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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Resident Evil: Retribution - Crítica


A perfeita transição do mundo dos games para o cinema.

Assim como os filmes anteriores, Resident Evil: Retribution(Retribuição em português) fala de uma história em particular, os filmes da franquia são trabalhados separadamente e com o enredo fechado para uma próxima sequência, tudo indica que o próximo filme será o último Resident Evil, mas vamos falar deste último.

Alice(Milla Jovovich) desperta num setor do complexo subterrâneo de operações da Umbrella, assistindo abismada uma Jill(Sienna Guilory) controlada por um daqueles escaravelhos alteradores da personalidade. A cretininha da Rainha Vermelha comanda todo sistema automatizado da Umbrella e a corrida é para Alice sair do subterrâneo, passando por Tóquio e Moscou na jornada de fases.




O complexo simulador é estruturado como um verdadeiro video-game, não se fala em Claire nem em Chris, por mais que Alice entre na questão. Uma grande sacada além dos efeitos especiais maravilhosos é a reutilização de personagens que foram mortos nos filmes anteriores. No complexo, Alice lida com duas Rains(Michelle Rodriguez) diferentes, uma ambientalista sexy e engraçada e uma líder em armas da Umbrella Corporation. Explica-se, Alice não foi a única a ter sido clonada, ela é só um dos 50 modelos básicos de clones para preencher as cenas. O filme é sucinto em voltar a referência de horror, perdida do segundo pra frente e retomado do terceiro para o quarto filme. Neste, há momentos de dejá vú a todo tempo, como na luta de Alice e Ada com duas versões gigantes do monstrengo da luta no banheiro (de Recomeço).

Os fãs mais siderais vão entrar em parafuso com a inserção carismática de Ada Wong(Li Bingbing) e Leon(Johann Urb), muito entrosados nos papéis, os mais populares do game. O filme teve uma recepção fraca nos Estados Unidos diante de seus antecessores, mas tem fôlego amplo no cinema mundial. Resident Evil: Retribution, cumpre a promessa que Transformers não conseguiu cumprir, um filme que lhe permite  até ver sem legendas, já que tem poucos diálogos, a presença irônica da Rainha Vermelha, contextualizando o quanto os computadores podem se tornar perigosos, ainda mais perto do clímax gigantesco e o retorno de Wesker(Shawn Roberts) que injeta o T-vírus em Alice novamente.

Afinal, precisa dela, já que o mal se tornou global.

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