Primeiras impressões - White Collar

Uma série arrojada, cretina e inteligente trabalhada sobre a ideia do filme Prenda-me se for capaz, com Leonardo DiCaprio e Tom Hanks, porém na série, as trapaças de um ex-bandido do colarinho branco(fraudes e desfalques nos cofres públicos) tem um novo tom ao mesmo bandido formar uma dupla com um agente do FBI, para pegar outros bandidões barra-pesada do mundo dos estelionatários.
Logo, somos apresentados  a Neal Caffrey(Matt Bommer) um criminoso linha A nos chamados crimes de colarinho branco como empresas-laranja e desvio direto de money para contas na Suíça,preso, após uma série de falcatruas, prestes a terminar a pena de quatro anos de reclusão numa penitenciária, Neal arruma um jeito de escapar. Tudo para tentar encontrar a ex-namorada Kate, porém tudo que ele encontra é um apartamento vazio e o mesmo detetive que o prendeu três anos atrás, o prende novamente.

Mas Neal é inteligentíssimo além do estilo galã acoplado e sugere uma parceria com Peter Burke para desbaratar os crimes e falcatruas, com o pressuposto seguro de que Neal seja monitorado em tempo integral. O primeiro caso dos dois é trabalhar para juntos localizarem um meliante, chamado de Holandês Voador, já que sua principal característica é a de desaparecer como um fantasma, sem deixar rastros. Engenhoso, o Holandês fabricou uma nova técnica para clonar dólares e partindo desta descoberta, Neal e Peter partem para a captura do bandido, já que Neal descobre quem é o Holandês. O elenco da série é bem bacana e mescla desconhecidos com caras recorrentes da Fox e da ABC Studios, como Hilarie Burton, a Peyton de One Tree Hill e Marsha Thomason, a Naomi de Lost.

Tim deKay e Matt Bommer entregam suas interpretações de bandeja para o público e constroem a parceria irremediável, do policial e do bandido. E até a esposa carismática de Peter, Elizabeth, na jogada. Uma série bem estruturada e que foi muito bem na sua estreia na midseason de 2009 e atualmente segura a audiência em plena quarta temporada. Não é para qualquer um, ter o apoio da população sendo um bandido altamente periculoso, mas se até o Dexter ganhou fã-clube.