quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Fotojornalismo - Introdução, curiosidades e grandes nomes



fotojornalismo é um ramo da Fotografia onde a informação clara e objetiva, através da imagem fotográfica, é imprescindível. Também pode ser considerado uma especialização do Jornalismo.
Através do fotojornalismo, a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. Essas informações são transmitidas pelo enquadramento escolhido pelo fotógrafo diante do fato. Nas comunicações impressas, como jornais e revistas, bem como pelos portais na internet, o endosso da informação através da fotografia é uma constante.

 A fotografia nos meios de comunicação é muito importante como uma fonte de informação. Atualmente, matérias jornalísticas destacam-se com a presença da fotografia.
fotografia em preto e branco publicada em jornais, existe há mais de cem anos e é uma das características do fotojornalismo. Embora, a fotografia colorida tenha ganhado espaço nessa categoria no Brasil, no início dos anos 70 com as revistas semanais brasileiras MancheteVeja e Realidade, entre outras.
Alguns gêneros de fotografia jornalística podem ser destacados:
  • Fotografia social: Nesta categoria estão incluídas a fotografia política, de economia e negócios e as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do Estado e do País, incluindo a fotografia de tragédia;
  • Fotografia esportiva: Nessa categoria, normalmente as informações de lances individuais influi na sua publicação;
  • Fotografia cultural: Este tipo de fotografia costuma chamar a atenção para a notícia antes dela ser lida;
  • Fotografia policial: Categoria associada a imagens de combate, apreensão e ou repressão policial, crimes, mortes. Este tipo de fotografia, muitas vezes, recebe destaque na sua publicação, o que provoca as mais variadas reações diante dos fatos.
     
A fotografia, na época de seu nascimento, em plena era positivista,  já foi vista como um registro da verdade, um “espelho do real” e assim foi concebida pela imprensa da época. Mas esse cenário mudou: atualmente, a fotografia é entendida como uma interpretação da realidade, não mais o seu retrato fiel.
      Apesar de, inicialmente, ser vista como um reflexo direto do real, os jornalistas resistiram durante muitos anos, a usar as imagens fotográficas, por não acreditar no seu potencial informativo e também por não se adequar à estética jornalística da época, que preferia a reprodução da foto por meio da gravura.  Os conflitos bélicos foram fundamentais para mudar essa situação, pois as guerras foram palco de grandes reportagens fotográficas. A partir desse tipo de fotografia, o jornalismo foi incorporando o uso de imagens fotográficas à sua narrativa.


Conceitos:

A história do Fotojornalismo e a reportagem Ilustrada. Surge então, um novo tipo de imprensa, denominada de imprensa ilustrada. A partir da litografia e da xilografia as fotografias poderiam ser impressas nos jornais.

A fotografia como “O espelho do real”. A documentação imagética do mundo como realismo, o surgimento da fotografia como prova irrefutável do real, a carga dramática da fotografia supera a pintura.

As fotografias de Guerra: os conflitos bélicos como tema principal. As fotografias de Guerra ganham destaque como tema principal para os periódicos da época, nasce o fotojornalismo.

Os primeiros repórteres fotográficos, a Guerra da Criméia, a Guerra da Secessão e o desenvolvimento do fotojornalismo.  A cobertura da Guerra da Criméia, da Guerra da Secessão e o desenvolvimento do fotojornalismo, as primeiras imagens, o surgimento da primeira agência de fotos distribuidoras da realidade. Esses episódios marcaram uma nova relação do público com a informação, que  passa a exigir que o tempo entre o fato e sua divulgação seja cada vez menor. Pode-se deduzir, portanto, que a fotografia de guerra e as agências foram atores importantes na evolução do jornalismo.     

