Surpreendente.
Em meio a séries britânicas e norte-americanas, surge um hit de ficcção científica direto do Canadá. Desenvolvido por Graeme Manson e John Fawcett, a série mostra diversos lados da protagonista, Tatiana Maslany. Conhecemos Sarah, uma pobre órfã, criada nos guetos e marginalidade das ruas. Sarah presencia o suicídio de aparentemente, sua sósia, Elizabeth Childs.
Perseguida pelo namorado traficante, Sarah assume a identidade da mulher que ela descobre se tratar de sue clone. E Elizabeth, que era uma policial, com uma vida e um namorado aparentemente bons, não era a única das cópias.
A série pega um tema batido, mas desenvolve competentemente uma perspectiva política e de reflexão sobre os impactos da clonagem na vida humana.
No primeiro episódio, o foco de Sarah está em recuperar sua filha, Kira. Auxiliada pelo amigo e irmão de criação, o prostituto Felix, Sarah acaba se transportando para o mundo de Elizabeth e aos poucos vai descobrindo mais informações sobre si mesma e sobre seus clones. Ela se relaciona com o namorado de Elizabeth, Paul e passa um perrengue numa sindicância interna.
Para despistar Victor, Felix promove o "enterro" de Sarah, dada como morta no lugar de Elizabeth. Sarah comete o erro de bisbilhotar seu funeral e lá se surpreende ao conhecer mais uma cópia, a alemã Olga.
Olga percebe que não está falando com Beth e indica conspiração e perseguição. Antes de contar mais informações, a ruiva é assassinada com um tiro na testa, obrigando Sarah a se mandar com tantas dúvidas quanto o público.
Sucesso nas redes sociais, preterida no Emmy, a temporada inicial conta com dez episódios de em média quarenta e cinco minutos. Tatiana Maslany interpreta dez clones, todos nascidos em 1984, em diferentes países. O destaque fica por conta da atriz que entregou uma interpretação única a cada uma das faces que teve. Os efeitos especiais também foram bastante elogiados.
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