Se há algo mais devastador do que os Caminhantes Brancos em Game of Thrones, isso se chama fogovivo.
Nas cenas que presenciamos na sexta temporada tivemos um vislumbre do que essa substância verde cintilante é capaz de causar.
No universo de Game of Thrones, o fogo vivo foi criado pela Guilda dos Alquimistas – uma sociedade antiga de homens sábios que adquiriram habilidades mágicas e misteriosas ao longo dos anos.
Preparado numa espécie de celas nuas de pedra por acólitos, o liquido tinha a finalidade – geralmente – apenas para batalhas. Segundo as descrições, a substância volátil, pode permear por vários dias, devastando o que há por perto.
Uma das suas serventias é que em contato com água, o fogovivo não se apaga, pelo contrário, a substância pode arder violentamente até extinguir-se.
O seu prazo de validade é inexistente, já que com o passar do tempo ele pode ganhar mais consistência e instabilidade. Por causa da sensibilidade ao calor, qualquer faísca pode causar grandes danos, por isso é recomendado não deixá-lo exposto ao sol.
O uso da substância em Game of Thrones.
Para quem acompanha o universo de Westeros, sabe que quem adorava ter experiência com ofogovivo era o Rei Aerys II, mais conhecido como o Rei Louco.
Seu convívio com a substância era a ferramenta para suas loucuras. Tão era absurdo o uso que fazia do líquido que foi capaz de queimar o Lorde Rickard Stark, alegando que o fogo representava o seu grande campeão.
No auge de sua insanidade, temendo seu inimigos, Aerys II pretendia queimar Porto Real, porém foi impedido por Jaime Lannister, que acabou executando-o.
Outro momento que recordamos do fogovivo é quando Stannis Baratheon chegou a Porto Real, na Baia de Água Negra, lançando um ataque por terra e mar contra o exercito do Rei Joffrey. Sob o comando de Tyrion, o pequeno Lannister dá a ordem para colocarem a substância em correntes e arrastar até a frota marítima de Stannis, o que ocasiona a destruição do seu exército.
Recentemente, Cersei Lannister, a fim de destruir seus inimigos, decidiu explodi-los. Em seu julgamento no Septo de Baelor, a futura rainha do Sete Reinos acabou criando uma verdadeira tragédia no local, matando todos que por ali se estalavam.
A cena acabou levando os telespectadores ao delírio, tornando-se um dos fatores mais marcantes do sexto ano do seriado.
O fogovivo é real ?
Acredite, realmente a substância existiu no final do século 7. Segundo relatos dos historiadores J.R Partignon e Bert Shall, o fogo que queima até água teria surgido na Constantinopla, a fim de ser usado como arma contra os inimigos do Império Bizantino.
Especula-se que a única forma de poderia apagar a substância era através de areia, vinagre e urina.
Porém, ainda que haja várias pesquisas e até mesmo buscas por evidências pela fórmula do suposto fogovivo, nunca os historiadores e cientistas souberam explicar a composição exata dele. Concluiu-se que talvez haja nitrato de potássio, oxido de cálcio e até mesmo petróleo.
Por mais que saibamos o que o fogovivo pode fazer, como fãs da serie sempre torcemos por mais cenas com a substância – isso nos torna piromaníacos? Talvez.
Texto ótimo do Darlan Vilarino do Box Pop
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