No período do pós-guerra, a fotografia jornalística e documental encontrou novas formas de expressão, no entanto, devido à popularização da fotografia na imprensa, começa a existir uma certa proliferação de imagens de “fait-divers”. As agências de notícias contribuíram para essas duas vertentes: documental e factual.
     Apesar da produção “em série”, a criação de agências fotográficas e a oferta de serviços
fotográficos nas agências noticiosas não diminuíram a importância da fotografia autoral, ao contrário, questões importantes como direitos autorais foram consolidadas nessa época, numa demonstração de valorização da fotografia.
     As agências de fotografia contribuíram para o fortalecimento do ofício de fotografia independente, seja na sugestão de pautas ou na abordagem dos assuntos sugeridos pelos veículos de comunicação.  No entanto, segundo Jorge Pedro Sousa (2002), as agências noticiosas, ao contrário das agências fotográficas, pouco estimulam a criatividade. Em contrapartida, para Sousa (2002) estas agências incentivam o aprimoramento técnico, pois  “a concorrência entre as grandes agências noticiosas - AFP, AP e Reuters - deu um novo sentido à batalha tecnológica que veio a permitir a melhoria significativa das condições de transmissão e edição de imagem”.

Hitler em seu apogeu

     Conceitos:

A importância da Associação de Brady como primeira agência distribuidora de fotografias: erros e acertos. O modelo da imperfeição: como a Associação de Brady ajudou a criar as primeiras agências de fotografia.

As agências e o início da fotografia tecnológica. Novas necessidades geram novas ferramentas: como a fotografia se reinventou através da tecnologia.

O surgimento das principais agências (Magnum, Reuters, Amazon): os novos modelos de produção e distribuição de imagens.

A influência das agências internacionais na fotografia Brasileira. O surgimento das agências brasileiras (Ágil Fotojornalismo, F4 e Tyba): a linguagem da fotografia mundial e a construção de um olhar brasileiro.

As news agencies como principais fontes de imagens fotográficas para a imprensa – velocidade, precisão e impacto: a necessidade de um mercado onipresente.


Matthew Brady tornou o fotojornalismo mais acessível às massas
taj-mahal
O acontecimento que marcou novembro de 2008 foram os atentados à cidade de Bombaim, na Índia, tendo sido o hotel Taj Mahal um dos alvos. 
Fotografia de Punit Paranjpe, da agência Reuters.

BRESSON, O PAI DO FOTOJORNALISMO

Porém em meio a introdução, temos que falar do genial pai do fotojornalismo, Henri Cartier- Bresson, o inventor do famoso instante decisivo, o momento chave para captar a essência de um acontecimento ou fato.  Fundador da conceituada agência Magnum Fotos(Agência Cooperativa Magnum, fundada em 1947 em Paris, por quatro fotografos: Henri Cartier-BressonRobert CapaDavid Seymour eGeorge Rodger, foi a pioneira. O movimento de reconstrução da Europa e o progresso tecnológico exigido pela destruição da guerra proporcionaram a criação de uma forma nova de fazer e comercializar a fotografia e discutir sua função. Paris, pela sua importância geográfica e ideológica, facilitava isso. A criação dessa nova forma de agenciar imagens viria modificar toda a história do fotojornalismo no mundo), Bresson trabalhou para vários jornais e revistas importantes. Seus trabalhos possibilitaram que ele viajasse para vários países. Nascido em Canteloup, uma cidade da França, no ano de 1908, Henri sintetiza que para se captar emoção e fazer uma foto o mais verossímil possível, a ode que perdura até hoje para os mais conceituais profissionais do ramo da fotografia, o click depende de uma relação ente olho e coração. Um marco de sua trajetória foi  cobrir os últimos dias da trajetória de Mahatma Ghandi em 1948. Um ano depois, ele registou a fase final da Guerra Civil Chinesa.
Falecido em agosto de 2004, com 96 anos, Bresson é considerado um dos fotógrafos mais brilhantes de todos os tempos. 

par184771

imageserver

foto-semana
Uma mulher israelita assiste ao curso das cheias perto de Mitzpe Shalem. Fotografia da Agência Reuters, de Baz Ratner.

