segunda-feira, 25 de maio de 2015

Orphan B. - 3x06 Certain Agony Of The Battlefield



Um episódio de proporções épicas.

Orphan Black faz o episódio mais certeiro e explosivo de sua temporada até agora. Com todas as peças encaixadas em seu devido lugar.

Tivemos o ápice da trama de Paul, o retorno triunfal de Felix, Alison e Donnie maravilhosos, Rachel e Delphine de volta. Mais um pouco de Beth, a clone que menos conhecíamos. Os rapazes deram um show no episódio. Todos os principais personagens masculinos de Orphan Black deram um show.

A começar por Paul um personagem que sempre foi mal interpretado, sempre imerso em entrelinhas e que sempre foi vital. É essa a imagem que a tímida atuação de Dylan Bruce deixa de seu herói reticente. E de alguém verdadeiro.













De confuso a sincero. O desenvolvimento do personagem deixou a desejar em alguns momentos, mas se esse era o propósito. Conduzir a esse fim brutal e marcante para Paul Dierden.

O estado de Sarah tendo diversas alucinações é resultado de uma transfusão de sangue que ela recebe de Rudy. Resultado: ela vê a clonezinha manca, vê Kira e tem mais.

Cosima e Delphine usam Gracie como uma ponte para entender melhor o fato de que tanto os clones Castor quanto os Leda tem um doença similar. Os meninos são atingidos com foco cerebral, já as mulheres uma mazela relacionada ao sistema reprodutor.

Alison e Donnie investem em mais passos no seu negócio de expansão dos sabonetes 'premiados'. Com direito a dancinha(que ficaria ainda melhor com Must be The Money) e um número na avenida mais movimentada do subúrbio.

Paul declara a prisão imediata de Virginia depois de saber que ela está esterilizando as mulheres de forma proposital, a gêmea do Machete e dos demais clones e militares de lealdade duvidosa. Cicatriz que está em missão de rastrear Helena, muda seus planos. Sarah mesmo com a ingestão de genes contaminados, contorna os prognósticos e mostra mais uma vez que sua anatomia é ímpar.

A mãe de Kira em um último incidente alucinógeno conversa com Beth. E mata dois coelhos com uma cajedada só, da mesma forma que o talento espetacular de Maslany ressoa mais uma vez, entendemos melhor porque Beth desistiu, o que a levou a isso. Foi outro momento bem honesto do episódio.

O retorno de Delphine faz Cosima avaliar o rápido relacionamento que criou com Shae. Não podemos duvidar que a garota seja peça de manipulações futuras. E se Shae for nada mais que a nova monitora de Cosima? Como explícito na dúvida de Paul, ainda não é nítido onde começa e termina a verdadeira organização por trás do poderio e interesse real nos clones.

A decisão de deixar Sarah para trás corroi Helena e a prova disso é devorar Pupok, o escorpiãozinho teve sua função, mas é um traço da antiga Helena, assassina manipulada, brinquedo de organizações maniteístas. A Helena Sestra se tornou bem mais do que isso.

Felix entregou sua melhor cena até agora, frente a frente com Rachel em desespero pelo sumiço de Sarah. Jordan Gavaris arrebentou, a sensação é que a temporada finalmente começou para ele. O impasse está feito, Rachel sabe a sequência genética que é o código de Duncan espalhado pelo livro. E para ajudar Felix, quer deixar a UTI da Dyad.

Mark ajuda Paul e Sarah, enquanto Rudy liberta Miller e Virginia. Numa luta, Paul mata Miller que foi nada mais que alegórico, mas essa foi a intenção desde o começo para o personagem.

Ferido por uma série de facadas, Paul liberta Sarah e se rende a Virginia e Rudy. Ela deixa claro que a doença dos rapazes é um portfólio viral. Paul resumindo o que no fim das contas a gente já sabia: o fim trágico de Beth o marcou, mas seu amor é Sarah.



Com isso, o personagem se despede e com sorte leva Cicatriz e a irmã de Machete, essa nojenta. Por mais que seja improvável para dar continuidade a trama.

Sarah é encontrada por Helena. E espero ansiosamente por algo no nível do que nossa sestra favorita fez com o pai de Gracie. É o nível da série no momento, decolou. E agora deve ir em crescente espiral até o fim.

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