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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Trama de 'Os Dez Mandamentos' caminha ao possível desgaste do super-aproveitamento


Os méritos da novela 'Os Dez Mandamentos' são históricos e isso é um fato. A novela enfrentou de forma combativa a concorrência, abriu recordes históricos, galgando o nome dos realizadores e elenco de forma inédita na teledramaturgia brasileira.

Porém os louros caminham a um possível desgaste. A trama de 150 capítulos iniciais, ganhou mais 20 capítulos iniciais incomodando até o espectador mais leigo com recapitulações excessivas.

A sequencia Josué e a Terra Prometida entrou em pré-produção com estreia prevista, mas adiada pela decisão de estender em mais 50 capítulos, a trama de Moisés(Guilherme Winter) numa espécie de segunda temporada que atenderia a diversos elemeneots: a conclusão da história do líder do povo hebreu de forma mais completa, ligar de forma mais coesa a sequência de 2016, além de segurar a audiencia garantida.

No entanto, o caminho pode ser direto ao desgaste da história e culminar no interesse do público. Numa extensa surpresa de marketing, a emissora revelou que em fevereiro a história chega aos cinemas editada com cenas inéditas.

Mas qual o propósito além de retorno financeiro? Não é uma análise ingênua ou essencialmente partidária, porém mostra que esse aproveitamento multi-mídia da novela bíblica da Record alcança outro patamar?

OK. Mas o público tem a audiencia nas mãos, não é a emissora. Esse é o risco do super-aproveitamento que a Record precisa avaliar com o buzz conquistado por 'Os Dez Mandamentos', o famoso ditado de manter os pés no chão.

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