MAIS DA HISTÓRIA DA MAGNUM PHOTOS

Magnum (nome retirado de uma enorme garrafa de champagne) é uma empresa fotográfica francesa, que surgiu em 1947, liderada pelo fotógrafo húngaro Robert Capa (1913 – 1954) que já fotografava em cenários de guerra desde os anos 30. Participaram também da Agência Magnum o fotógrafo polonês David Seymour “O Chim” (1911 – 1956), o francês Henri Cartier Bresson e oinglês George Rodger.
O primeiro escritório da Magnum surgiu em um apartamento de quarto e sala no 125 da rua Faubourg Saint-Honoré, em Paris, com instalações precárias e um telefone. O sucesso e a repercussão foram tamanhos que nos anos seguintes a agência se juntou a mais quatro fotógrafos europeus e norte-americanos como Ernest HassWerner BischopRené BurriInge Morath eCornel Capa, irmão de Robert Capa.
A Magnum sempre foi uma agência em forma de cooperativa onde são os fotógrafos associados que decidem os rumos e as orientações dos trabalhos a serem realizados. A partir dessa experiência, diversas agências em todo o mundo foram surgindo, como as agências Gamma e Viva, da França, a Agência Tio, surgida em 1958 na Suécia e a Agência F4, de São Paulo.
ROBERT CAPA
Robert Capa em meio a cobertura  de Guerra Civil Espanhola, em 1937
Robert Capa, de seu nome verdadeiro Endre Ernő Friedmann (Budapeste22 de Outubro de 1913 — Thai-Binh25 de Maio de 1954), foi umfotógrafo húngaro.
Um dos mais célebres fotógrafos de guerra, Capa cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX: a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Sino-Japonesa, a Segunda Guerra Mundial na Europa (em Londres, na Itália, a Batalha da Normandia em Omaha Beach, e a liberação de Paris), no Norte da África, a Guerra árabe-israelense de 1948 e a Primeira Guerra da Indochina.

Durante os seus estudos secundários sente-se atraído pelos meios culturais marxistas. Foi fichado pela polícia e teve que se exilar em 1930. Vai para Berlim onde se inscreveu na Faculdade de Ciências Políticas e aproximou-se do meio jornalístico. Encontrou trabalho na "Dephot" (Deutscher Photodienst), a maior agência de jornalismo da Alemanha naquela época.
A sua carreira de fotógrafo começa no fim do ano de 1931, uma vez que aparece a fotografar Leon Trótski, no meio de múltiplas dificuldades, durante um congresso em Copenhague. O aparecimento do nazismo e a religião judaica de Robert fazem com que em 1932 ele tenha que deixar Berlim, dirigindo-se para Viena e depois, Paris.
Em 1934 encontra Gerda Taro, e no ano seguinte ambos criam o personagem Robert Capa, repórter mítico de nacionalidade estado-unidense, pelo que Endre Friedmann se declara associado a Gerda Taro, sua primeira namorada, também fotógrafa-produtora. O nome de Robert Capa de repente fica célebre e, logo que se descobre que ele se serve de um pseudônimo, a notoriedade do repórter está assegurada. Em 1936, Capa e Gerda Taro partem em reportagem para o meio da Guerra Civil Espanhola, onde Gerda encontra a morte no ano seguinte.
Em 1938, Capa vai à China para fotografar o conflito sino-japonês, retornando à Espanha em 1940, logo que a França cai sob o jugo nazi. Retira-se em seguida para os Estados Unidos, onde começa a trabalhar para a revista Life. Posteriormente vai para Inglaterra e depois para a Argélia.
Em Junho de 1944 participa no desembarque da Normandiao Dia D. Depois da guerra, com David SeymourHenri Cartier-Bresson e George Rodger, funda a Agência Magnum (constituída oficialmente em 1947). Nos primeiros tempos, ocupa-se na organização da estrutura, partindo em seguida para o "terreno".
Robert Capa fotografou a Guerra Civil Espanhola, onde tirou a sua mais famosa foto ("A morte do soldado legalista"), a Guerra Civil Chinesa e a II Guerra Mundial com lentes normais, o que fez com que ele se tornasse um dos mais importantes fotógrafos europeus do século XX.
Capa morreu na Guerra da Indochina, em 25 de maio de 1954, ao pisar sobre uma mina terrestre. Seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. A câmera permanecia entre suas mãos.
GERDA TARO

Gerda Taro ou Gerta Pohorylle (1910 - 1937) foi fotógrafa, jornalista e anarquista. Registrou a Guerra Civil Espanhola em fotos que hoje marcam a memória daqueles eventos. Morreu acidentalmente atropelada por um tanque no fronte de batalha durante um ataque das tropas franquistas.

