Extraído
20 de março de 2015. Esse dia ficará marcado como o final de uma série que, de forma ou de outra, ficará na memória de muitas pessoas. Glee foi um sucesso logo de cara, com sua narrativa que envolvia desde problemas corriqueiros da adolescência até temas mais complexos como religião, sexualidade, gravidez e até suicídio. Não foram poucos os momentos tensos da série, alguns que nos aproximaram ainda mais desse “espírito” de Glee e outros que, pelo contrário, quase nos fizeram correr. Ao longo das seis temporadas, muitos foram deixando a série de lado, mas não há como apagar as boas lembranças e os momentos mais emocionantes pelos quais os personagens passaram. Pensando nisso, listamos 15 dos episódios favoritos da equipe dos Apaixonados por séries. Vamos conferir?
Sectionals (1×13)
A primeira competição oficial a gente nunca esquece. Aliás, as competições em Gleesempre foram um dos melhores pontos da série (tanto que vocês verão outras tantas abaixo). Sectionals tem o primeiro grande momento de Rachel, que interpreta Don’t Rain On My Parade de sua amada Barbra Streisand. Além disso, ainda tivemos os primeiros indícios de que Brittana viria acontecer, revelações sobre a gravidez de Quinn e o primeiro beijo entre Will e Emma.
Hell-O (1×14)
Já perdi as contas de quantas vezes já vi esse episódio, tamanho é meu amor por ele.Hell-O tem o melhor de Glee: picuinhas entre os personagens (Brittana tentando separarFinchel), músicas incríveis, quotes sensacionais (a famosa frase da Brittany sobre os golfinhos serem tubarões gays) e o rei dessa série, Jesse St James. Sem falar da presença da linda Idina Menzel como Shelby, senhora mãe da Rachel. Enfim, ainda não encontrei uma falha nesse 1×14.
Journey To Regionals (1×22)
Junto com Hell-O, esse é meu episódio preferido da primeira temporada. Tem fortes emoções de todas as maneiras possíveis, desde o nascimento do neném de Quinn (que pesado, né gente?) até as performances incríveis das Regionals. Nessa época, o Vocal Adrenaline ainda representava uma ameaça de qualidade, com Jesse arrasando emBohemian Rhapsody. Mas o New Directions não ficou muito para trás, com a consagradaDon’t Stop Believin principalmente.
Furt (2×08)
Quando Glee ainda fazia episódios bons e minimamente coerentes, tivemos um dos momentos mais bacanas da série: o casamento de Burt (pai do Kurt) e Carole (mãe deFinn). A festividade uniu todo o glee club cantando duas músicas de Bruno Mars (“Marry You” e “Just the Way You Are”)que combinam perfeitamente com o clima feliz. Além disso, a trama do bullying homofóbico de Karofsky contra Kurt chega ao fim.
Blame It On The Alcohol (2×14)
Os temas polêmicos da adolescência sempre foram uma “paixão” enlouquecida dos roteiristas. E como toda história juvenil, não poderia faltar discussões sobre álcool. Mas certamente nenhuma delas abordou esse tema com tanto jogo de cintura e humor. Foi um dos episódios mais divertidos da série, com a apresentação de Tik Tok (hilária!) e a festa no porão da casa de Rachel. Quem teve seu momento “shame on you” foi o Mr Schuester. Bons tempos.
Prom Queen (2×20)
Esse episódio foi tão lindo e emocionante, que fica até difícil falar dele em um só parágrafo, dá vontade de escrever uma review inteira! Alguns destaques: o Blaine se declarando ao Kurt e fazendo companhia no baile, a Rachel cantando “Jars of Hearts” lindamente para o Finn e, é claro, o Kurt eleito Rainha do Baile. Apesar da humilhação, ele teve coragem de enfrentar os preconceituosos do colégio, subir no palco, ser coroado e ainda soltar um: “Eat your heart out, Kate Middleton!”. Foi de tirar o fôlego!
Funeral (2X21)
Numa época em que o fim do triângulo amoroso Quinn-Rachel-Finn e o retorno de Jesse agitavam os corações dos shippers da série, foi a perda da irmã de Sue que tornouFuneral um episódio inesquecível. Ali descobrimos muito mais da história de Sue, especialmente que ela tinha um coração capaz de ser compreensível, de amar, de cuidar. O episódio teve uma delicadeza enorme em tratar a dor de Sue, uma sensibilidade capaz de me fazer chorar apenas com as lembranças do episódio.
