Limitless se ancora no humor e no mistério para fugir do procedural comum.
Se o episódio em partes mostrou-se menos redondo que os anteriores, isso ainda está longe de classificá-lo como um capítulo ruim.
A caçada da semana a um chinês com pé na bandidagem e um cientista serve de pano de fundo proposital para panoramas mais interessantes como a relação de amizade e confiança que cresce entre Brian e Rebecca e o mistério que elenca a presença de Brian no FBI como olhos e ouvidos do senador Eddie Morra.
Com um novo 'samango' em seu encalço fora Mike e Ike, vivido pelo soturno Colin Salmon, Brian terá a lealdade testada quando mais uma vez mesmo que em oculto, Eddie o lembre que ele é sua presa.
Sands aciona alguém para mexer nas medicações do pai de Brian, um sinal mais do que claro de 'estamos de olho em você'. A até então obscura intenção de Morra ao conceder a Brian doses regulares do antídoto para o NZT é o mistério em pauta.
O caso do China também inaugura a primeira missão oficial de Finch como agente registrado do FBI Rebecca lhe incentiva e entrega mais motivações para buscar os responsáveis pela droga NZT.
É um choque que ocorrerá em algum momento com Brian como infiltrado da organização de Morra no FBI.
Mesmo em tom mais sério do que os episódios anteriores, o humor deu suas caras em novas conversas de Brian com si mesmo no estilo consciência anjo e demônio. Isso destaca a série de ser apenas mais um novo procedural como 'Criminal Minds' e a família 'CSI'. Que continue assim.
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