Extraído
“Alguns meses depois do CD ‘Meu milagre’, em 2013 fui diagnosticada com a doença autoimune Lupos que atingiu os meus rins. Lupos é uma doença fatal e temos relatos de várias pessoas que morreram com essa enfermidade, porque ela desestrutura o organismo de tal forma que o seu próprio organismo tenta combater contra aquele órgão, como se ele fosse transplantado.
Descoberta a enfermidade, a médica me proibiu de trabalhar, de fazer qualquer tipo de trabalho durante três meses. Nesse período eu não podia sair de casa, receber visitas e não poderia ter nenhum tipo de esforço porque estava com a imunidade muito baixa e precisei fazer um tratamento chamado de imunossupressão, que é um processo semelhante ao da quimioterapia. Cheguei a ter alguns efeitos desse tratamento: cabelo caiu, reações na pele, cheguei a pesar 100 quilos por causa do corticoide. Foi um tratamento muito intenso. Então enquanto era tratada, a igreja, os pastores e o Brasil inteiro se levantaram em oração pela minha vida.
No meio de tudo que estava acontecendo, em vez de questionar a Deus o motivo pelo qual estava passando por tudo aquilo, resolvi gerar o meu novo CD ‘Esperança’. Daquele tempo de deserto e de luta pude tirar uma lição, de que mesmo que a situação seja adversa, mesmo que as coisas não estejam exatamente do jeito que a gente quer ou planejou, mesmo assim Deus está no controle. Esse CD foi gerado no meio desse deserto, mas mesmo com toda essa história o Senhor me deu um repertório lindo de celebração e de louvor a Deus. Nele, eu falo que o verdadeiro adorador é aquele que consegue adorar no meio da tempestade, no meio do deserto.
O desejo do meu coração era assim: ‘Senhor enquanto estiver viva, preciso cumprir com a minha missão, preciso ser uma melhor esposa, melhor mãe, preciso deixar um legado.’ Não sabia qual era a vontade de Deus, se Deus quisesse me levar naquele momento, a minha preocupação era que precisava estar pronta. Mais do que a vontade de desistir e entregar os pontos, queria estar na vontade de Deus. Muitas vezes acho que é isso que falta em nós. O que é que Deus quer me ensinar através disso? Porque muitas vezes não é para morte e sim para o crescimento, então nós precisamos diferenciar o que é para crescimento e o que é para edificar a fé das pessoas.
Ainda vou retornar ao médico para fazer o último exame, porque a doença em si não tem cura, mas para Deus não existe nada impossível. Mesmo assim, o
Creio que estou aqui para edificar a fé de muitas pessoas, para chegar e lhe incentivar ‘não desista, vai mais um pouquinho! Vamos, levanta aí, porque o Senhor vai lhe fazer muito mais forte’. Então, você que está lendo essa matéria, creia e veja em cada obstáculo, em cada luta da sua vida uma oportunidade de ser uma melhor pessoa, de ser um melhor adorador”, concluiu.
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