Arrow - 1x02 Honor Thy Father


Os bons ventos continuam a soprar em Arrow.

Oliver Queen na Ilha Sorna. A brincadeira é infame, já que na tal ilha onde sobreviveu cinco anos como náufrago, o ricaço por pouco não bateu as botas. Contudo, Oliver tem uma missão: salvar sua cidade da escuridão do crime. E pessoas predestinadas costumam chegar bem longe.

Mas para isso, o herói precisa assumir o alter-ego que se esgueira pelas oponentes fachadas de Starling City, codinome Arqueiro. Pronto para o que estiver em seu caminho.

Se no episódio piloto, Lost e Crepúsculo foram chacota, neste segundo capítulo da série, mais pitadas ácidas contra a cultura pop americana dos últimos anos são motivo de piada para Oliver e sua trupe, desta vez ele zoa a mãe megera disfarçada fazendo uma alusão aos Kardeshians e a Robin Hood.




As regras são pouco diferente da mitologia de boa parte das jornadas heroicas, proteger as pessoas que se ama, mas como nem o próprio cara sabe quem está do seu lado. O negócio é se infiltrar para descobrir.
Oliver comparece ao tribunal para atestar que está vivo e as lembranças voltam como um rompante, do trágico acidente a mais lembranças da ilha.

Laurel caça mais um figurão do colarinho branco, lado a lado com Emily Nocenti, sua mais nova cliente. O clima fica tenso quando Oliver flerta com Emily para cumprir sua promessa de parecer desagradável aos olhos da ex-namorada. Tommy, stalker, finge que nem teve envolvimento nenhum com a advogada até agora.

Violência dosada com bom humor, bom roteiro, cenários sombrios em contraste com a boa atuação do elenco em geral. Não é a toa que a série ganhou tanta visibilidade ainda em 2012, Arrow é um fenômeno recomendadíssimo e em fenômenos os holofotes custam a apagar-se.

Moira quer que o guarda-costas de Oliver informe os passos do herdeiro, só que o próprio Oliver manda a mãe passear. A mocreia dissimula e finge preocupação. Por isso que ela mandou sequestrá-lo? A máfia chinesa quer a cabeça do Arqueiro, já que ele está atrapalhando os negócios da galera do bagulho. Perigo para todos os lados e a própria irmã caçula chegada numa maconha. Difícil ser herói hoje.




A chefe da Tríade Chinesa quer caçar Emily, a filha do homem assassinado pela quadrilha. Oliver se vê obrigado de qualquer forma a entrar nesse páreo, já que precisa manter Laurel a salvo antes de mais nada. E ela se torna o novo alvo dos bandidos. Stephen Amell e Katie Cassidy fazem uma boa dupla com uma química sensacional, por mais que não contracenem tanto no momento devido ao momento dos dois.

Outra que fatiou um destaque razoável foi Thea, a irmã drogadita, com seu gosto declarado por entorpecentes e a boa cena de desabafo com o irmão. A evolução da série é gradual e antes de mais nada, uma boa releitura das HQ's do Arqueiro Verde. Os efeitos e a música também ajudam a criar a identidade visual da série que passa a ter convidados diretos dos quadrinhos em breve.

Tempestade ou não, o iate foi sabotado e Moira atesta que Oliver não tem conhecimento da maracutaia. Ele faz um vexame no memorial do pai para manter todos longe de sua posição como vigilante da cidade. De volta aos flashes, Oliver faz um amontoado de pedras quando é alvejado por uma flecha e avista um arqueiro. Fim do episódio, baby.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Semiótica - Uma Introdução



IMPORTANTE DESTACAR:

Semiótica e Semiologia
Segundo Vogt,  o termo Semiótica tem longa tradição de uso e sua antiguidade remonta ao médico  grego Cláudio Galeno, que viveu entre 131 e 210 da era cristã.  Suas teorias influenciaram a medicina até pelo menos o século XVIII.   Semiótica como designação da ciência dos signos, correspondente à lógica tradicional, foi noção proposta pelo filósofo inglês John Locke, no século XVII  e retomada por Lambert, no século XVIII.
As duas foram propostas como disciplinas autônomas:

Semiótica -  designação de origem anglo-saxã, proposta pelo filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce  (1839 - 1914).
Semiologia  -  vertente neo-latina da cultura européia, proposta pelo linguista suíço Ferdinand de Saussure   (1857  -  1913).

