Total de visualizações de página

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Que os Jogos Vorazes comecem


Terminei de ler o livro Jogos Vorazes e o que li me deixou altamente perturbado, o livro é tão emocionante, tão bem estruturado que é mais convincente que muito reality show por aí. Esse é o ponto de partida da história, uma sátira interna e direta as mídias sociais e no mote do controle absoluto do governo, até o moralismo patriota norte-americano é cutucado. Em Jogos Vorazes, o mundo não é mais como conhecemos e sim um continente único, dejetos de uma antiga América do Norte, o condado chama-se Panem e comporta 13 distritos.

Todo ano cada distrito deve oferecer um casal de tributos, uma menina e um menino para lutar até a morte na ferina e acirrada competição Jogos Vorazes tele-transmitida para toda Panem. O jogo é altamente manipulado pelos seus idealizadores, como que uma ameaça velada e constante do que a Capital representa em termos de governo.

A heroína Katniss, é ousada e transborda emoção ao se oferecer como tributo no lugar da irmã,Prim. Junto a Peeta, o outro tributo do Distrito 12, ela descobrirá que mais intensos que os jogos propriamente ditos, são os acontecimentos paralelos da competição. Romance, suspense, aventura de deixar você pensando.
O governo já não faz isso? Já não somos controlados e catalogados pelas metrópoles?

Reality shows fingem ser espetáculos de entretenimento, mas e se forem espetáculos de persuasão?
Suzane Collins planta esta dúvida com sua maravilhosa saga que ficou mais de 100 semanas na lista de mais vendidos e fez bonito também no cinema. Tudo do ponto de vista de uma heroína adolescente, esperta e astuta para se defender, mas ainda mais interessada em desbaratar toda uma trama de conspiração. Sorte a Katniss e que os Jogos Vorazes comecem.

Um comentário: