Once Upon a Time permite que sua melhor personagem brilhe.
Não é apenas uma predileção isolada, visto que o talento de Lana Parrilla ofuscou Jennifer Morrison desde o primeiro ano. Com o tempo, Emma e sua atriz tornam-se mais afáveis, mas o que Lana fez com Regina/ Rainha Má é um trabalho muito além do comum notável.
Humanizando-a ela esteve em destaque em três anos, esses momentos mais humanos foram os picos da personagem, então nada mais justo que ela ganhasse esse realce em instantes-chave desta temporada. Considerada de longe, bem melhor que a antecessora.
Neste ponto, Regina cresce em tela como a mais engajada a frear os planos de Zelena, mesmo recalcada não soando caricatural. Provando o acerto em contratar Rebecca Mader para fazer a vilã. Acho que ela soa encantadora até verde.
Os flashes conduzem aos últimos acontecimentos do ano que se perdeu para Snow, Encantado e companhia. Um pouco apagados em tempo presente devido a gestação real de Ginnifer Goodwin, o casal Charming teve boas cenas nos flashes e na atualidade.
Regina mesmo sem coração, ganhou seu romance com Robin Hood, mas o filho Henry ainda não sabe bulufas quem ela é. Gancho evita Emma, já que Zelena pretende capturar ou absorver a mágica a salvadora através de um feitiço que coloca nos lábios do capitão.
O crescimento de Hook no terceiro ano foi uma boa aposta dos criadores. Colin O'Dounogue soube entregar o que o personagem exigia e dessa forma convencer o público através de um carisma crescente.
Aurora e Felipe que enganaram a trupe de Snow para garantir a sobrevivência de sua família, foram transformados em macacos voadores por Zelena. Encantado sacrificou seu próprio coração de forma que Regina pudesse recriar a maldição para freiar a ação de Zelena no mundo encantado. Visto que nem a visita a Glinda(clara referência a Wicked) foi suficiente para somar forças contra a malvada.
Regina repartiu o coração de Branca entre ela e o príncipe. Ali de fato estava uma Regina transformada para quem ainda pudesse duvidar do amadurecimento da personagem. Zelena jogou sua mágica associando-a a maldição, dessa forma a galera esqueceu das memórias do ano fora de Storybrooke, entregando a ela tempo para aproximar-se de Snow em tempo, já que o bebê é a chave para ela tentar alterar o tempo.
Neal reapareceu sendo a ponte para Gancho chegar a Emma, a salvadora contínua. Com a lealdade de Gancho provada, Emma usa sua magia para libertar Henry da tia verdinha enquanto Regina está desacordada. E vem da antigamente maior vilã, o beijo que liberta o filho Henry do esquecimento. O beijo de amor de uma mãe por seu filho.
Emma hoje pode já ser considerada biologica e tecnicamente mãe do garoto, mas foi Regina desde o começo então em vários aspectos a cena foi válida. Contudo, o momento foi interrompido por Snow avisando que seu bebê está chegando. E que a série encerre bem essa temporada que conseguiu arrumar a fase estranha e chata do segundo ano, passada como provação para o público, mas recompensada pelas decisões boas desse terceiro ano.
Teve a inserção ridícula da Rapunzel e a maior parte das cenas do casal Charming terem soado nos primeiros episódios, mas os criadores devolveram ao público uma porção muito maior de acertos criativos. Parar com a eterna picuinha entre Snow e Regina colocando-as numa amizade sincera foi um deles.
Emma é forçada a beijar Gancho depois que Zelena aciona Rumpel para afogar o pirata. Resultado: a loira perde sua magia. Rumpel e Zelena rumam para o bebê e apesar dos esforços de Regina e Robin, o bebê é capturado.
Os flashes focam-se em Zelena, nada mais justo do que mostrar um pouco mais da história da verdona. Acolhida por Glinda, ela torna-se a bruxa do oeste, ganhando um amuleto que comande o seu poder assim como o das outras bruxas da irmandade.
Só que Dorothy chega e vira uma ameaça para Zelena. Maior homenagem ao Mágico de Oz impossível, salvo o orçamento de Once. Acreditando ter derretido Zelena por acidente, Dorothy é aclamada uma heroína e sai de cena, deixando a irmã de Regina ainda mais verde.
Com todas as peças para alterar o tempo, Zelena é distraída por Regina. Muito bom a personagem ser incentivada por Henry que sempre motivou a redenção da mãe de criação. Regina usa magia de luz para combater Zelena, recupera a adaga de Rumpel e aprisiona o amuleto da megera.
Ela foi ou não a heróina que todos precisavam? Ressalva para Emma se ressentir com o pobre Gancho e cismar com deixar Storybrooke e rumar para Nova York com o filho. Já está na hora dela viver essa história de amor com o maneta.
Rumpel pede Bela em casamento, mas blefa ao deixá-la aparentemente no controle da adaga. De posse da arma verdadeira, ele mata uma desprotegida Zelena. A morte da vilã aciona um mecanismo de defesa do feitiço interrompido momentos antes. E finalmente encaramos o finale da temporada. Depois de episódios que tiveram um nível tão alto que mais parecia estar em um fim de season.
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