Ser leve de vez em quando.
Se o episódio anterior focou nos relacionamentos com o término de David e Abby, o sétimo da segunda temporada tem a premissa de ser mais leve. Pelo menos a premissa.
Preconceito, política internacional, guerra. Há muito sobre polêmica em Scandal, então nada melhor do que episódios curinga para aliviar a barra de todo mundo na Pope e Associados. Olivia reluta em voltar a ter uma relação com Edison Davis.
Patroa e equipe se dividem inicialmente em dois casos. A chefa orienta um senador papa-novinha a se retratar para a opinião pública. O cara faz exatamente o oposto e perde o cargo abrindo caminho para Edison.
Abby, Harrison e a galera tentam convencem um vovô ricaço a ser interditado pelos filhos. O cara não quer liberar o controle das ações da empresa e anda pela casa de moto, com uma nova esposa de vinte anos e uma espingarda a tiracolo.
Nada de papo, nem amigavelmente o velhinho facilita as coisas. Harrison corta a energia da casa para ele não poder escandalizar ainda mais as empresas no mundo on-line. O advogado sente na pele ter sabotado o romance da amiga para ajudar Olivia, mas vida que segue.
Fitz volta à cena, é uma ressalva que vez em quando aparece. Tony Goldwyn é um ator e diretor excelente, mas esse presidente é uma negação de vez em quando. Passivo e desatento, é um dos principais eixos da série e na prática acaba um dos mais fracos. Mas tô todo amores com essa temporada. Scandal está arrebentando e mantendo o nível.
Mellie faz muito com o pouco que recebe é algo parecido com Bailey em Grey's Anatomy quando Bailey tem só uma ou duas falas. A personagem tem carisma impecável.
Cyrus tenta despistar James, mas ele é um jornalista melhor que a encomenda manda e não desiste de desmascarar Hollis e como o cara é tão canastrão, a torcida era para que ele se ferrasse senão fosse a participação dele na cúpula. Qualquer um que cair leva Olivia junto.
Fitz ganha a contragosto duas festas de aniversário de Mellie, uma para poucos convidados e outra para mais de duzentas pessoas comerem do bufê da Casa Branca. O reencontro de Liv e Fitz não poderia ser mais tenso, ainda mais agora com Edison se reaproximando dela. É pedir demais que esse homem casado pare de viver se enrabichando com sua ex-assessora e comande decentemente o país? Pelo menos ele separa o recalque do lado profissional e nomeia Davis o novo líder do senado.
Harrison assume o controle do caso para não perturbar o namorico de Olivia depois que o velho atira no próprio filho, os dois tem uma conversa honesta e se resolvem. James descobre o programa que garantiu a eleição de Fitz e isso pode incendiar a imprensa se revelado. Se não houver queima de arquivo antes.
Quinn junta as peças e deduz que Huck foi quem injetou nela o sedativo e a acompanhou inconsciente no voo doméstico que lhe tirou do palco do atentado. Ela descobre que o avião estava no nome de Verna, amiga e cliente de Olivia. É questão de tempo para a verdade ser revelada nessa trama. Mellie tem um pressentimento de última hora sobre a festa que culmina com Fitz ser acertado por um projétil.
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