Under The Dome - 3x08 Breaking Point

A guerra começa agora.

De um lado, Julia, Jim e o núcleo Malhação de Under The Dome. Já no outro, a botocada Christine, os peões Dale e Junior, Eva e quarenta dos piores figurantes da televisão moderna.

Mesmo com várias pequenas inconsistências, o episódio foi interessante por entregar ao público exatamente o tipo de perigo e tensão que espera da série rumo a sua conclusão.

Primeiro de tudo, descobrimos que a rainha do botox também controla os defeitos especiais da série por isso pensavam que o mundo fora da redoma estava extinto. Sorrateira, a loira avisa que fez uma ilusão para unir a 'família'.

Falando em família, Aisha Hinds que nunca foi bem aproveitada pelos roteiristas se despede de sua personagem. Logo depois de ser tocada pelas palavras de Norrie, ela ainda finge estar sob o controle mental dos demais, mas morre num desabamento provocado pela explosão das ametistas.

Explico. As pedras gigantes são uma espécie de gerador para a redoma, depois que o ovo foi destruído por Big Jim e Julia. Falando na atual dupla dinâmica da série, os dois jogam sujo com a Aktaion e conseguem explosivos para detonar a fonte de energia do domo.

Hunter volta a ação, mas passou tanto tempo no limbo que já não se importamos tanto com ele. Enquanto isso, Sam é torturado por Christine que tenta uma lavagem cerebral mais agressiva, injetar seu sangue alien no pobre homem. Uma coisa é certa, Sam já teve sua cota de sofrimento por ter matado Angie. Repito, essa foi uma decisão ambivalentemente do Stephen King.

É nítida a melhora de personagens que estavam mais avulsos como Joe e principalmente Norrie, a garota mesmo não sendo privilegiada pelo texto consegue roubar uma cena e outra. Um detalhezinho tosco, mas didático: mostrar que a gasolina do carro de Julia não é infinita. Tem um posto na cidade.

Com sua moral abalada depois da explosão(assim como o seu botox), Christine declara que devem matar os rebeldes. Foi 100% Não. Mas quem ainda assiste Under The Dome só quer saber a esse ponto como a história vai terminar. Mas uma coisa é certa: não foi de todo ruim.