A temporada decola.
True Blood está cada vez mais perto de sincronizar os diversos plots em andamento e convergir no foco central da temporada: a perigosa seita Irmandade do Sol quer começar uma guerra contra os vampiros.
Sookie e Bill estão no olho do furacão e mais uma vez a habilidade da loira é necessitada por Eric. Cínico, ele faz uma parceria com Lorena, a vampira que criou Bill e espera que ele seja fiel ao chamado dela para tirar o time de campo. Ou seja, no meio da viagem investigativa, os planos de Eric se dividem para conquistar Sookie nem que seja jogando sujo.
No acampamento, a tensão cresce entre Jason e Sarah. Ele dá uma chance ao colega mala e os dois tem um treinamento especial com Steve. Sinceramente, acho um pouco blasfêmio fundamentar essa trama satirizando de alguma forma a igreja.
Mesmo que no fim a irmandade seja apenas uma seita e os criadores dissessem a todo tempo que era uma critica social a não-aceitação de certos desábitos pela igreja. Não sinto confortável vendo essa ladainha toda, caçoando de escrituras milenares. Não acho crítica social imbutida, não acho simbiótico, acho desrespeitador.
Sookie finge ser uma noiva interessada em se casar na Irmandade, mas ela já está no radar dos Newlin e acaba sendo sequestrada sem muita cerimônia. Bill sente a amada em perigo, mas Lorena entra em cena e tenta ativar a lealdade dele.
Em Bon Temps, cresce a afeição de Sam por Daphne e ele entrega seu coração a transmorfa. Lafayette é interrogado e defendido por Terry numa bonita cena. É uma pena que por passar mais tempo bêbado do que sóbrio, Andy esteja irrelevante para os moradores e para os telespectadores.
Tara liga o alerta do perigo de Maryann depois que Eggs tem lembranças estranhas ligadas ao bosque. Hoyt atravessa milhas para encontrar Jessica que avisa que amou a surpresa, mas não pode chorar. Lembra do choro vampírico, né?
Sam vai cedendo, cedendo, quero que o personagem seja feliz, mas desde aqueles arranhões já sabíamos que Daphne era coisa ruim. Só ele não. Sendo assim, quando ele é entregue pela 'amada' a Maryann totalmente ameaçadora e com cabeça de bezerro. Só podemso temer pelo personagem, um dos mais legais da série, mas inócuo em perceber onde deixa seu coração.
O episódio acaba com Sam a caminho de uma espécie de sacrifício? Bill vencerá a influência de Lorena? Eric vai deixar sua ambição egoísta de ter Sookie para tirá-la do cativeiro e devolvê-la a Bill? O que Maryann é? Jason vai reencontrar a irmã depois de uma temporada separados?
Um episódio coerente em ligar as tramas da série, mas que me deixou as ressalvas esperadas da parte da Irmandade e coisa tal. A tendência de envolver prováveis ocultismos no arco de Maryann é algo que ao meu ver neblina também a narrativa da série. Sombrio e desnudado ao cubo.
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