Muitas pistas e nenhuma direção.
Estou enlouquecendo e a culpa de –A. Essa maldita nunca se revela eu fico aqui, roendo unhas e tendo apenas os episódios maravilhosos de Pretty Little Liars como consolo. É sério. Essa semana foi muito tensa e muito divertida, especialmente porque –A está mais traiçoeira do que nunca e completou mais uma missão na cafeteria do colégio.
Se eu fosse uma das liars, já estaria morta por inanição. Comida parece ser um dos meios de comunicação mais amados por –A e depois de cupcakes para Hannah, Minhokossoba, Cereais –A e outras delícias, a novidade do momento é maçã envenenada da –A, que cai direitinho na bandeja de Mona, não é mesmo?
Tantas coincidências me fazem pensar ainda mais em Mona como –A. Tenho certeza de que esse episódio foi feito para confundir e, ao colocarem Mona como vítima de –A, ela praticamente sairia do nosso radar. Achei tudo muito conveniente. Mona recebeu mensagens sobre Hanna e Ashley, mas foi muito pouco ameaçada. Cada mensagem que ela recebia me fez desconfiar mais e o documento que comprova que Ashley algemou o detetive na cama em troca da inocência da filha surgiu das mãos de quem? Com tudo isso, Mona ganhou acesso ainda mais direto às meninas e maior facilidade de encontrar meios de manipulá-las e saber o quão perto de descobrir a identidade de –A elas estão.
Na verdade, eu fico falando de –A no singular, mas eu continuo firme de que trata-se de um grupo. O fluxo de informações e a “área de cobertura” parecem ser grandes demais para um único ser humano. Só resta confirmar quem são os membros desse clubinho, que devem incluir Garret, Jenna e Melissa, pelo menos.
Aliás, Melissa está muito traiçoeira. Se brincar, está grávida de qualquer um, menos Ian. No lugar de Spencer, eu não iria com ela até a esquina, ainda mais deixando em casa o celular, algo que a edição fez questão de frisar. Apesar disso, acho que Spencer merece passar uns apuros. Que diabo essa menina está fazendo com o Tobynha? Dei graças a Deus quando aquele Wren saiu de cena e agora ela fica se esfregando com ele como se estivesse no cio? Detestei mesmo.
Quem quase cometeu o mesmo pecado foi Emily, porque é claro que Paige, a psicopata da piscina, voltou para seduzi-la. Maya já é esquisita o suficiente e ainda trazem Paige de volta. Aposto que Maya foi presa na fazenda de maconha de São Francisco ou morta com a pá que limou Alisson. Só isso justifica a polícia aparecer na porta de Emily para pedir satisfação ou anunciar alguma tragédia.
A parte que mais gostei, no entanto, foi a excursão de Aria, Emily e Hanna à casa mal assombrada. Sou patética a ponto de levar um susto com a aparição daquele velho e mais ainda para ficar atônita com a escolha de figurino de Aria. Legging metade preta, metade oncinha? Cabelo volumoso e revoltoso? Vestido jeans com ombreiras de pinos de metal? Voltamos aos anos 1980 e estamos dentro de um filme da Tina Turner! Só isso justifica.
O drama com Pedobezra também continua a toda e ele, esperto, já vacila e quer se safar da fria é que se aprumar com uma garota que se veste dessa maneira. Aria, no entanto, foi salva pelo gongo, porque Ella não gostou nada de saber que Elle tentou arrumar um emprego melhor para Pedobezra, reconstruindo New Orleans pós Katrina.
Adoro quando trazem de volta esse plot dos pais que querem se envolver na vida dos filhos, quando apenas Ashley é uma mãe presente e capaz de tudo para proteger a filha. Vocês acham que Ella algemaria o detetive avulso numa cama para salvar Aria? Eu aposto que não.
Review feita por Camila Barbieri(direto do Série Maníacos)
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