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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Crítica - Capitão América 2: O Soldado Invernal



Revigorante, cheio de ação e um dos lançamentos mais seguros da Marvel Studios até agora.

Mais focado e menos megalomaníaco que o primeiro e ótimo primeiro filme(mas com alguns exageros), Capitão América 2 lembra os filmes dos anos 80 de espionagem.

A história mostra uma ameaça interna na S.H.I.E.L.D e que pode destruir tudo que Nick Fury(Samuel L.Jackson) e seus agentes lutaram para proteger por tanto tempo. 

Steve(Chris Evans)se adapta ao mundo que mudou bastante durante o meio século congelado. A primeira e mais importante engrenagem para a fícha cair é o reencontro com Peggy(Hayley Atwell) envelhecida e com sinais de demência.





Steve está mais a vontade ali que em Vingadores. Peggy foi seu primeiro amor e uma das primeiras incentivadoras do que definiu Steve como o homem certo a tomar o soro do super soldado.

Idealista, mas longe do patriotismo exacerbado de filmes como os de Michael Bay, o filme é cheio de outros contrastes e soube se valer muito bem dos efeitos especiais, indicados ao Oscar 2015. 

O filme ganha força com o co-protagonismo de Natasha Romanoff/Víuva Negra(Scarlett Johansson) cada vez mais espetacular como a agente russa. Bela, letal, carismática e a melhor companhia possível para essa aventura que rechaça os segredos mais inesperados da S.H.I.EL.D.

Verossímil, outro bom trabalho foi realizado com o Soldado Invernal/Buck(Sebastian Stan). Sem arrependimentos, sem sentimentos, a máquina criada pelos verdadeiros vilões do filme, a corja remanescente da Hidra, o personagem é frio e sombrio, extremamente ágil e habilidoso e funciona como uma boa ponte emocional para o Capitão, um trunfo característico do universo Marvel.

Cobie Smulders dá conta do recado, mais uma vez com a interpretação certa para a Agente Hill, outro braço direito de Fury. Jackson dispensa comentários. 

Outros reforços são Robert Redford numa presença canastra e saudosista dos já citados filmes de espionagem que marcaram época e Anthony Mackie como Falcão. O personagem é bem-humorado e as asas proteicas conferem um elemento humanista ao herói, tal qual o Homem de Ferro de Downey, Jr.





Fãs de Revenge, Emily faz uma ponta como agente da S.H.I.E.L.D. Lembrou ou não a mocinha vingativa da série?

O filme conquistou críticas muito positivas por manter humor ao mesmo tempo inserido numa trama mais adulta e obscura para o padrão Marvel. Ponto para a visão criativa dos diretores Anthony e Joe Russo. Aprovadíssimo o filme. Num easter-egg, marca dos filmes Marvel, o primeiro olhar para os gêmeos, Mercúrio e Feiticeira Escarlate, além de Ultron e toda sua cacetada tecnológica, os irmãos tem missão de desfacelar os Vingadores de dentro para fora.

Aumentam as expectativas para Capitão América 3: Guerra Civil, com previsão para 2016 e prometendo ser ainda melhor.

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