Entrando fundo na anatomia de Addison.
A trama quase secreta da série da ruivona continua com seus personagens e a própria médica oriunda de Grey's Anatomy dividida entre o desprazer de não poder ser mãe com o alívio por acreditar que o bebê poderia nascer com duas cabeças. Por mais que a última opção seja cruel de tão funesta.
Depois ela só falta babar com o shirtless de um garotão indo para o surfe, tipo o recepcionista da clínica. Derek diagnostica que Ava está com uma hemorragia oriunda de uma das cirurgias que ela foi submetida nas últimas semanas.
E a cura para o sangramento e o possível retorno das lembranças da desmemoriada podem vir a tona com o procedimento. Enquanto isso, Bailey e Meredith identificam que Susan está com um problema bem mais sério do que soluços matinais.
Addison começa a sentir o peso de ser protagonista ou melhor...a dor. No seu reencontro com o bonitão do elevador, ela acaba seduzida a se consultar com o enigmático doutor que ignora os olhares 42 de Addison e a espeta com várias agulhas de acupuntura.
E não é que Addison consegue um caso em um suposto recesso em Los Angeles? Ela guia o caso de uma mãe de aluguel enquanto que Pete e Violet ironizam seus próprios ofícios: terapeuta e psiquiatra ocupacionais.
Amy Brenneman entrega a cena e levanta a bandeira do feminismo já conhecido das personagens de Shonda Rhimes ao dizer que sua profissão tornou-se relevante por ter se apaixonado por um bundão com tendência a urinar após tossir e que pra completar ainda era casado. Desabafo, um episódio de desabafos.
Ava fala três idiomas diferentes na mesa de cirurgia, mas continua na estaca zero em relação sua memória. Addison assume o controle e seu lado de cirurgiã neonatal brilhante que conhecemos e dá uma prensa nos pais de aluguel do bebê. George pede conselhos matrimoniais a Bailey e Richard se envolve no caso de Susan, por mais que seja mesmo após a morte de Ellis, o eterno rival de Thatcher.
A experiência na vida a dois é recrutada pela segunda vez, desta vez por Burke, mas ele também não consegue arrancar nenhuma informação da baixinha. Ainda na ensolarada Los Angeles, Addison mostra sua vulnerabilidade mais uma vez e Cooper é confrontado por Violet e Naomi a namorar mulheres da sua idade e largar os casos com prostitutas e vagabas pela internet.
Addison e Pete não resistem a atração mútua e se beijam. Tudo para lembrar a brilhante cirurgiã que ela está bem longe de estar acabada.
Fofo ver Meredith e o pai se reaproximando após anos separados, só espero que a madrasta redimida, a adorável Susan sobreviva a crise do soluço infinito. Yang, desesperada com o casamento que se aproxima pergunta a Callie se o casamento é só um dia.
E como as histórias individuais de cada um dos personagens conseguem ser tocantes e interessantes, numa série muito mais direta e complexa sobre maturidade.
Naomi esconde a química entre ela e Dell, o recepcionista surfista e adia o encontro dos dois mas mal olha nos olhos do lolito tamanho o te.... Mais a melhor interpretação fica com Violet, como ser uma terapeuta estabilizada com a própria vida amorosa em cacos? Taye Diggs também dá conta do recado.
A vida de Susan fica nas mãos de Richard que precisa operá-la às pressas. Burke grita com a mãe que levanta a dúvida para o cardio cirurgião. Casar-se com Cristina é a resposta? Izzie não concorda que George vá para o Mercy West e para mostrar que ele também não está nenhum pouco disposto a ir, ele a beija no elevador. Pensei que estávamos livres deste romance que estragou uma doce amizade.
Visivelmente abalada, Meredith conta ao pai que infelizmente Susan não resistiu a cirurgia. E a mocinha ainda leva um tapa como se fosse responsável pela morte da madrasta sob a vista de Bailey, Richard e Derek. Addison retorna ao Seattle Grace Hospital com uma nova atitude. E ela não ficará com Meredith e companhia por muito tempo. O que você faria se pudesse simplesmente recomeçar do zero?
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