Scandal está disposta a surpreender.
Com toda trama de conspiração e remontando ás atividades pouco humanistas do B613, até o presidente Grant está com o traseiro ameaçado na história.
Olivia depois de ser apontada(com verdade) pela imprensa em ser a amante do homem mais poderoso dos EUA e quase ser explodida por uma mãe em busca de respostas não está ilesa e continua com ótimo timing, mas refém de olhos vendados quando eles precisam estar mais abertos do que nunca.
Huck tenta deixar Quinn de fora de seu retorno aos métodos nada ortodoxos do B613, mas Quinn é mais esperta e entende na hora que ele matou alguém. O interessante e que Huck não nota é que Quinn não está cegamente apaixonada ou interessada num intensivo de matança, mas está disponível para ajudá-lo a se estabilizar.
Cyrus é como uma cobra venenosa ciscando de um lado para o outro, mas que vira e mexe tem veneno sendo extraído para fazer soro. É perigoso, mas é necessário. Não tem outro jeito de definir o homem que do mesmo jeito que pode ser a melhor pessoa para se ter ao lado também pode ser a pior. Nesse ele foi a primeira opção lembrando Fitz que ele não pode se envolver em outro escândalo.
O episódio de fato teve trama procedural, um forte de Scandal e que vira e mexe e explorado: o caso da semana é um misterioso assassianto envolvendo a amante de um congressista com passado de adultério.
Também marca a primeira aparição de Lisa Kudrow como uma propensa candidata que promete ser uma pedra no sapato de Fitz, além de Olivia e Mellie, as mulheres mais poderosas da série. Mellie se enrasca quando solta uma pérola com o microfone da transmissão ligado.
Grant tenta confortá-la, mas Mellie não precisa do apoio dele a essa altura. Ela engroma, mostra vulnerabilidade e o despedaça com as palavras mais uma vez. Penso que o mais digno para Mellie seria desistir desse homem e finalmente ser tão grande como pode ser.
Olivia aposta em conduzir o casal envolvido na investigação a uma reconciliação que beneficie o álibi do político e a vitória certa do caso, mas se engana de novo num emprego onde já se enganou outras vezes. Olivia pode ser poderosa, ser uma engrenagem em alta velocidade, mas seu fraco está na sua incapacidade de enxergar as pessoas como realmente são.
Não foi o congressista que matou a amante, foi a própria esposa para o deixar amuado. E como provar o contrário? Penso que Olivia não sobreviva nesse mercado de leitura de interpretações e jogo de cintura sendo engabelada assim.
Mas isso também aproxima a personagem de um parâmetro real e menos complexo de super-herói descabido. Liv e sua equipe são tão boas que inocentam até quem não merece. Melhor pensar assim.
P.S: Gosto de Abby e David, que bom que eles pararam de somente se usar. Vamos ver até quando.
P.S: Também gosto de Olivia e Jake. Ali tem um potencial, uma história que pode ser um reocmeço para os dois. Olivia e Fitz são repetição.
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