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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Anderson Freire conta sua trajetória de milagres e dificuldades


Anderson Freire / Foto: Internet

Extraído

“Ressuscita-me”, “Sou Humano” e “Raridade” carregam duas características em comum; a primeira é que elas são sucesso no segmento da música cristã e segundo que ambas são composições do artista Anderson Freire. Caçula de quatro irmãos, o compositor começou a se relacionar com Deus aos 9 anos, quando aceitou Jesus. Na infância vivenciou junto à sua família dificuldade financeira, por isso, deixaram a cidade de Monte Alegre e foram para Cachoeira do Itapemirim, onde com 16 anos começou a trabalhar em um estúdio de gravação. “Foi nessa época que comecei a aprender música. Interessei-me pela área da composição, e a compor jingles, o que me ajudou muito”.
Foi na infância também que Anderson, junto aos irmãos, tocava violão em casa ou nas igrejas. Esse período foi uma confirmação de Deus a respeito do seu ministério: “Sempre cresci olhando para os meus irmãos, e acredito que nesse tempo o Espírito Santo estava potencializando o nosso talento na área do louvor. Eu chegava a ficar ansioso para cantar ao lado deles”.
Mesmo já compondo e cantando, aos 25 anos recebeu uma promessa de Deus que mudou sua vida. “Enquanto trabalhava recebi uma promessa do Senhor em que eu seria compositor e que estaria em uma gravadora em um ano. E tudo isso aconteceu quando completei 26 anos de idade. Passei a compor e fui convidado pela gravadora a gravar um disco”.
Ministração do Anderson Freire na Lagoinha / Foto: Arquivo pessoal

Quando surgiu a oportunidade de gravar o disco solo, ele decidiu que gravaria primeiramente com os irmãos. “Decidi que gravaríamos juntos. A gravadora concordou e nos tornamos a banda Giom. Gravamos dois discos. Depois dos lançamentos, tive o prazer de ter o meu primeiro disco solo, ‘Identidade’”.
Enquanto produzia o CD “Identidade”, Anderson compôs músicas de muito sucesso como “Advogado Fiel”, “Ressuscita-me”, “Não é tarde” “Eu quero descer” e “Fidelidade” para grandes cantores gospel. “Compus essas canções para abençoar vários cantores, porque a composição é como se fosse uma chave para abrir as portas, e Deus abriu as portas para mim por meio delas”.
Anderson explica que suas músicas surgem da intimidade e dependência de Deus. “Minha história é baseada em um relacionamento com Deus. É com o resultado disso que componho”.
Além das composições de destaque, o cantor já recebeu pelos CD’s importantes certificados de venda dentro da indústria musical. O “Identidade” ganhou o “Disco de Platina Duplo” e o “Raridade” conquistou o “Disco de Diamante”. Além dos CDs, o DVD “Essência” recebeu o “Disco de Ouro”.
Dentre tantos sucessos, o CD “Raridade” também marcou a sua vida. “Uma vez me convidaram para ir a um presídio, mesmo não querendo, fui. Quando cheguei lá, Deus começou a transformar áreas da minha vida que não tinham sido tocadas. E a partir dali, o Senhor me deu a canção “Raridade”, para falar do valor da alma”.
Com uma carreira brilhante, Anderson carrega consigo muitos testemunhos mas, para ele, o melhor do seu trabalho é ver as pessoas salvas: “Canto para todo mundo, porque nunca sei como está o coração de alguém, mesmo dentro da igreja. E para mim não existe testemunho maior que a salvação de alguém”.
O compositor é casado com Raquel Franco e pai de Gustavo de cinco anos. “Tenho a mulher mais linda de toda a história e um filho maravilhoso”. Além de ser grato por sua família, Anderson testemunha a fidelidade de Deus quando se tornou pai. “Tinha dificuldade para gerar filho, e Deus não mudou o cenário, Ele mudou a minha vida, porque continuo com dificuldades, mas Deus me deu um filho. Tenho um milagre para contar e a melhor coisa é exatamente essa. Deus não é Deus por que me deu um filho, mas por que Ele é Deus em minha vida”.
Anderson com sua esposa Raquel e seu filho Gustavo / Foto: Arquivo pessoal

Em meio a tanto crescimento, ele mede o alcance das suas músicas, mas acredita que Deus está fazendo algo: “Não preciso ver o que Deus está fazendo no mundo por meio das minhas canções, só preciso acreditar na história e crer que Ele está agindo”.
Mesmo com o reconhecimento, decidiu manter a consciência de que a glória só pertence a Deus. “Deus não fez ninguém para assumir o primeiro lugar. Toda vez que o ser humano sente a sensação de estar no primeiro lugar, ele vai para o terceiro, para o quarto. Então, mantenho os pés no chão e sempre agradeço a Deus, pois não sou eu quem faço, é Ele quem faz. É a Graça do Senhor que me sustenta. Estou aproveitando tudo o que está acontecendo como uma oportunidade de anunciar o amor de Deus”.

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