Já passou da hora de acabar.
É inevitável e triste esse sentimento após mais um episódio centrado em Sue Sylvester e a constatação de que teremos 'mais do mesmo'.
É temporada final, com número menor de episódios, uma premissa de frescor que se manteve por três episódios. OK, temos um grupo de novatos carismáticos e outras pontas para serem amarradas.
Mas verdade que com o duplo Hurtlocker começaram os exageros da personagem mais non-sense e uma das mais amadas de Glee e com isso a inclinação entre bom e mediano. Além das previsibilidades.(Klaine, eu te odeio). Mas chega, até o plot do esquilo médico foi mais digerível que esse.
Qual o propósito de colocar Sue em mais uma batalha de extremos com Will a essa altura do campeonato? Não faz sentido e diz em nossa cara de expectadores que não tem mais nada de história para ser contada com excelência.
Isso quando a excelência de Glee está em sua simplicidade, na poesia e loucura do que ela faz fácil por sua essência. Por isso daqui a três episódios quando Glee estiver finalizada, eu vou me ater a duas verdades que todo fã de verdade vai entender e sentir o mesmo.
Primeiro, com todos os altos e baixos, pra alguns mais altos do que baixos e vice-versa, essa sexta temporada está diversas casas decimais da anterior. Segunda verdade: não será essa temporada que definirá o que sentimos em relação ao que a série nos proporcionou. A primeira temporada foi a melhor e é por ela que mantive a lealdade a Glee.
Em outro contraponto, as músicas não foram afetadas em termo de seleção do set list, mas quando nos deparamos com um episódio sem emoção como esse nada impulsiona.
De uma hora para outra, a Dalton é incediada, como se não enxergassemos a premissa de eliminar a concorrência dos roteiristas para o New Directions.
Rachel também desaponta num patamar semelhante ao de Sue, seis temporadas sendo engolida em algum momento pelo próprio ego. Glee pode ser sim amadurecida e continuar louca, mas parece que é difícil quando show-runners se preocupam mais com fandoms e repetições, em vez da evolução sutil dos personagens.
O retorno da mãe de Sue veio e foi legal, mas diante da ideia de que agora Sue vai cuidar do Vocal Adrenaline é mais uma saída cuspida do roteiro. Quero acreditar num final a altura do que sentimos e não do que é implantada pela visão maçante-RyanMurphenesca do time de script.
Posso ter pegado pesado, mas como Camila Barbieri disse, os fãs não merecem isso. Concordo, então se o episódio pediu para ser bombardeado, vamos fazer isso.
P.S: Sem paciência para os discursos incentivadores de Will. Para Will coreógrafo menos ainda.
P.S: Klaine, eu te odeio²
P.S: Em meio a várias saídas preguiçosas, Becky sambante.
P.S: Vocal Adrenaline e o líder da vez, Clint com menos carisma que o elenco daquele High School brasileiro.
P.S: Joe voltou, só pra falar que Sue arrancou seus dreads. E Klaine, eu te odeio mais um pouco.
P.S: Avulso, assim é o interesse andrógena de Spencer.
Músicas no episódio:
“Rather Be” – Clean Bandit feat. Jess Glynne: New Directions
“The Trolley Song” – Judy Garland: Sue Sylvester and Doris Sylvester
“Far from Over” – Frank Stallone: Clint and Vocal Adrenaline
“The Final Countdown” - Europe: Sue Sylvester and Will Schuester
“Rise” – Original composition: New Directions
Nenhum comentário:
Postar um comentário