Segundo Saussure, a língua é um objeto teórico, um constructo, um sistema cujos elementos integrantes e integradores são os signos.  É uma instituição social que se distingue de outras instituições, políticas, jurídicas etc, pela natureza especial do sistema de signos que constitui.
Peirce  preocupa-se em formular um método capaz de conferir significado às ideias filosóficas.  As opiniões e o estabelecimento de sua verdade constitui o objetivo fundamental do método científico.
Para Peirce, um signo é algo que, de algum modo, representa alguma coisa para alguém, dirige-se a alguém, cria na mente dessa pessoa um signo equivalente ou um signo melhor desenvolvido.
Assim,  língua, literatura, moda, culinária, comportamento animal, música, pintura, jogos, rituais, regaras sociais, tudo que, por alguma razão, passou a ser percebido como sendo em si significante e sendo o que não é,  sendo, simultaneamente outra coisa que si mesmo,  tendo um significado, passou também à categoria de objeto semiológico ou semiótico.

Saussure partiu do pressuposto de que não usamos apenas a língua para nos comunicar, anunciando a lingüística como um primeiro tópico a ser estudado dentro de uma ciência maior: a semiologia. A natureza do signo lingüístico foi concebida como uma entidade psíquica de duas faces indissociáveis que criam um significante (imagem acústica) e significado (conceito). A arbitrariedade dessa relação possibilita a produção de diferentes sistemas de significação. Após esclarecer a questão do signo segundo a abordagem semiológica, o professor deverá esclarecer o complexo regime de signos proposto por Peirce através da Semiótica. Ainda de acordo com Teixeira Coelho, para Peirce um signo “é aquilo que, sob certo aspecto, representa alguma coisa para alguém”. Dirigindo-se a essa pessoa, esse primeiro signo criará na “mente” (ou semiose) dessa pessoa um signo equivalente a si mesmo ou, eventualmente, um signo mais desenvolvido. Este segundo signo criado na mente do receptor recebe a designação de interpretante e a coisa representada é conhecida pela designação de objeto. Estas três entidades formam a relação triádica de signo. A partir dessa divisão entre signo, interpretante e objeto, o professor deverá esclarecer as tricomias peircianas, tais como “ícone, índice e símbolo”, “primeiridade, secundidade e terceiridade”; bem como as classes de signo que vão desde o “qualisigno” até o “argumento”.

(Noções retiradas da Revista Eletrônica de Jornalismo científico - ComCiência.  Autoria de Carlos Vogt).

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Primeiras Impressões - Arrow


Arrow reconta a sua maneira a origem do Arqueiro Verde e sim, fatiou a parcela de fãs de uma década de Smallville na tela da CW.

O jovem bilionário, Oliver Queen(interpretado por Stephen Amell) volta a cidade de Starling City(uma espécie de Gotham menos sombria) após um fatídico acidente do qual sobreviveu numa ilha como náufrago por cinco anos. Até ser resgatado por dois pescadores chineses.

Porém, Oliver tem uma missão clara e evidente: fazer justiça contra infratores e bandidões barra-pesada. O retorno ao convívio social o coloca frente a frente com Laurel(Katie Cassidy) uma brilhante advogada, irmã da falecida Sarah(Jaqueline McKenzie Woods), que morreu no naufrágio e estava de caso com o riquinho com o currículo de garanhão e pavio curto.

Com 20% do corpo tomado de cicatrizes, na ilha Oliver aprende a sobreviver, reavalia sua vida e toma um novo propósito para se seguir. Um novo começo. Ele reencontra a mãe, Moira(Susanna Thompson), a irmã Thea(Willa Holland, a eterna Kaitlin Cooper) e o melhor amigo, Tommy Darlin.

