Total de visualizações de página

sábado, 9 de abril de 2016

Primeiras Impressões - Fuller House



Três é Demais está de volta.

Com o saudosismo conveniente e a emoção adequada, a clássica série dos anos 80/90 retorna a telinha ou melhor Netflix trazendo uma nova geração dos Tanner de São Francisco.

É impossível não se emocionar com a casa cheia[trocadilho com o título original em inglês] Tio Jesse[John Stamos] e Becky[Lori Loughlin], Tio Joey[Dave Coulier], o paizão Danny[Bob Saget] e suas meninas crescidas.

Porque nesse universo atual de comédias vulgares e que fazem apenas apologias, incrível é ainda existir espaço para Fuller House. Que saudade de ver a série nas tardinhas pelo SBT.





A série original Full House de 1987 foi uma sitcom marcante pelos laços de família, pelas lições que as crianças aprendiam. 29 anos depois com os avanços da tecnologia e elementos que condizem sim com uma avalanche de impactos culturais, o novo programa tem graça e nostalgia, além de espaço para aberturas mais polêmicas e atuais como a política norte-americana e Game of Thrones.

Por motivos pessoais as únicas integrantes do eixo original que não deram o ar da grça foram as gêmea Olsen que deslancharam após os anos de Full House. A carismática Michelle faz falta, mas D.J[Candace Cameron Bure] e Stephanie[Jodie Sweetin] seguram o tranco.

A primeira, a filha mais velha é uma mãe de três crianças Tommy[interpretado por bebês gêmeos], o intelectual Max e o rebelde Jackson enquanto concilia a maternidade com o trabalho como veterinária. A liberal irmã do meio Steph logo se vê novamente ligada ás raízes familiares e decide continuar na cidade ajudando a irmã.



















Claro que a entrona preferida de todos, Kimmy Gibler[Andrea Barber] está de volta e com um espaço non-sense que só ela poderia ter.

Por mais que Kimmy pareça ter parado no tempo, ela é agora também mãe de uma adolescente Ramona e tem um ex-marido também non-sense[Juan Pablo di Pace está ótimo como o hermano Fernando]. Kimmy rouba a cena morando dessa vez de fato na casa dos Tanner.

Muita gente se posicionou de forma negativa contra a série reclamando de coisas como estrutura, identidade e narrativa, coisas que não eram exigidas nem da série original, exigindo uma complexidade e dinamica que não cabem ao programa portanto parafraseando o que a Natália Bridi do Omelete disse: o bom da programação do Netflix é que ela não se impõe, só assiste quem quer.

Encarei Fuller House como um divertimento saudosista e novo, pois é isso que o programa é ao mesmo tempo, tem os personagens originais em vários momentos, mas apresenta novos contextos, conflitos para serem solucionados nos próprios episódios e outros para tomar mais tempo como é nas famílias de carne e osso, piadinhas mais adultas, outras mais leves e romance.

Que venha a segunda temporada desse novo clã. Os 13 episódios iniciais estão disponíveis com exclusividade pelo Netflix que assumiu o desafio de fazer um retorno da família Tanner.

Vale lembrar que a série original foi cancelada sem ter um final adequado, por isso Fuller House é tão especial.

Brincadeiras a parte como catucadas nas Olsen[tem uma cena em que comentam o alto valor das roupas das grifes das duas, um trote usando um bordão da personagem e uma cena no piloto onde todos encaram a câmera de forma proposital], fica o caminho aberto para Michelle aparecer em algum momento.

O autor Jeff Frankilin não descartou a personagem. Seja para ser interpretada por Mary-Kate e Ashley ou não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário