Não está certo, mas tudo bem. Não é Blaine?
Se você é do time dos que acreditam que Ryan Murphy conspirou, de alguma forma, para que a diva Whitney Houston fizesse a passagem só para emplacar um especial em Glee, sua cabeça deve estar ecoando agora um grande: EU JÁ SABIA.
Entretanto, apesar dos fortes indícios (e de eu também acreditar na capacidade de Tio Murphy em promover algo do tipo), a verdade é que Glee mostrou aqui grande capacidade de adaptação. Está mais do que claro que esse episódio estava planejado. Quero dizer, o andamento da trama central, que é essa despedida e os rumos para o futuro dos integrantes do New Directions estava programado no roteiro. A homenagem à Whitney, no entanto, foi encaixada nisso tudo (porque as temporadas são estruturadas com antecedência, obviamente) e coube perfeitamente.
Já no começo, fiquei emocionada. Não sou exatamente uma groupie de Whitney Houston, mas como todo mundo, conheço boa parte de suas músicas, porque é algo que não tem muita escapatória. Belíssima foi a interpretação (a capella) de “How Will I Know”, nas vozes de Mercedes, Santana, Kurt e Rachel, embora todas as canções tenham sido muito bem executadas.
Minha única ressalva é para Kurt, que não serve para cantar “I Have Nothing”. Esse é um clássico da cantora que merecia uma voz mais polpuda e não um falsete medonho e estridente.
Falando em Kurt, o que foi essa história de que ele e Blaine são um casal de velhas lésbicas que não se tocam mais? Com 16, 17 anos e já estão assim, precisando até de terapia porque Kurt passa o dia ‘sexting’ com um avulso que conheceu na rua? No fim, tudo acaba em música, com Blaine dando um ataque de pelanca na apresentação, com os coleguinhas do Glee Club olhando para Kurt e julgando suas atitudes.
Falando em Kurt, o que foi essa história de que ele e Blaine são um casal de velhas lésbicas que não se tocam mais? Com 16, 17 anos e já estão assim, precisando até de terapia porque Kurt passa o dia ‘sexting’ com um avulso que conheceu na rua? No fim, tudo acaba em música, com Blaine dando um ataque de pelanca na apresentação, com os coleguinhas do Glee Club olhando para Kurt e julgando suas atitudes.
Desse momento, o destaque vai para Britanny, que aproveitou a sonoridade da palavra CHEAT (trair) para dar explicações científicas sobre a cheetah, o felino mais veloz do mundo. Aliás, não dá para negar que ela mandou bem também em músicas e coreografias, mesmo que eu ache uma baita injustiça Britanny cantar mais do que Tina. Se a Jenna Ushkowitz tivesse dignidade já teria pedido demissão dessa série que não a valoriza, em nenhum aspecto.
Gostei muito da dobradinha entre Rachel e Santana, inclusive, porque as duas agora decidiram ser amigas. Confesso, porém, que achei aquele lance de “bota minha foto no seu armário” meio estranha e sedutora ao mesmo tempo. Parece que Britanny pode ter concorrência.
Uma novidade que demorou em acontecer dói o destaque para Joe Hart, que todos chamam de Jesus mesmo. O que diferencia é que esse Jesus não tem nada de santo, já que se excita ao ajudar Quinn na fisioterapia. Pensando bem, talvez ele tenha operado um milagre. Quinn perdeu a sensibilidade da cintura para baixo e mesmo que o quadro possa ser revertido, até aqui ela insinua não ter tido qualquer melhora. No entanto, sentiu o “drops” de Joe em sua perna, o que é no mínimo curioso.
Bobagens à parte, devo dizer que estou curtindo esse novo casal cristão, que é um sonho de tio Ryan transformado em realidade. Para sorte de Cameron (que deveria vencer The Glee Project e encarar esse papel) ele não precisa nem beijar Quinn nem fingir uma ereção. Algo que o faria sair correndo e chorar para sua mãe, na mesma hora.
Para completar, percebemos que Will Schuester também está sofrendo com a futura despedida de seus aluninhos. O homem ficou enlouquecido tentando adiantar o casamento com Emma, que revela sua obsessão pela princesa Diana como forma de lidar com a perda. Como sou boba, fiquei tocada com a cena em que todos aparecem para o ensaio do New Directions, mesmo o dia sendo facultativo. Para superar esse momento só mesmo Burt e seu discurso emocionado para Kurt. Gosto muito quando Glee se permite momentos assim.
Músicas no Episódio:
“How Will I Know” – Whitney Houston: Mercedes Jones, Santana Lopez, Kurt Hummel and: Rachel Berry
“I Wanna Dance with Somebody (Who Loves Me)” – Whitney Houston: Brittany Pierce and Santana Lopez with the McKinley High Cheerios
“Saving All My Love for You” – Whitney Houston: Joe Hart and Quinn Fabray
“So Emotional” – Whitney Houston: Santana Lopez and Rachel Berry
”It’s Not Right but It’s Okay” – Whitney Houston: Blaine Anderson with New Directions
“I Have Nothing” – Whitney Houston: Kurt Hummel
“My Love Is Your Love” – Whitney Houston: Artie Abrams, Mercedes Jones, Blaine Anderson and Kurt Hummel with New Directions
Review feita por Camila Barbieri e publicada no Série Maníacos.
boa review da camila
ResponderExcluirmas um episodio realmente melhor
kurt flertando com outro???
ResponderExcluirwtf?
esse ryan murphy é um cretino né?
ResponderExcluiratacando os cristãos
sorte q o joe é um fofo
hahaha
ResponderExcluirblaine mimimi com o kurt
as despedidas começaram
ResponderExcluiraguenta coração
a formatura está chegando e até puck abriu o coração rs