Mas algumas coisas estão diferentes: como a mãe estar casada novamente, com um investidor das empresas Queen e amigo pessoal de seu falecido pai. Ele reencontra Laurel, que era sua verdadeira namorada. Furiosa, a advogada mantém a classe, mas diz poucas e boas para o herdeiro.





Oliver e Tommy são sequestrados, possivelmente por Adam Hunt, um alvo que o Arqueiro e Laurel caçam paralelamente. Bom de parkour e no karatê, Oliver se livra da gangue, mas se vê na mira da polícia. Que é comprada pelos bandidos, daí a necessidade de se ter um justiceiro pelos arredores. E de se ter um guarda-costas também. O herói começa a treinar num antigo galpão dos Queen e faz de lá seu QG.

Oliver descobre que a irmã tornou-se viciada durante o tempo que esteve fora e em sua festa de retorno à sociedade, é surpreendido por Laurel que após o primeiro momento de fúria, se dispõe a conversar com o ricaço se ele precisar. A noite é interrompida por hora, já que Oliver precisa cumprir sua palavra em relação a Adam Hunt e sua corja.






As reviravoltas se sucedem e a primeira delas é que o investigador "comprado" é o pai de Sarah e Laurel. A segunda é que Tommy foi tão bom amigo que deu uns perdidos com Laurel também. A própria Dinah "Laurel" Lance, mais conhecida por Canário Negro, a gata do grito sônico. Citações pop com direito a zoar Crepúsculo e o fim de Lost com muita ação, os 40 minutos iniciais passam voando.

Bem adaptada e bem escrita, não é a toa que a série se equivaleu a Vampire Diaries como a maior audiencia da CW na média de 4 milhões de espectadores. E como mote final do ninho de cobras, a mãe de Oliver foi a mandante do seu sequestro. Um dos melhores pilotos de 2012.

P.S: O episódio foi assistido simultaneamente por mim e por Jhenninha e ela tem um recado. Quer esse Arqueiro em sua vida. #morreu dez vezes.

Once Upon a Time - 1x17 Hat Trick


O enigma do personagem secreto.

Ou pelo menos Mary Margaret complicando as coisas ainda mais para ela. O ex- Carter Baizen(Sebastian Stan) de Gossip Girl une-se ao elenco de personagens enfeitiçados por Regina/Rainha Má, na pele de Jefferson. O rapaz é quase atropelado por Emma(desesperada para encontrar Mary) e possui de qualquer maneira um andar peculiar. Eu sei quem ele é, vocês não saberão de imediato.

Nos flashes, Rainha Má contrata os serviços de um velho conhecido trambiqueiro, eis o tal Jefferson com uma filha chamada Grace. Que leva Emma até sua sucinta residência e a desacorda. A segunda dica para o enigma do personagem: Emma fica sonolenta após uma taça de chá. Malvado em tempo real.

De volta ao mundo dos contos de fada, a Rainha Má, famosa por se transformar numa velha bizarra faz sua primeira aparição disfarçada de maracujá de gaveta. O espelho também dá as caras novamente. Emma safa como ela é, se solta na surdina após o boa noite, Cinderela. Não, ela não apareceu nesse episódio.






Esgueirando-se pela casa, ela encontra Mary amordaçada em um dos quartos. Antes que elas fujam, Jefferson as nota e sob a mira de um revólver, Emma prende Mary novamente. Consciente da maldição, Jefferson informa Emma que salvou a vida de Mary já que ela morreria se deixasse a cidade. A conversa é numa sala cheia de chapéus, ou seja, o cara é o Chapeleiro Maluco.

De volta aos flashes, a Rainha usa o chapéu de Jefferson que é uma espécie de portal para ir a um lugar específico. O país das maravilhas para ser mais exato. Jefferson precisa que Emma faça um chapéu mágico para WTF???? não me perguntem.

Regina consegue trazer seu pai de volta à vida e deixa o chapeleiro preso dentro do país alheio. Como prisoneiro da Rainha de Copas, o cara perde a cabeça e tem um novo trabalho a fazer já que continua vivo.

