Um retorno espetacular.
A primeira temporada de Arrow foi um hit instantâneo e logo as expectativas se elevaram para uma nova leva de episódios e podemos dizer com certeza: a CW não decepcionou.
Intercalando ação desenfreada com novas tramas e o ótimo timing de humor, Arrow estreia seu segundo ano de forma positiva e 100% de aproveitamento.
Para o milionário Oliver Queen a escolha foi voltar a ilha como forma de isolamento após a chocante morte de Tommy para salvar Laurel de um desabamento. Oliver lida com as consequências dessa perda e Diggle acompanhado de Felicity tenta levá-lo de volta a ativa usando como pano de fundo livrar as corporações da família Queen de uma possível venda.
É logo no início da review que vale destacar a química do elenco e as novas adições ao cast. Manu Bennett dispensa comentários com Slade, Colton Haynes criou um tipo totalmente de seu vilão em Teen Wolf com Roy, mas a rainha da série é Felicity Smoak de Emily Bett Rickards, afiada e inteligentíssima, Felicity consegue ser alívio cômico fácil, enquanto age como um elemento de consciência para Oliver e ainda é útil para tudo que remete a tecnologia.
A beldade Laurel pode estar com os dias contados no coração de Oliver pois sutilmente em meio aquela tensão corporal toda entre Oliver e Felicity está algo bem nítido: uma química absurda e muito bem aproveitada pelos produtores.
Oliver concorda em sair de seu retiro mas não quer saber de fazer justiça com as próprias mãos. A cidade de Starling enfrenta uma onda de violencia após a detonação que matou e desabrigou centenas de pessoas no Glades.
Thea ressurge empreendedora trabalhando lado a lado com Roy de forma estável na discoteca do irmão, mas nada de conversar com a mãe Moira que aguarda julgamento no xilindró.
Na ilha, o lado assassino e garanhão de Oliver marca presença na evolução do namorico pupilo-sensei com Shado e em seu descontrole após o sequestro da japinha. Slade deduz que tem mais gente no local e ele está certo.
Boa a decisão de inserir Felicity na série de forma emocional e ativa, não apenas fazendo o papel da nerd salva-pátria, que venha mais destaque para a loirinha durante a temporada. Ela, Diggle e Oliver são o trio central da história como fica bem nítido logo na premiere.
Oliver decide voltar a agir como um herói quando Thea entra em perigo pelos arqueiros amadores que surgem para se vingar da família Queen. Despida de maquiagem e do figurino corporativo, Susannah Thompson ainda sim elegante entrega também humanidade a sua personagem, a cena de reconciliação com Thea foi ótima.
E nem só de Felicity foi o episódio(na verdade foi sim, mas...)Laurel e Oliver voltaram a se reencontrar, no entanto o clima pesa com a recente morte de Tommy. Eles decidem ser apenas amigos. Será que vão cumprir a promessa?
Quentin Lance foi rebaixado e agora é um policial urbano novamente, com seu antigo subordinado como o seu novo chefe. Mesmo assim ele age como um aliado de Oliver em vez de uma pedra no sapato. Atenção a novos personagens com Summer Glau e Dylan Bruce, o Paul de Orphan Black.
Roy continua ajudando pessoas em situação de perigo, após o resgate do Vigilante, em um incidente ele é salvo por uma loira misteriosa que entra muda e sai calada. Será uma aliada para o Ex-Capuz para faxinar a cidade? Pois o desafio agora é Oliver tentar ser mais justo e defender a cidade sem seguir lista alguma.
A série reiniciou a si mesma e não está nem um pouco interessada em decepcionar. Muito menos o seu protagonista que conversa com o público no fechamento do episódio. 'I need a new name'. Enquanto olha para a ponta de uma flecha.
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