage memorável, que manda a igualmente emérita Bohemian Rhapsody de Jesse para o saco e faz Carmen Tibideaux(Tia Whoopi)assoviar alto.

Emma e Will conseguem ser fofos fazendo pouco, mas a parceria com Sue e Beiste é realmente inesperada e não por tabela, de forma que funciona, muito mais que o açúcar do casal. Mercedes e Kurt incentivam Wayne a encarnar Unique e arrasar no palco, não é a primeira vez que a garotada do ND faz isso, mas é o que chamam de verdadeiro espírito de equipe. 

A possibilidade de ir para uma nova escola no ano que vem, abre lacunas para Unique se integrar ao McKinley High. E Unique detona tudo numa versão infame de tão boa de Starships da Nicki Minaj.

Mais infame é a sala dos jurados com a sem-noção da Lindsay Lohan e o purpurinado fofoqueiro do Perez Hilton. Com ela surtando e tendo um ataque de estrelismo e o blogueiro postando tudo em tempo real.  E aguenta coração para o que já era esperado há muito tempo. 

Fãs, fãs de merda e curiosos, nossos personagens losers de Ohio caminharam por três anos para chegar neste momento e ele emociona verdadeiramente. 

O desfecho da terceira temporada é conduzido de maneira brilhante para a temporada que foi bem coerente em trazer ao centro novamente, os verdadeiros pliares que tornaram Glee o fenômeno de crítica e espectadores: o rumo de seus cativantes e transloucados personagens. 

E o maior dos campeões é Will que finalmente leva seu grupo de alunos a vitória e ainda pernoita nas calças de Emma.

O coral volta como campeão para casa e sentindo além de redenção e popularidade nos quarenta minutos do segundo tempo(para os que estão se formando). E digo em alto e bom som, que valeu a pena: Sue ter ficado boazinha entre aspas, a rebeldia e cabelo rosa de Quinn, os figuras do Glee Project, assim como o destaque tardio e sob encomenda de Tina. 

Dramédia sim, digna de reconhecimento(merecido) do Emmy, também sim. Glee equilibrou este tempo todo seu lado High School Proibido para Menores de 18 anos com seu humor escrachado e sem compromisso. O clima de adeus é irremediável, mas o gostinho é ainda melhor do que o do início da jornada. Até retornar o contato para o derradeiro season finale.


Músicas no episódio:
“The Edge Of Glory” – Lady Gaga: Santana (Naya Rivera), Mercedes (Amber Riley), Quinn (Dianna Agron), Tina (Jenna Ushkowitz) e The Troubletones

“It’s All Coming Back to Me Now” – Celine Dion: Rachel (Lea Michele) e New Directions

“Paradise by the Dashboard Light” – Meat Loaf: Finn (Cory Monteith), Puck (Mark Salling), Rachel (Lea Michele), Kurt (Chris Colfer), Blaine (Darren Criss), Santana (Naya Rivera), Mercedes (Amber Riley) e New Directions

“Starships” – Nicki Minaj: Wade/Unique (Alex Newell) e Vocal Adrenaline

“Pinball Wizard” – The Who: Wade/Unique (Alex Newell) e Vocal Adrenaline

“Starlight Express” – Starlight Express: The Portland Scale Blazers

“Tongue Tied” – Grouplove: Finn (Cory Monteith), Rachel (Lea Michele), Santana (Naya Rivera), Artie (Kevin McHale), Quinn (Dianna Agron) e Tina (Jenna Ushkowitz)

“We Are The Champions” – Queen: Finn (Cory Monteith), Puck (Mark Salling), Santana (Naya Rivera), Rachel (Lea Michele), Kurt (Chris Colfer), Quinn (Dianna Agron) e New Directions

Review da Camila Barbieri abaixo:

Demorei um tempo até decidir como começar essa review. É difícil encontrar palavras que descrevam perfeitamente meu sentimento por esse episódio. Cheguei a um adjetivo único, no entanto, que serve para colocar em perspectiva o que esse roteiro significa para os fãs de Glee. SOBERBO. Isso é o que descreve esse episódio em que todos os nossos desejos e emoções se encontraram.

Quem não assiste à série e está lendo esse texto não vai compreender o que é esse sentimento estranho de pertencimento. Se você é um Gleek de corpo e alma, no entanto, sabe do que estou falando aqui. Sabemos que é um programa de TV, completa ficção? Sim, sabemos. Mas nossa torcida é 100% real. 

Nosso envolvimento com os personagens também. É por isso que, diante da vitória do New Directions na etapa Nacional, não dá para ficar indiferente. A gente pula, grita, chora, comemora. Quantas séries são capazes de fazer isso? Sei que são poucas, por experiência própria.
Foram três anos até aqui e o engraçado é que até parece que nós estávamos na escola com eles, em cada ensaio e em cada loucura, lutando para vencer e superar cada dificuldade. “Don’t Stop Believin’”. 

Não paramos de acreditar que o dia deles chegaria e quando chegou, foi fenomenal.