O episódio manteve a leva de bons episódios da temporada inicial de OUAT e mostrou uma boa introdução do personagem. Jefferson reconhece sua filha Grace em Storybrooke, mas logo após tem um surto psicótico e tenta matar Emma.

Mary dá uma de karatê-kid e o cara cai de uma altura enorme, mas sobrevive já que o chapéu feito por Emma funcionou como portal. Rumpel/Sr. Gold surpreende ao ser mais uma peça de Regina. Reviravoltas a mil e Emma cada vez mais perto de crer que as histórias do livro de Henry são reais.

Grey's Anatomy - 4x04 The Heart of the Matter


O que na vida passa como certo.

Na vida, apenas uma coisa é certa, além da morte e dos impostos. Não importa o quanto você tente, não importa se são boas suas intenções, você cometerá erros. Você irá machucar pessoas. E se machucar. E se algum dia você quiser se recuperar.. Há apenas uma coisa que pode ser dita.

Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.

Debaixo de uma trilha sonora inicial maravilhosa, Callie perdoa George por ter a traído com Izzie e Meredith e Derek fazem planos para esquentar o fim de semana. Detalhe: eles ainda estão ilegalmente brigados e irrefutavelmente ligados. Só basta Meredith dizer sim.

Cristina se torna a nova nazista assustando internos e zoando Meredith, isso é Grey's Anatomy voltando ao lugar comum após Gizzie e o passeio no limbo de Lost. George procura Izzie pelo hospital e Lexie continua a ser odiada, só por sua residente, Yang. Callie intima Izzie, as duas vão ter a conversa e quem sabe sai um pouco de sangue. Pelo menos é o que os internos da loira premeditam.




Alex cobre o plantão de Meredith no sábado, contanto que ela cuide do interno vovô. Lexie ganha o apoio de Derek para lutar pela fraternidade de Meredith, Yang engole em seco. Ponto para a interna número 3 que consegue participar de um procedimento de incisão cerebral, só que o paciente tem problemas sérios vindos do treinador de musculação que é o próprio pai.

Bailey se preocupa com Callie e ajuda George no caso de uma mulher de 28 anos com sintomas de osteoporose avançada. Camile, a sobrinha de Richard volta ao hospital e como de costume, falou na família do chefe, falou em Adele. Cristina tenta punir Lexie, mas ela responde a altura.

Mark, dá um de machista(novidade) e Norman se atrapalha nos diagnósticos, como ao dizer a uma paciente  que ela está a beira da morte tendo apenas uma verruga. Izzie conta que dormiu com George e ele se envergonha dela. Yang se aborrece com Lexie mais uma vez e é convidada a ter uma palavrinha com Derek.
Ele pede para ela ser menos competitiva e mais tolerante, ah..e a dispensa do caso.

Izzie acha que Callie quer quebrá-la e ao contrário, a morenona só queria conversar. Alex evidencia que as duas se tocaram que quase brigaram por nada. O nada é George. Callie deixa a fúria para o namorado da mulher com osteoporose avançada que morre na sala de cirurgia.  O desabafo que ela precisava. Sara Ramirez foi fenomenal ao expressar a dor de sua personagem e a humilhação também.

A relação de Meredith e Derek não evolui do estágio atual dos dois, mas ele se declara mais uma vez. Richard libera sua sobrinha para passar seus últimos momentos em casa. Callie que reinou no episódio com sua dor, sua força e sua fragilidade, acaba sozinha. Mas melhor. Pelo menos agora ela não tem um marido somente no papel. Agora, ela não tem mesmo. The End.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

90210 - 1x05 Wide Awake and Dreaming


Adrianna: viciada em pílulas coloridas e bitch.

Brenda eleva o grau de fervência do musical da escola com direito a uma cena quente de Ty e Annie, a mais nova substituta de Adrianna que deve estar incólume ingerindo pílulas azuis e vermelhas. Mas voltando ao casalzinho, os dois se empolgando nos bastidores do palco.

