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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Glee - 3x13 Heart





Acabo de enviar uma caixa de chocolates em formato de coração para a equipe de produção de Glee, com um cartão especial para Titio Ryan Murphy, esse maluco que amo odiar, mas que está mandando muitíssimo bem nessa terceira temporada.
Sim, mais uma vez, estou muito feliz com o episódio, romântico, super engraçado, cheio de acontecimentos e participações. Tanta coisa que nem sei por onde começar. Ok, eu sei. Vamos começar pela aparição do nosso Young Jesus, Samuel Larsen, o verdadeiro vencedor de The Glee Project.
Com a entrada de Joe (DO NADA) na série, Ryan Murphy conseguiu realizar seu sonho declarado de introduzir em Glee um plot cristão. Quem não acompanhou o reality não deve saber disso, mas é verdade. Fiquei, no entanto, com a impressão de que esse papel deveria ser de Cameron, o menino que desistiu por medo de precisar beijar a Lea Michelle, embora Samuel tenha sido esperto e se declarado cristão no meio do reality, o que o ajudou muito a levar o prêmio.
De qualquer forma, a participação inicial de Joe foi bacana, com boas canções, inclusive. Achei ótimo o clubinho de Jesus, com Sam, Mercedes, Quinn e Joe. Aliás, excelente a sacada do roteiro com o lance de Finchel. É uma reclamação da maioria dos fãs o excesso de cenas do casal e aproveitaram bem tudo isso para, bom… Colocar mais tempo de tela com Finchel. O diretor Figgins deixou claro que preferiria ver mais Brittanna, mas a galera religiosa reclama de Libanesas pela escola.
O casamento de Rachel e Finn continua gerando muita discussão. Tanto que até Sr. E Sr. Berry ( quase nada excêntricos), deram o ar da graça, usando de muita psicologia reversa para evitar esse enlace. Curti bastante a participação efusiva de Jeff Goldblum e Brian Stokes Mitchell, que estão certos de que o cocô de Finn fará Rachel desistir de toda essa maluquice.
Melhor do que esse plot do cocô, foi ver o gorila apaixonado por Kurt. Era óbvio que David Karofsky estava escondido naquela fantasia e, honestamente, eu achei tudo muito fofo e muito bom para ser desperdiçado. Nada contra Blaine, mas sei lá. Eu gostaria de ver Kurt com Karofsky um dia, deixando Blaine livre para a quenga que é Sebastian.
Porém, nada disso foi capaz de superar a deliciosa disputa pelo coração de Sugar, que deveria ter ganhado mais espaço muito antes, tamanha é a cretinice da personagem. Já sabíamos do interesse de Artie na menina e por isso, ver Rory alucinado e até megaevil para conseguir ser o par dela na festa foi muito divertido. O potencial cômico de Damian nunca me surpreendeu tanto.
Toda a sequência romântica com esse trio foi ótima, especialmente porque a canção de Tina e Mike Chang e estava uma graça, servindo como trilha sonora. O número com “Stereo Hearts” também foi muito lindo de acompanhar, assim como “Love Shack” encerrou o episódio em altíssimo astral.
Não dá para esquecer, porém, que “I Will Always Love You”, a música que Amber Riley esperou três anos para cantar, acabou servindo como homenagem para a diva Whitney Houston, que morreu recentemente. Foi uma imensa responsabilidade para Amber interpretar essa canção que, convenhamos foi eternizada por Whitney Houston numa versão (a original é de Dolly Parton) que eu considero insuperável. Mercedes cantou perfeitamente e conseguiu emocionar, até porque, é inevitável lembrar da morte da cantora.
Além do mais, o drama de Mercedes e Sam já é um dos mais interessantes de Glee, mesmo que eu tenha ficado irritada com essa história de consciência pesada de Mercedes. Não faz sentido algum magoar o namorado (ex-namorado agora) e não tomar uma atitude em nome da própria felicidade. Errou, aprendeu. Basta não fazer de novo. O maior erro aqui é desperdiçar o menino Sam com desculpas esfarrapadas.
P.S* Será que o Beaver, de Greek, volta para ser o bullying de Karofsky?
P.S* Porque toda música da Quinn tem que ter sininhos tocando no fundo? Está no contrato?
P.S* “I Will Always Love You” já estava programada em Glee (óbvio, titio Ryan ainda não pode prever essas coisas), mas mesmo assim achei legal a homenagem no fim do episódio.
Músicas no episódio:
“L-O-V-E” – Nat King Cole: Tina (Jenna Ushkowitz) e Mike Chang (Harry Shum Jr.)
“Let Me Love You” – Mario: Artie (Kevin McHale)
“Stereo Hearts” – Gym Class Heroes: Sam (Chord Overstreet), Quinn (Dianna Agron), Mercedes (Amber Riley) e Joe (Samuel Larsen)
“Home” – Michael Bublé: Rory (Damian McGinty)
“I Will Always Love You” – Whitney Houston: Mercedes (Amber Riley)
“You’re the Top” – Anything Goes: Hiram (Jeff Goldblum) e Leroy (Brian Stokes Mitchell)
“Cherish” / “Cherish” – Madonna / The Association: Quinn (Dianna Agron), Mercedes (Amber Riley), Sam (Chord Overstreet) e Joe (Samuel Larsen)
“Love Shack” – The B-52s: Rachel (Lea Michele), Mercedes (Amber Riley), Kurt (Chris Colfer), Blaine (Darren Criss) e Brittany (Heather Morris)

Review feita pela Camila Barbieri(direto do Série Maníacos)

2 comentários:

  1. a melhor musica de sam até este episodio

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  2. quengo o ryan murphy por cutucar fundo na questão do préconceito

    um quengo mas o episodio foi legal

    stereo love foi a melhor interpretação do sam desde lucky

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