Glee é conhecida por dar voz aos losers, aos diferentes, aos que desafiam o senso comum e tentam não se afogar no oceano dos padrões pré-estabelecidos.  Está ao o motivo de todos vibrarem tanto com uma competição musical dentro de uma série de TV. Nisso e nas fantásticas performances que fizeram parte do episódio.

Perder ensinou muita coisa ao New Directions, mas estava na hora de eles ganharem, para variar. Até os underdogs merecem uma chance de brilhar e foi exatamente assim que eu senti, quando todos entram na escola pela primeira vez, depois de vencer. Era a realização de um sonho desses personagens, mas o público também se sentiu vitorioso.

O clima imposto pelo episódio foi muito legal. Sabe aquela sensação de que você deu seu melhor e de que resta apenas torcer para que o reconhecimento aconteça de forma natural? 

Foi assim para o pessoal do new Directions, incluindo aí Will, Emma, Beiste e Sue. Gostei muito esse reconhecimento às pessoas que apoiaram o grupo, de muitas maneiras. Porque entre as muitas piadas e momentos surreais, existe sim esse carinho e atenção, a preocupação com os alunos e com a vontade de garantir que os sonhos deles virem realidade.

Todo mundo sabe que, no ano que vem, Sue vai dizer “Olha aqui Cachinhos Dourados, eu tenho minhas Cheerios de volta e agora posso tentar te destruir de novo”, mas a relação de Sue com o grupo, nessa temporada, foi linda de se ver, sem deixar de lado a personalidade ácida tão característica.

A consagração de Will foi talvez o momento mais tocante e a hora em que chorei por saber que Glee, como a conhecemos, está acabando. Não é maravilhoso perceber que estamos na mesma situação dos personagens. Está acabando para eles e também para os fãs. A incerteza de saber se vou continuar amando a série da mesma maneira do ano que vem é uma assombração verdadeira.

Como ainda não é hora de especular sobre o futuro, a intenção é aproveitar o que há de mais épico no presente. Na review anterior comentei que essa foi uma sequência de episódios excelente e quero reiterar a ideia. Foi arriscado exibir Glee em dose dupla, mas a série provou que segura 1h30 de tela mantendo a qualidade e o interesse de todos. Fiquei vidrada assistindo e esperando o que vinha a seguir.

Não há muito que fazer além de elogiar todas as apresentações musicais. Magníficas. O talento de Lea Michelle é indiscutível, mas ela prova ser mais do que uma cantora. Essa menina é uma intérprete poderosa. As emoções passeiam pelo rosto dela em cada verso. 

Fiquei chocada com o que ela fez. Igualmente chocada, na verdade, até mais, fiquei com a dedicação de Cory Monteith. A cada acorde dele cantando eu pensava: Esse não é o Finn que eu conheço.

Não só cantou bem demais, como dançou. DANÇOU. Mas tudo isso teve um preço. Achei que ele teria um infarto, tamanha a dedicação. Todo mundo lindo no final e ele suando em bicas, vermelho feito tomate. Só sei que valeu a pena, porque o trabalho dele foi reconhecido. Até quem detesta Finn tem que assumir que ele fez algo muito bom nesse episódio, o que, aliás, deve ter consequências maiores.

Como Carmem Tibideaux estava assistindo e aplaudindo de pé, é provável que Rachel ganhe sua vaga em NYADA e, de brinde, Finn também consiga algo. Quem sabe? Seria um tapa na cara de Jesse, que foi recusado para NYADA, o que, aliás, prova que a seleção é meio esquisita. O número dele, na Season 1, cantando Bohemian Rhapsody é meu favorito até hoje. Como é que um cara que canta daquele jeito não entra? Madame Tibideaux deve preferir o estilo mais Kurt, porque só isso justifica.

O que realmente empolga é a possibilidade de mais Unique no ano que vem. Como não querer que ele seja fixo e faça números trabalhados no espacate crossdesser toda semana? As duas músicas com ele foram verdadeiros espetáculos vocais e de coreografia. Divertidos de ver, envolventes. Proponho até um abaixo assinado para mantê-lo no elenco.

Um show à parte ficou por conta dos jurados. Ria feito louca com Linday Lohan e Perez Hilton, soltando o verbo e o veneno, brincando com seus próprios estereótipos. “Esse evento não é televisionado? Vou demitir meu agente”. 

Lilo estava possuída mesmo, parecendo uma mulher de 40 anos muito egocêntrica e Perez aproveitava cada deixa para atualizar seu famoso site de fofocas, fazendo um cara de deboche jamais vista. Simplesmente demais.

Depois de dois episódios como esses, que fizeram uma dobradinha de sucesso, resta esperar pela Season Finale. Não tenho dúvidas de que será tão linda e emocionante quanto Glee tem sido nessa reta final. A formatura vem aí.

P.S* Diretor Figgins mandou bem. Presenteou Rachel e Finn com adesivo, mini pom-pons e a quantia gorda de CINCO DOLETAS para ajudar no casamento.

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