quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
How To Get Away With Murder - 2x08/09 Hi, I'm Phillip/What Did We Do?
Eletrizante.
Com dois episódios mais do que certeiros, How To Get Away With Murder fecha o ano de 2015 fazendo valer de forma positiva a expectativa dos fãs por seu segundo ano.
Viola Davis é fenomenal, mas todo o elenco teve chance de imprimir uma atuação acima da média nesses capítulos especiais. Mesmo a review sendo dupla, vamos focar em cada episódio de forma individual, porque os dois foram excelentes.
A surpresa não é somente de Oliver e Connor, Phillip, o misterioso hacker se apresenta de forma amistosa, mas como provável empecilho para Annalise e sua equipe lidar a qualquer momento.
Pelo início já poderiamos esperar que o analista de TI fosse morto como uma queima de arquivo. Não, meus caros, a morte de Oliver não está nos planos de Nowalk e sua equipe de roteiristas. Sinclair cada vez mais insuportável manipula Catherine a fechar um acordo com a promotoria.
Annalise faz sua mágica mais uma vez, mas deixa claro a Caleb e Catherine que eles não podem concordar com os termos de Sinclair para assumir a culpa e deixar o outro livre, pois senão será conduzida a defender apenas um deles por conflito de interesses.
Após a cansativa discussão com Annalise, Bonnie faz um momento de silêncio onde Asher cresce em potencial e Laurel faz as vezes da loira como assistente. As cenas com Annalise elogiando o playboy e gongando Frank foram super divertidas. Ainda mais agora que Matt McGorry não é mais apenas um alívio cômico.
Ao descobrir que Sinclair colocou uma escuta na caneta que foi entregue junto com uma nova proposta de acordo, Asher ganha mais pontos com a chefona e eles manipulam Sinclair e a policia ao levá-los de forma intencional a mansão Hapstall. O plano funciona e o ardil de Sinclair dá errado.
Nos flashes cortados, uma ameaçadora Bonnie provavelmente após matar Sinclair pega uma arma das mãos de Wes, relembrando o grupo de estagiários que eles concordaram com algo. Esse algo seria a morte de Annalise?
Jogando sujo, Nate adultera a ficha antecedente de Phillip para usá-lo como provável assassino. A forma como a trama foi coesa usando todos os personagens principais já se destaca.
Assim como funcionaram o jantar sexy de Frank e Laurel, Nate ceder ao charme de Annalise mais uma vez, a noite de Michaela com Caleb e a invasão de Connor e Oliver ao campus. As cenas se encaixaram com uma ótima direção, edição e trilha sonora.
É quando Wes observa pelo quadro que ganha de Catherine uma ligação entre ela e Phillip. Se Catherine é mais pacata pode ter sido proposital para esconder uma assassina fria inda que em parceria com Phillip. Já que Caleb mostra a Michaela que encontrou uma arma.
Os quarenta minutos finais da série em 2015 são de não piscar, pelas já citadas atuações maravilhosas, mas principalmente pela forma que o roteiro foi elaborado. Um dos melhores episódios da série desde já e lado a lado com a maneira que o fim de temporada anterior se desenrolou.
Foram sambadas e mais sambadas se sucedendo umas as outras. Catherine foge e Frank deve encontrá-la rápido. Annalise faz o seu melhor para manter sua mente coesa enquanto o jogo parece ter mudado completamente.
Depois de ser acusado por Sinclair e novamente afastado da corporação, Nate perde a paciência quando a imbecil cita o nome de sua falecida esposa.
Seria ótimo se Nate a tivesse socado ali mesmo, mas só a leve ameaça a promotora dentro da delegacia já pode implicá-lo na morte da fulana.
Se no episódio anterior o humor de Asher aflorou, nesse o estudante viu um lado mais dramático aflorar com a morte de seu pai.
O juíz Millstone se suicida após os escândalos que envolviam o seu nome vazarem a imprensa. Escorraçado pela mãe, ele parte para um último embate com Sinclair e a atropela. Chocados em saber que Sinclair já foi morta para a mansão?
Sim, nós também já que a saída da personagem mala foi muito bem colocada e conseguindo surpreender.
Annalise decide improvisar e forjar que ela foi morta ali na mansão, enquanto isso Frank prepara um coquetel de remédios(os mesmos que Annalise quase entregou a Nia, porém numa dose menor) para desacordá-la e a colocar como assassina da promotora.
Novamente encurralados numa situação envolvendo morte, Connor, Wes, Michaela e Laurel são obrigados a colaborar com a operação depois que sem cerimônia Annalise revela que Bonnie não é a assassina de Sam e sim o quarteto.
Bonnie e Asher jogam o corpo de Sinclair de uma sacada, Annalise em mais uma extrema medida de manipulação psicológica tenta convencer seus estagiários a atirar nela, não de forma letal, mas para dar uma credibilidade maior a jogada.
A cena é fenomenal em todas as instâncias, mas Viola Davis conseguiu ir além do que já havia sido mostrado em seu talento. Só com essa sucessão de cenas mais memoráveis ela já sagra seu nome para um possível segundo Emmy de melhor atriz. Viola foi bárbara.
Resta a Wes o apelo final e é quando Annalise revela que Rebecca está morta a semanas, ou seja enganou o quarteto e Wes principalmente. Desiquilibrado, ele atira no peito de Annalise e efetuaria mais um disparo senão fosse a professora o chamar por Christophe, o seu verdadeiro nome.
Um rápido flashback mostra Eve e Annalise acompanhando o interrogatório de Wes quando criança. Qual será o envolvimento que a dupla teve com a mãe do rapazote? Cumprindo as expecativas ainda restando seis episódios para o fim do segundo ano, uma coisa é certa: How To Get Away With Murder se despede (por hora) em alta.
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