Retomando o ritmo.
Depois de um episódio enrolado mas que não foi perda total,
Once Upon a Time Frozen retoma o fôlego de sua tramas principais e quem diria
que seria justamente num episódio da irrelevante Bela?
Sim, os caminhos de Bela e Anna se cruzaram numa busca
pessoal de cada uma delas. Bela a procura de informações da origem da mãe e
Anna, de posse do artefato que capturou de Rumpel não aceita que Ingrid tenha
uma boa índole.
Ela contorna Kristoff e prepara uma nova aventura de caça ás
origens. Em Storybrooke, ela disfarça, mas ajuda Elsa com respostas que ela
tanto precisa.
Emma por sua vez, descobre que Ingrid/Rainha Leiteira fez
parte de sua criação, mas a verdade é mais sombria que a sorveteira recalcada
apagar suas memórias: Ingrid aprisionou Anna para em determinado momento,
‘cortar’ a caçula da família justamente por não ter habilidades especiais como
Elsa e ela.
A investigação de Gancho, Regina e Emma leva o trio até o
carro da leiteira onde a loira encontra vários desenhos e documentos pertencentes
a ela.
Fria e firme, Regina não se detém nos galanteios de Robin e
o lembra que a esposa dele está congelada. Isso mesmo, roteiristas, torcemos
pelo final feliz de Reginoca, mas a série ganha bem com essa humanização toda
da personagem.
Nos flashes, Bela vacila em ajudar Anna prontamente depois
que um deslizamento faz com que a magia que ganha dos trolls fique em risco e
colabora ingênua e diretamente para que Anna seja sequestrada.
Decidida a reparar seu erro, ela pensa controlar Rumpel e
pede que ele a ajude. Mas a adaga é uma farsa do lorde de dentes podres e ao
entrar no covil da megera, ela vê a si mesma no espelho mágico.
É uma espécie de consciência inquisidora. Rumpel mente que a
adaga não é falsa. Mas por quanto tempo vai levar essa farsa?
Ingrid e Rumpel trocam acusações. Importante ressaltar o
talento da musa dos nerds, Elizabeth Mitchell. A eterna Juliet Sharp de Lost
está perfeita para o misto de vilã-canastrona-carente-dos-contos-de-fada.
Mas os comentários são que os vilões que passam na cidade de
Storybrooke são pessoas carentes de família. Todos eles.
Retifico que se bem conduzido, mesmo sendo um traço de
personalidade repetitivo, pode humanizar os personagens. Mas até agora somente
Regina teve um caminho menos regular.
Depois de um quarto de temporada apresentado, temos
perguntas tangentes que provavelmente serão respondidas no sétimo episódio e no
oitavo, este com uma expansão considerável pelos criadores:
Onde afinal está Anna? Snow e Charming vão ganhar uma
tramazinha decente?(maldadezinha leve, haters, mas o casal Charming anda
apagado)Qual a função do Valete de Copas ter migrado do spin-off Wonderland
para a série principal? Marian vai ser descongelada? E o que esse
descongelamento traz de consequências para o casal Regina e Robin?
Bela revela a verdade a Elsa, mas diz alarmando a todos
sobre o misterioso Feitiço da visão quebrada que pode virar os moradores da
cidade um contra o outro. Elsa lê nas entrelinhas que Ingrid quer que só reste
ela e Emma para ter sua família perfeita.
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