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quinta-feira, 9 de junho de 2016
PLL - 4x14 Who's In The Box?
Um episódio para chamar de bom.
Não é surpresa para nenhum espectador de PLL que a série é uma das mais irregulares da atualidade, apesar de uma base sólida de atenção em mídias e prêmios e divertir com tantas inconsistencias, é fato que a série faz propaganda mais do que entrega.
Talvez visando dar ao programa uma maior consistência confirmar a sobrevivência de Alison tenha sido um segredo não secreto por tanto tempo.
Ainda recuperando-se do choque da constatação[afinal já a haviam visto] de que Ali está viva, as liars percebem que há muito em jogo. O bacana do episódio foi estabelecer diversas pontes sem precisar de diversos personagens aleatórios.
Alison ainda não pode voltar para casa e isso se liga a A. que como vimos a alguns episódios é Ezra. Mas enquanto a tensão dessa identidade secreta só é sentida pelo público. Hanna em um lampejo da Hanna das primeiras temporadas, espontanea e divertida questiona quem é a falecida enterrada como Alison.
A pergunta leva a uma menina supostamente morta perto do incidente com Alison e que as meninas conhecem seu grupo mais próximo de amigas. Trazendo todo um paralelo com elas mesmas, elas descobrem[ou redigerem no caso de Alison] que a amiga não era só bondade. Bondade aliás quase nada.
Alison era impiedosa, maldosa e cruel e não é a toa que Emily e companhia fiquem em silencio quando as meninas falam sobre alívio da amiga ter desaparecido. Foi um recurso interessante, uma reflexão válida e um dos momentos mais maduros em roteiro que a série já trouxe.
Emily foi a mais afetada pela confirmação afinal amava Alison, no que implica a reaproximação gradual de Alison ao convívio delas? Para as demais liars a questão maior é sobre identidade, sem Ali cada uma cresceu e evoluiu ao seu modo sem uma abelha-rainha no comando, agora com Ali de volta como fica a liderança natural de Spencer, a auto-confiança conquistada de Hanna?
Para Emily o retorno tem provável viés romântico para trazer conflitos com Paige? Já que ela vai para a faculdade e Em não?
Spencer voltou a ter mais participação ativa depois que dividiu com as amigas que A. revelou a Toby que sua mãe foi morta e não se suicidou como Wilden informou. Agora ela questiona o pai sobre o paradeiro de Jason. A menção ao jovem deve siginificar um retorno a Rosewwod em breve.
Cece é procurada pela justiça como assassina de Wilden e Ashley tem a chance de recuperar sua liberdade. Jessica a emprega depois de ter um sonho com Alison a pedindo para fazer isso. Novamente para as meninas vem um gosto agridoce por saberem que ela está vivinha da silva.
Falando do novo A., as cenas de Ezra foram interessantes e Ian Harding está incorporando novos traços ao personagem trazendo sensação de perigo e inquietação.
As interações com Mona foram muito equilibradas. Por debaixo da suposta monitoria houve um duelo de jogar verde que Janel Parrish faz muito bem com Mona, mas que andava meio irrelevante depois da personagem mais louca da série ter tido participações com pouco impacto na temporada.
De lado negativo ao mesmo tempo que bom foi a participação de Caleb. A série continua tentando estabelecer uma conexão forçada com o spin-off Ravenswood e mesmo que seja com Hanna o melhor casal da série, foi da interação com o namorado que veio o furo que não podia ficar de fora: o roteiro do episódio anterior fez Hanna descartar o amado e agora ela percebe isso?
Por que é a coisa mais normal do mundo, se deixar o namorado com um desconhecido numa cidade cheia das esquisitices.
Mesmo assim, foi um bom episódio por trazer uma configuração a trama de iminentes histórias melhores e destaque para o xadrez mental de As. entre Mona e Ezra.
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