Silver e Dixon, o novo casal com clima no ar se aproxima mais quando a blogueira entrega de sopetão o posto de contra-regra do espetáculo nas mãos do atleta multi-funcional. Naomi desperta a re-atração dos pais. Coito número um do episódio ou número dois se pontuar o amasso de Tynnie.

Tabitha, a vovó pinguça com passado de estrela abocanha uma das cenas mais hilárias do episódio ao aconselhar que Debbie e Harry levem Annie ao psiquiatra.





A atriz aposentada conta de seu passado infame no banco de trás de um Chevrolet 52 e como foi trocada pelo mesmo affair por um assistente de palco chamado Phillip. Roteiristas inventivos na linha viajar na mariola. Mas até que uma internação poderia fazer bem a jovem intérprete que faz mais caras e bocas do que Gollum e Grinch juntos. Shenae Grimes, pra que mostrar tantos dentes?

Depois da palestra obrigatória sobre sexo direto da mamãe, Annie conversa com Silver e as duas se surpreendem com Naomi que se junta a mesa das duas para falar sobre a fofoca do momento: o amasso não-secreto da recém-chegada com Ty, o menino elfo(já que a própria Annie ressaltou que ele é alto e tem orelhas de Legolas do Senhor dos Anéis).

As ofensas começam e Naomi liga o alerta em Annie que Ty pode ser mais um pegador entre os galinhas da escola(vide Ethan). Kelly e Ryan são acionados por Brenda(que se enxerga na própria aluna e resolve orientá-la) para interceptarem Adrianna que perambula pelo auditório com olheiras e expressão de quem levou uns tapas na cara. É claro que a drogadita e Annie vão se digladiar pelo papel.

Ethan promete dar apoio a Annie da plateia, Naomi corta o clima falando da forte atividade sexual ativa entre ela e o bonitão. Como agente e maior pressionadora de Adrianna, há sua mãe. Não me admirarei se no fim do episódio, Brenda resolver adotá-la legalmente. Como pouca confusão é bobagem nesses seriados
adolescentes, a mocréia se droga e é cortada da peça. E Annie entra no lugar dela oficialmente.





"Mama", a música principal(e única)do show, é finalmente cantada para valer e espero que o lado High School Musical de 90210 se enterre com a apresentação febril e Jessie J de Annie. Depois o elfo se apresenta levando fé que é o Sinatra(usando de quebra microfone estilo Madonna). Adrianna tem motivos para fugir da realidade com uma mãe que parece mais sua agente do que progenitora.

O despropósito de tudo por mais que seja bacana ver personagens da série original, é que percebe-se que a peça foi um argumento pensado somente para trazer Brenda de volta. Já que a personagem popularíssima nos anos 90 saiu do programa na quarta temporada e passou a ser apenas citada nas temporadas posteriores.

A razão da saída de Shannon Douherty foi seu temperamento forte. Mas a outra remanescente, Jennie Garth foi quem segurou a série até sua conclusão no décimo ano, ou seja, as personagens não estão no remake a toa.

Ethan dá um bolo em Naomi para assistir a apresentação do musical. A loira retorna aos problemas familiares já que mesmo após a evidente rapidinha dos pais pela manhã, os dois estão certos do divórcio.
Adrianna volta ao auditório para o ato final, enquanto que Harry fica tenso ao ver Annie beijar Ty mais uma vez. Por mais que dessa vez ela esteja no personagem.

Brenda e seu elenco são ovacionados e a comemoração ao que tudo indica levará Annie ao quarto de hotel de Ty. Porém Adrianna está sorrateira e vingativa pelos corredores, evidenciando que a noite ainda não terminou. Annie prova ser sem noção e pede a camisinha da carteira de Dixon e logo em seguida esbarra em  Ethan que é o próximo ao dizer que Ty é rasgador pegador.

Annie é humilhada por Adrianna que se infiltra no quarto de Ty. Tudo armação da vilãzinha, é claro. Jessica Stroup conseguiu ser bitch na medida certa e infelizmente tenho que concordar com o bullying, já que Annie parece uma pateta do cinema mudo. Dixon e Silver dão seus primeiros beijos, por mais que de emoção o cara tagarele e pense que de cara vão para a treta. Influência de Hollywood, só pode.