New York (2×22)
Ainda enxugando as lágrimas de Funeral, viajamos para a colorida e bem representada NYC. Como não lembrar de uma participação de Patti Lupone? Tirando a decepção pela perda das Nationals, tudo me agradou. O clima gostoso entre os personagens, o flerte de Finn e Rachel, um pouco mais do começo de Brittana, Vocal Adrenaline ganhando segundo lugar. A primeira de NY em Glee foi inesquecível.
Nationals (3×21)
Foram três ótimas temporadas até o momento mais esperado por aquela geração doGlee club. Finalmente foram contemplados com o troféu de campeões das Nacionais. Como um bônus bastante agradável, tivemos a participação mais que especial de Jesse St James e Lindsay Lohan!. O episódio ainda tem uma das melhores cenas de toda a série, se não for a melhor. Nada vai apagar o pessoal sendo recebido com festa na escola, depois de tanta incompreensão e bullying.
Goodbye (3×22)
A emoção não parou na comemoração das Nationals. Era mais que compreensível, vindo de um episódio chamado Goodbye. Ele consegue ser ainda mais comovente, com homenagem de Mr Schue a seus alunos, Burt mostrando mais uma vez o ótimo pai que é e todos decidindo a próprio futuro. Cada um tenta lidar com suas inseguranças e deixar o passado para trás. Mas nenhum adeus doeu mais que o de Finchel. E reassistir a cena final tornou-se ainda mais doloroso.
The New Rachel (4×01)
O episódio promete muito, pena que as temporadas seguintes não cumprem. VimosRachel chegando à Nova York e a NYADA e enfrentando a realidade. Ela não é a estrela da escola, mas somente mais uma entre tantos talentos e precisa ralar muito se quiser alcançar seus sonhos. É aqui que percebemos que as tramas de Ohio já não nos fazem tão feliz quanto antigamente. Temos também as ótimas participações especiais de Kate Hudson (que não dá trégua para Rachel) e Whoopi Goldberg.
The Quarterback (5×03)
Acho que não preciso dizer nada, né? Nó na garganta só de lembrar desse episódio.
100 (5×12)
Chegar aos 100 episódios não é fácil. Ainda mais quando a série tentava voltar ao sucesso que era antes. Na época, juntar a velha guarda do New Directions e os novatos parecia sempre um tanto forçado. Mas esse episódio conseguiu reunir a essência deGlee com a volta de ótimas músicas como Raise Your Glass, Defying Gravity e Toxic, além de novidades como Happy. 100 também marcou o breve retorno de April e Holly.
Opening Night (5×17)
Rachel Berry esperou a vida inteira por sua chance na Broadway. Na noite em que finalmente seu sonho se tornaria uma realidade, ela quase se deixou derrubar pela insegurança. A ajuda dos amigos foi fundamental, provando mais uma vez que essa série é fundamentada na amizade. No fim, ela nos emocionou com sua realização e talento, sendo uma rainha em Funny Girl. Infelizmente a sequência de episódios foi uma decepção imensa, mas essa conversa a gente deixa pra outra ocasião.
We Built This Glee Club (6×11)
A sexta temporada tinha a grande responsabilidade de fechar esse ciclo, contornando os problemas deixados pelas duas temporadas anteriores e dando o adeus com dignidade para os fãs. Em geral, podemos dizer que foi melhor do que o esperado, e esse episódio demonstra muito bem isso. Os novatos da vez são brilhantes, talentosos e teriam um belo futuro se tivessem chegado antes. Com sua primeira seletiva, enfrentaram o Vocal Adrenaline e venceram com maestria e justiça. Além disso, ainda foi um aquecimento para a series finale.
Menção honrosa: os episódios tributo foram quase todos marcantes e trouxeram versões de artistas consagrados e queridos pelo público. Destaque para Britney (2.02) eBritney 2.0 (4×02), Michael (3×11) e The Power Of Madonna (1×15). Não poderíamos esquecer o Piloto (1×01) também.
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