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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Olimpíadas ou VMA? - Um passeio pelos Jogos de Londres 2012

Panorâmica da abertura

Sarah Menezes e Arthur Zanetti: dupla que foi ouro

Vôlei: confiantes e desacreditadas demais

Phelps e Bolt foram as sensações dos Jogos de Londres 2012
Assistimos em duas semanas e meia de tudo um pouco nos jogos olímpicos de Londres, até atletas "mijões" querendo ir dos jogos direto para um reality da MTV. Vimos o Brasil confiante em uma medalha de ouro no futebol que não rolou, uma confiante seleção masculina de vôlei perder o ouro nos momentos finais, o fenômeno das piscinas Michael Phelps que sozinho já é recordista olímpico. Teve um cara fantástico da Jamaica, Usain Bolt, que junto ao Phelps foi considerado a maior figura dessas edições.

Esquiva Falcão: talentoso e primeiro brasileiro a chegar na final olímpica de boxe
Os dois trocaram elogios e Michael encerrou sua carreira com mais de 20 medalhas. O primeiro ouro brasileiro na olimpíada foi com a lutadora Sarah Menezes no judô na categoria de 18 kg. Esquiva Falcão foi o primeiro brasileiro a chegar numa final olímpica de boxe na categoria 75 kg e ficou com uma prata com sabor de incoerência, mas valeu por fazer o principal: representar sua nação.

Thiago Pereira foi prata nos 400m medley
As meninas do vôlei também arrasaram, desacreditadas, contudo reconhecidas após o ouro. Teve bronze de Cielo e prata de Thiago Pereira nos 400m medley e 50m respectivamente. A alegria do algoz de César, o francês Florent Manaudou tem que ser compreendida. Um ditado diz: Bobeou não leu, perdeu.


Porém vou comentar a abertura fatídica, a primeira palavra que vem a minha cabeça é carambolas não-literais, pra que um país tão rico culturalmente como a Inglaterra ou em nível high top,a Grã-Bretanha precisou forçar tanto a barra naquela abertura? Alguém lembra do lirismo de Pequim 2008? Da majestosa Atenas em 2004?


Não vou desmerecer as Spice Girls no encerramento, por que como foi um grande marco nos anos 90, tem um desconto e ainda remete ao fluxo natural inglês de ícone, agora pegar um ou dois atores com a impressão de serem recém-saídos de Malhação Londres e colocar um diálogo porco a la Seinfield é um pouco brando demais para uma nação dessa proporção e já veterana em sediar os jogos. E mesmo com uma premissa incrível e estádios maravilhosos, Londres 2012 demorou para engrenar, nem comentar as pessoas comentavam sobre as competições.


Eu vi um resumo da abertura e sério, mal consegui fazer a digestão, só faltou o Justin Bieber aparecer(?)
Por que para um povo que luta tanto para reforçar sua supremacia perante os amigos norte-americanos, Londres 2012 fez montagens de luz fantasiosas, apresentações desconexas e formar a bandeira inglesa no happy end não emocionou nem passou identidade. Acho que o tiro saiu pela culatra e parece que a aculturação evidente neste caso, nos prova que as grandes potências continuam a achar que o terreno do vizinho é melhor, neste caso, transforma um evento mundial em um dos inúmeros eventos musicais dos amigos yankees. Tentem novamente daqui a uns dezesseis anos, por que não rolou. Nem a presença da rainha ajudou, uma pena. As olimpíadas valem pela atmosfera de paz que sabemos ser falsa, mas precisam ser bem estruturadas para valerem como espetáculo e serem memoráveis. Agora vem a chance do Brasil com Rio 2016 e a oportunidade de desenvolver futuros medalhistas individuais.

O que vem pela frente?

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