Arrow prepara terreno para o fim de seu segundo ano.
Com apenas mais três episódios para o fim da espetacular segunda temporada, 'Arrow' dosa a ação com uma trama mais familiar e habitual do que nunca na mansão Queen: segredos.
Roy desperta , mas não é o mesmo de dias atrás. Com uma força descomunal, mas sem um controle, ele é uma bomba relógio. Felicity aguarda o resultado do possível soro reverso.
Em tempo das eleições, Moira pretende renunciar já que Thea é a sua prioridade nesse momento. É compreensível que descobrir mais um segredo familiar de alto calibre como ser filha de Malcolm Merlyn tem seu baque, no entanto é válido não transgredir a evolução que a personagem teve em duas temporadas.
Nos flashes,a renúncia de Moira é endossada pela bombástica revelação de sete anos atrás. Sara não foi a única mulher que Oliver se envolveu enquanto namoarava Laurel. Simplesmente foi a mais significativa. Oliver confessa a mãe que engravidou uma garota.
Roy ataca Sin e não se detém nem pelas pessoas queridas. Oliver e Sara tentam interceptá-lo, mas ele se mostra mais irrefreável que Slade. Um Slade com vinte anos a menos. A negociação é rápida e termina com Sara desmaiada, Oliver com uma perna torcida e a morte de policiais figurantes.
Thea tenta rastreiar Roy, Sara leva Oliver a um médico aliado que avisa que o dano á sua perna não se curará de forma instantânea. A polícia divulga uma imagem de Roy confirmando o óbito de um oficial.
Sara e Oliver divergem sobre Roy, ele acredita fielmente que o rapaz tem volta ao contrário de Slade. A discussão retoma o impasse onde Oliver poupou Slade quando deveria ter o matado evitando todas as reações em cadeia que vieram. Felicity como ponto de ligação entre os fãs e o arqueiro, novamente o incentiva e esse é outro mérito da personagem camarada.
Similar a peça que o cérebro de Slade lhe prega, agora Roy tem alucinações com Thea lhe pedindo para ser morta. O comício de Moira na Verdant pode ter sangue.
Os flashes seguem com Mama Queen lidando com a anônima grávida e providenciando uma saída silenciosa dela da vida de Oliver, detalhe amntendo o bebê e ela estáveis financeiramente. Ou seja, há um Arrow Baby por aí ou por ganância a anônima pode ter abortado afinal já estava com a vida ganha.
Moira desiste de desistir e Sebastian não contava com isso. Agora qual será a cartada final? Roy chega a quase mata Thea. Sara tenta matá-lo e Roy intervém lhe sedando com um veneno não-mortal. É quando ela termina com o vigilante.
Logo após quando os Queen se aproximam de um acordo, Slade provoca um acidente de carro e lhe coloca para escolher qual das duas irá morrer: Moira ou Thea. A colisão acontece antes que Moira revele aos filhos que Malcolm está vivo.
Moira é morta de forma brutal, com o coração transpassado por uma espada. Ninguém esperava por esse baque final num episódio enganosamente menos intenso.
É assim que Slade seja motivado por uma alucinação ou não rompe a fronteira do perdoável. E tudo pode acontecer depois de um episódio com uma construção de roteiro dessas. Ninguém esperava essa despedida de Mama Queen a essa altura.
Parabéns a Susanna Thompson pelo talento, pela elegância, pela nobreza e pela ambiguidade e força que empregou a sua personagem. Moira deixa 'Arrow' de forma bombástica e sacrificial. Para alguém que foi tão consumida por seus erros, ela deixa um legado de mãe acima da média.
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