Orphan Black dá um tempo para seus personagens digerirem os acontecimentos.
É inegável como os dois primeiros episódios desta quarta temporada foram bombados, mesmo assim a série obviamente precisa fazer um pause por hora, seja para ir alavancando tramas e tambén no caso do rodízio de personagens que Orphan Black precisa estabelecer.
Logo na primeira aparição de Rachel na temporada, a dualidade da clone vilã volta a tona. Mas há novas nuances para ela.
O olho sintético vai ganhando upgrades para aparentar ser normal e metaforica/curiosamente uma nova Rachel vai surgindo do contato com a possessiva mãe adotiva Susan Duncan[outra que a série fingiu que matou mas está vivinha] e com a clone Charlotte.
A cientista vem toda no estilo mãe megera, te dei meu nome e bla bla bla. Um novo clone masculino [hey, Ari Millen] é apresentado e pode ser o mais interessante até então. Ira é lacaio de Susan e o responsável pelos cuidados com o implante de Rachel. Vale lembrar que ele é o primeiro clone a não estar em área militar, já que os clones masculinos foram criados juntos.
É interessante que a clone mirim tenha seus defeitos na perna e provavelmente um estágio acelerado da doença das clones, isso vai moldar ao que parece Rachel para de algoz ser uma provável aliada. Pelo menos é o que o retorno de Ferdinand sugere, ainda sim não sinto confiança no personagem.
A descoberta do verme misterioso na mandíbula de Sarah faz Donnie e Alison literalmente desenterrar segredos, ou melhor/ou pior o corpo de Aldous Leekie.
Não tem como deixar esses dois fora do agito em Orphan Black. E a cena foi toda na linha das maiores bizarrices da série e do casal Hendrix.
Helena coincidentemente lida com o interesse da polícia num certo massacre de traficantes portugueses no subúrbio. Num episódio que tem progresso no título, não tem como não se orgulhar do caminho que a Clone Shakira cruzou até estar alojada na casa da sestra Alison acabando com os suprimentos da geladeira.
Não teve como não se emocionar com a preocupação de Helena com os futuros babies ao dizer a Sarah que não quer que eles sejam como ela é. Art vem colaborando mais com a trama principal e é um avanço para o personagem que foi esquecido diversas vezes.
Em tempo de mais teorias, Kira vem apresentando um comportamento um pouco dificil nos ultimos dias. E já se cogita na web se a garotinha tem algum verme alojado que pode estar provocando essas crises de humor nela e a questão prática sobre reais poderes de percepção na filha de Sarah.
Sarah chega perto de tirar o verme através de uma enfermeira que foi contato de Beth, mas é slava por Ferdinand que mata a mulher. Mas com ele é aquilo que disse lá em cima, não me convence.
Volto a colocar em cheque a trama solo de Felix, o personagem precisa disso, entendemos. Mas ele também é parte do coração da série então espero que o desenvolvimento de sua pesquisa de origem caminhe junto com as conexões que o personagem já construiu nesse tempo. Brigar todo irmão briga de vez em quando, mas é no Clone Club o lugar dele.
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