Minha queda por Glee

Uma salva de palmas para Glee, a série inovadora(tá bom,talvez nem tanto)do criador da singular Nip/Tuck,a princípio parece que somos apresentados a uma versão menos atual de High School Musical porém Glee consegue ir além. A série brinca com os esteriótipos?claro que brinca,mas com um leque de personagens vulneráveis e bem estruturados,que não deixam de surpreender. Logo de cara, a dita mocinha,Rachel(Lea Michele)já mostra que tem poucas qualidades além da bela voz, a quase declarada vilã cheerleader engravida logo no quarto episódio da primeira temporada.

 E os dramas são mais acalorados, incluindo;bullying,preconceito,adoção, tráfico de drogas e mais. Entretanto,há uma mensagem que é a seguinte:Você nem sempre vai conseguir o que deseja, mas se tentar sem desistir, você poderá obter o que precisa. E não para por aí tem episódios especiais com músicas só de um ou dois astros,mixa novas versões de clássicos com fenômenos pop atuais como Lady Gaga e Rihanna, erra como tantas séries? claro que erra,mas sempre tenta dar humanidade a seus personagens. Tipo Kurt(Chris Colfer)é gay mas não é nenhum coitado e talvez ainda mais ambicioso que a própria Rachel, resumindo: os personagens erram bastante mas a série consegue entreter justamente por ser tão louca e ora cheia de fôlego,ora morrendo na praia. Cada um com sua opnião,eu acho que é Glee o verdadeiro High School Musical, pois tem armações,intrigas,descobertas e anseios que todos vivemos na vida. Quer saber,tá achando que eu estou exagerando? Escuta a versão de Poker Face ou a super batida Total Eclipse of the Heart(clássico brega com novo frescor),são mais prós do que contras,tome isso por certo, ou vai por mim eu tô vendo a primeira temporada pela sexta vez.