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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

The Flash - 1x02 Fastest Man's Alive


Sim, depois de apenas dois episódios o consenso é claro. Flash é muito legal.

Ação explosiva, boa narrativa, ótimos efeitos especiais. Mundialmente a série do velocista conquistou o público e não é para menos.

Ainda em seu segundo episódio, 'The Flash' entrega ao público dinâmica, desenvolvimento e conexões satisfatórias que muitas séries veteranas levaram diversos episódios para construir. Outra série que entregou algo parecido no segundo capítulo foi 'Limitless', talvez desde 'Gossip Girl' e 'The O.C' e 'Arrow', um segundo capítulo não me empolgava tanto.

Em comparação com Arrow por exemplo a crítica expôs que Flash por exemplo teve uma confiança mais acelerada do que a série do arqueiro.

Até quando carrega na parte nerd, física e química da coisa, Flash traz um didatismo mais acessível que 'Agents of Shield' por exemplo.

A série é mais clara que Arrow que tem um protagonista e atmosfera mais sombrias, mas não engane-se achando que a série de Barry é um programa tolo. A série tem uma leveza maior que Arrow, mas a diferença entre série clara e escura vem mais pela fotografia condizente e não equivalendo em qualidade.






Outro elemento primordial em Arrow, o artifício do flashback aqui se como construção do personagem e seus objetivos, ao contrário do programa do vigilante noturno onde cada temporada se atrela de forma substancial a um incidente do passado.

Grant é franzino casando com o poder e vulnerabilidade de Barry ao mesmo tempo, enquanto Stephen Amell exala a força bruta extrema e letal para seu Oliver Queen. Mas a escalação dos dois são os maiores acertos da produção. Resumindo, Arrow é ótima ao seu modo e Flash ao seu.

Pois bem...a vida do velocista não é fácil, há uma paixão crescente pela melhor amiga Iris. Um conflito por esconder o relacionamento com o parceiro do pai. A promessa de não contar a Iris sua habilidade e a resistencia do chefe Joe em acreditar no potencial do filho postiço, ainda que para protegê-lo.

Isso leva a uma crise de capacidade, um passo natural na clássica jornada do herói, vista tantas vezes na construção de narrativas de protagonistas como Luke Skywalker em Star Wars e Jack Shepperd em Lost.

Mesmo com seu pai preso, Joe foi um pai para Barry e ele duvidar dele, o faz duvidar de si mesmo.
Para deter o vilão da semana com uma capacidade de se replicar, as duas tramas centrais são trabalhadas: a primeira é a ciência de que há outros meta-humanos em Central City, potencialmente mais habilidosos que Barry, a segunda é a que sob a imagem de mentor o doutor Harrison é bem mais obscuro do que se imagina.

O que dizer de Grant Gustin e do ator mirim dos flashbacks? Barry é um personagem cheio de emoções e na maior filosofia Batman tem em seu intelecto a maior arma. Seja como forense da polícia ou como super-heroi o personagem tem carisma. O carisma que bate com a série, desmentindo a desconfiança de céticos como eu[na capacidade de Gustin de liderar uma série solo].

Depois que Danton, o vilão cheio das cópias tenta matar Stagg, o cientista que roubou sua pesquisa. Caitlin passa a confiar mais em Barry e o incentivar a fazer a coisa certa. Cisco é outra figura boa como alívio cômico apesar das nomeações de vilão dita por ele terem sido sofríveis. Multiplex para mim é uma rede de cinemas e Multi-clone também foi um nome fraco.

Com o apoio de Joe, Barry vence a dúvida que cresce dentro de si e derrota Danton ao identificar quem é o verdadeiro. Ele tenta apenas capturar o bandido, mas o cretino tenta ser traiçoeiro e cai do prédio.

Da resolução do caso se sobressai a cooperação entre Joe e Barry, apesar de não serem pai e filho verdadeiros, esse é o vínculo que existe entre os dois. E agora o pai postiço vai ajudar a libertar o pai biológico do herói. Sim, Barry Allen já é um heroi em seu segundo episódio.

Mais uma vez, Harrison rouba o final do programa colocando um suposto interesse em Barry como gatilho para matar Stagg por exemplo[um cientista aproveitador e rico conhece o outro]. É cedo para especular, mas nota-se que o personagem é daqueles que filosofa e esconde a verdadeira face sombria. Ao meu ver, Harrison quer o poder de Barry e para isso precisa tê-lo por perto.

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