quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Arrow - 1x02 Honor Thy Father


Os bons ventos continuam a soprar em Arrow.

Oliver Queen na Ilha Sorna. A brincadeira é infame, já que na tal ilha onde sobreviveu cinco anos como náufrago, o ricaço por pouco não bateu as botas. Contudo, Oliver tem uma missão: salvar sua cidade da escuridão do crime. E pessoas predestinadas costumam chegar bem longe.

Mas para isso, o herói precisa assumir o alter-ego que se esgueira pelas oponentes fachadas de Starling City, codinome Arqueiro. Pronto para o que estiver em seu caminho.

Se no episódio piloto, Lost e Crepúsculo foram chacota, neste segundo capítulo da série, mais pitadas ácidas contra a cultura pop americana dos últimos anos são motivo de piada para Oliver e sua trupe, desta vez ele zoa a mãe megera disfarçada fazendo uma alusão aos Kardeshians e a Robin Hood.




As regras são pouco diferente da mitologia de boa parte das jornadas heroicas, proteger as pessoas que se ama, mas como nem o próprio cara sabe quem está do seu lado. O negócio é se infiltrar para descobrir.
Oliver comparece ao tribunal para atestar que está vivo e as lembranças voltam como um rompante, do trágico acidente a mais lembranças da ilha.

Laurel caça mais um figurão do colarinho branco, lado a lado com Emily Nocenti, sua mais nova cliente. O clima fica tenso quando Oliver flerta com Emily para cumprir sua promessa de parecer desagradável aos olhos da ex-namorada. Tommy, stalker, finge que nem teve envolvimento nenhum com a advogada até agora.

Violência dosada com bom humor, bom roteiro, cenários sombrios em contraste com a boa atuação do elenco em geral. Não é a toa que a série ganhou tanta visibilidade ainda em 2012, Arrow é um fenômeno recomendadíssimo e em fenômenos os holofotes custam a apagar-se.

Moira quer que o guarda-costas de Oliver informe os passos do herdeiro, só que o próprio Oliver manda a mãe passear. A mocreia dissimula e finge preocupação. Por isso que ela mandou sequestrá-lo? A máfia chinesa quer a cabeça do Arqueiro, já que ele está atrapalhando os negócios da galera do bagulho. Perigo para todos os lados e a própria irmã caçula chegada numa maconha. Difícil ser herói hoje.




A chefe da Tríade Chinesa quer caçar Emily, a filha do homem assassinado pela quadrilha. Oliver se vê obrigado de qualquer forma a entrar nesse páreo, já que precisa manter Laurel a salvo antes de mais nada. E ela se torna o novo alvo dos bandidos. Stephen Amell e Katie Cassidy fazem uma boa dupla com uma química sensacional, por mais que não contracenem tanto no momento devido ao momento dos dois.

Outra que fatiou um destaque razoável foi Thea, a irmã drogadita, com seu gosto declarado por entorpecentes e a boa cena de desabafo com o irmão. A evolução da série é gradual e antes de mais nada, uma boa releitura das HQ's do Arqueiro Verde. Os efeitos e a música também ajudam a criar a identidade visual da série que passa a ter convidados diretos dos quadrinhos em breve.

Tempestade ou não, o iate foi sabotado e Moira atesta que Oliver não tem conhecimento da maracutaia. Ele faz um vexame no memorial do pai para manter todos longe de sua posição como vigilante da cidade. De volta aos flashes, Oliver faz um amontoado de pedras quando é alvejado por uma flecha e avista um arqueiro. Fim do episódio, baby.

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