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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Scream Queens - 1x04 Haunted House



A história fica mais sólida e o texto mais afiado.

Se o episódio manteve o ritmo dos demais já exibidos e as risadas foram constantes, Scream Queens também fez um capítulo mais seguro onde os principais enredos foram em volta de sua mitologia e no deboche a geração jovem sobretudo norte-americana pós anos 90.

O bom de toda a sátira que os roteiristas vem entregando cabe totalmente dentro do universo em primeira vista exgaerado, mas auto-sustentado dentro da proposta do seriado.

A paródia vem fácil, de forma escancarada com Chanel fazendo-se de defensora dos freaks país afora. Em primeiro momento lembrou o discurso quero-fama de sua personagem em Pânico 4 e numa abordagem mais textual brincou com diversos paralelos de reality-shows americanos, pincelando uma geração fútil, desmiolada e caça-ícones.

Fazer com que a série exagere conscientemente fazendo piada de si mesma e ao mesmo tempo entregar frescor, acidez e inteligência é bem difícil. Essa talvez seja a principal semelhança que podemos destacar entre Scream Queens e a finada Glee. Glee teve todo um timing debochado e afiado só dela.















A cutucada com viés na crítica social veio também no discurso de Chad sobre os jovens de hoje em dia terem as coisas na vida de forma mais fácil, sem ter que conquistar de fato suas realizações. Colocar um dos personagens mais desmiolados e ascendentemente populares para dizer a cena com certeza não foi a toa.

Passado esses destaques textuais, vamos a review de fato. Antologia ou não, Scream Queens está desenvolvendo seus plots e como suspeitamos, o bebê pode ser Grace ou pelo menos é o que a loirinha pensa ou estamos sendo levados a pensar.

Numa divertida cena em que ela e Pete vestidos de Kate Hudson e McCounaghey conversam com uma antiga Kappa sobre a fatídica noite, mais desse chumbo necessário para a trama se galgar é plantado.

Munsch sai fácil da lista de Red Devils e a resposta é obvia como a própria reitora explica para Gigi. Zayday, da ótima Keke Palmer conta com o apoio das demais candidatas para montar uma chapa em oposição a presidência de Chanel.

Para quem acreditou que a personagem de Emma Roberts só seria esnobismo e irritante ao extremo, a patricinha ganhou mais contornos, principalmente nas cenas que dividiu com Lea Michele. Pena que Hester( e a pena é só para Chanel) só quer o lugar da queen bee.

Chanel number six esteve literalmente possuída nas cenas com Chad discursando sobre cadáveres, ascenção social e correria de assassino. Lea está ótima desde a primeira aparição na série, mas não é exatamente surpresa a forma como a personagem vem se expandindo, a surpresa é mesmo ver como o talento de Lea faz Hester em toda sua bizarrice ser crível.

Depois de colocar Denise Hemphill em seu lugar já que foi uma candidata frustrada da Kappa, Zayday prepara uma noite de espanto numa casa abandonada do bairro. E Chanel está certa, como o assassino recusará o convite em letras garrafais que o evento lhe traz? Será que a amiga de Grace empacotou?

Considerações finais:

White Mammy(Mucama Branca) de cabelo solto em flashback na Kappa, roubando cena. 'Tenho na cozinha o necessário para fazer linguiça com ela. Posso vender segunda na feira ou dar de comida para essas garotas'.

Jamie Lee Curtis maravilhosa.

O ótimo discurso anti-misógino de Chanel e o apoio das Minions a presidente após esbarrar em dois figurantes machistas. Dá-lhe espancamento.

Coney - sem cabeça e Chanel number 2 também fizeram uma ponta.

Está eliminada a hipótese de Grace ser o bebê?

O assustador pensamente coletivo lembrado de forma pontual na aula de cinema. Crianças em filmes de terror são apavorantes.

Oliver Hudson é irmão mais velho da atriz Kate Hudson. Já Billie Lourd, a Chanel nº3 é filha da eterna Princesa Leia de Star Wars.

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