Glee está de volta e com mais ousadia e frescor do que nunca.
É hora de novos caminhos para a galera que acompanhamos por três anos de conquistas e micos, uma jornada de amadurecimento e vida adulta. Esquece, Glee está do jeitinho que nos acostumamos se não estiver ainda melhor do que de costume.
Rachel, a verdadeira estrela da série segue na NYADA com problemas com a professora de dança, uma mocreia interpretada por Kate Hudson. Cassandra Juhly é má, dança bem pra caramba e faz bullying com a pobre Rachel que sofre fora de seu habitat. E sem notícias de Finn há mais de dois meses. Perseguida pela professora alcoólatra e com uma colega de quarto piriguete.
Um novo Glee retorna das férias misturado total com as panelinhas da escola. De fracassados a populares. Tina, por exemplo, terminou com Mike no verão momentos após tatuar o nome dele no quadril, está um nojo e é o ponto de partida para o concurso interno deles para saber quem será a nova Rachel. Blaine, Sam e Wade estão nessa.
Brittany não se formou, mas é um alívio cômico constante então não me importarei se ela se formar lá para a nona temporada. A melhor parte é quando ela vê Unique e pergunta se Mercedes voltou.
Com o lado Unique aflorando, Wade questiona as mudanças que o time de remanescentes do Glee original passaram. Marley, filha da moça gorda da cantina é outro paradoxo bem utilizado para integrar a cara dos novos personagens. Jake, meio-irmão de Puck é outro paralelo para preencher o grupo de novatos, um rebelde e acelerado rapaz. Alguma nostalgia? Será que ele também terá moicano?
Kurt vira garçom em meio período e ajuda Will com os ensaios iniciais do coral, mas é confrontado por Blaine a seguir seu caminho rumo ao estrelato. Um bom momento ao som de It's Time. Will fica animado por ter que fazer audições já que o coral vira um hit da escola.
Rachel se surpreende com a escola e seus banheiros mistos. Ela conhece Brody, um multi-artista bonitão que deixa claro para ela que além de sensível é hétero. Ou seja quer o corpo de Rachel.
Sue teve sua filha, o que nos dá medo. Kitty, a nova megera da escola é uma espécie de Quinn com boca suja e sem arrependimentos, sem gravidez e cabelo rosa acoplados. Call Me Maybe coroa o episódio, bem-escrito, com boas referências, não muito diferente do episódio piloto.
Quem sabe é até um segundo piloto. O quarto ano será um desafio, mas de longe teve um começo maravilhoso. Kurt chega a NY e vai morar com Rachel.
P.S: Sem Quinn, Santana, Finn e tantos outros. O recado é simples, aproveite cada aparição de um personagem veterano, mas não se esqueçam. Rachel protagoniza fora da McKinley e seus amigos remanescentes dominarão a cena no ambiente escolar.
Músicas no episódio:
“Sister Christian” – Night Ranger: Brody (Dean Geyer)
“Call Me Maybe” – Carly Rae Jepsen: Tina (Jenna Ushkowitz), Brittany (Heather Morris), Blaine (Darren Criss) e Wade (Alex Newell)
“Americano” / “Dance Again” – Lady Gaga / Jennifer Lopez ft. Pitibull: Cassandra July (Kate Hudson)
“Busters Get Poppin’” – Original: Stoner Brett (Ryan Heinke)
“Never Say Never” – The Fray: Jake (Jacob Artist)
“Ave Maria” – Franz Schubert: Beatriz McLain
“New York State of Mind” – Billy Joel (Gravado também por Barbra Streisand): Rachel (Lea Michele) e Marley (Melissa Benoist)
“It’s Time” – Imagine Dragons: Blaine (Darren Criss)
“Chasing Pavements” – Adele: Marley (Melissa Benoist) e New Directions
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