How To Get Away em ótima forma.
O episódio foi em extremos, viajou ao passado e dimensionou ainda mais seus personagens. Annalise volta aos tribunais para voltar a ativa, mas o ocorrido com Wes ainda tem muito pano para manga.
Aponto de cara o belo trabalho que Karla Souza durante a temporada, a preocupação com Wes, a assistencia a Annalise, o aprofundamento da relação com Frank. Laurel é uma das personagens que mais cresceu nesse segundo ano.
Michaela é mais do que uma aspirante social a esse ponto, mas não pode se perder em tramas romanticas. O caso com o cliente é descartável.
Uma pausa sutil no enredo dos Hapstall para um enredo mais procedural mas que serve de contraponto para injustiça no caso de incriminarem Catherine ou o perdão mútuo que Annalise e Wes precisam liberar um ao outro e claro as máscaras que ainda precisam cair.
Nada de flashes futuros, a série vai ao passado e mostra a gravidez de Annalise a dez anos atrás, sua equipe de estagiários da época que tinha Bonnie, o hábito de Frank de sair com as estagiárias e um Sam aparentemente presente mas cercado de suspeita.
Depois de sugerir levianamente suicídio para a psiquiatra que vem lhe receitando remédios para dormir, Wes fica retido no hospital sob observação. Ele enxerga o óbvio, a quase morte de Annalise o fez reviver a morte da mãe.
Voltando aos flashes, a relação de servidão estranha de Frank para os Keating é levantada e Annalise se aproximou de Rose, a mãe de Wes atrás de informações num caso. Este é o caso que ela e Eve sujaram as mãos para vencer? Como exatamente e quais as consequencias reais além de induzir Rose a sua morte?
Connor e Oliver entram em pequenos conflitos depois que Asher se instala por uns tempos no apê. A soliedariedade de Connor mostra também uma evolução do personagem. Asher também cresceu absurdamente se vermos o histórico do personagem. Numa cena ele é sem noção peidando como bom-dia. Em outra, ele se preocupa com Wes.
As cenas mais fortes do episódio geraram em torno de uma mãe desesperada pela absolvição do filho crendo no perdão e vontade de se reabilitar do rapaz. Foi emocionante e um momento onde Annalise além de se colocar na situação, sublinarmente entendeu que nem sempre terá clientes lutando pela inocência. A justiça do reú era ele não ser morto, mas preso para pagar por ter matado o amigo.
Vamos ao cliffhanger: Phillip está de volta, já que há um vídeo do pessoal deixando a mansão dos Hapstall. E assumindo o risco de não ter segredos com Laurel, Frank confessa que matou Lila. Lembrei do ditado de 'se quer a verdade, tem que estar pronto para ouvi-la'.
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