Grey's Anatomy não para de me surpreender. Não estamos falando de uma série de drama? Pois mergulhemos no drama, afinal.
Quando pensávamos que já tínhamos visto de tudo, eis que a série no 11ºepisódio da temporada, apresenta o segundo cliffhanger da temporada ou seja episódios seguidos trabalhando o mesmo enredo.
Temos a continuação do drama envolvendo as quíntuplas, com a mãe apresentando reações dignas de depressão pós-parto, mas ao tentar se colocar na aflição dela vendo suas recém-nascidas tão frágeis, eu não posso dizer que vivi tal sensação.
Addison apadrinha mesmo Izzie e por incrível que pareça, mesmo estressada com a falta de compreensão de Cristina e companhia, a loirinha se sai bem assumindo mais responsabilidade. Ela cobra que sempre esteve ali para todos e seus dramas, mas que não foi recíproco, trolando ao ver Meredith num papinho com Alex.
Uma coisa que me incomodou foi Olivia, a enfermeira safadinha toda toda, fazendo charme sobre estar só. Momento Izzie:"Seriously?" George monitora um senhor com melanomas e usa sanguessugas para extraírem os fluxos de sangue. Normal o procedimento é, agora o bizarro é quando o cara resolve colocar nome nas ditas cujas, uma inclusive é chará de George, ou seria O'Mailey. Depois desse episódio acho que George supera a paixonite por Meredith de uma vez. Mas espero que não tendo uma recaída com bitch nurse.
Cristina tem que trabalhar e rápido, sua sensibilidade. Adoro suas tiradas meio funestas, mas sua dureza pode comprometer o relacionamento com Burke logo, logo.
Alex tenta trazer seu paciente histérico à tona, sem sucesso. Com Derek mais uma vez, constatando o óbvio, Alex se precipitou causando danos irreversíveis ao cérebro do paciente.
Rosana Arquette participou do episódio como uma prisoneira com síndrome de solidão que ingeriu por conta própria, lâminas. O pior é que enquanto se recupera da cirurgia de retirada das lâminas, a mulher maluca engole uma lâmpada. Aguenta coração.
Izzie fica de plantão monitorando a mais debilitada de todas as quíntuplas, mas não consegue impedir sua morte inevitável, Addison revela que tudo não passou de um desafio para ver se Izzie aguentava a pressão, já que o coraçãozinho da bebê já estava bem fraquinho, sem chances de sobrevivência. Addison pensa que se expor izzie a situações desse calibre para que ela se desprenda dos pacientes, será uma médica melhor.
Chandra Wilson faz mesmo um trabalho fenomenal com sua Miranda Bailey, a médica braba conversa em um momento com uma das quíntuplas e conta que terá um menino, diante da cara estupefata de Meredith a observando ser fofa, ela volta ao TNM=The Nazist Mode. E chega um labrador para ser o mascote de Meredith e seus colegas de aluguel, o nome bem significativo, Doctor.
Um episódio que funcionou justamente por ser menos cômico que o seu antecessor, explorando bem o drama da coisa.
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