Casamentos á vista.
O discurso de Glee com a igualdade continua no casamento de Brittana, que a exemplo do emocionante casamento de Burt e Carole que na época foi marcante pelo apoio de Finn a Kurt não ficou devendo em emoção nem em humor.
É interessante ver que por mais que Santana seja cativante com sua honestidade explosiva e vezes de bitch, todo o mundinho lúdico de Brittany que fez tanta falta na falta da personagem na série a permite muitas facetas.
Mas Brittany é um personagem alegórico para o humor satírico e lúdico que a série precisa. Por isso sem dúvida, independente da inteligência acima dos padrões e vezes de lerdeza crônica, Brittany é um personagem rico por também complementar o que Santana é.
A escolha dos pais da loirinha foi fenomenal e cumpriu bem as expectativas criadas com a anunciação de Ken Jeong e Jennifer Coolidge. Gloria Stefan também traz peso como mãe de Santana. E de brinde, Gina Gershon como mãe de Blaine.
A resolução de Klaine por fim, não foi a maior das surpresas. Era uma corrente em curso, que poderia ter sido menos melancólica cortando a fase inicial de olhares longos e pesarosos. Era óbvio que eles se acertariam, então este casamento bônus dos dois junto a Santana e Brittany não soa como a mais surpreendente das escolhas.
Torna ao meu ver, fajuta, a insistência de Rachel em manter o amigo como co-diretor quando ela dá conta sozinha do coral, ainda mais com Will fora do Vocal Adrenaline, a jornada de Rachel voltando ao Glee como mentora podia ter sido segurada sozinha por Lea Michele. Pois a jornada clara de Kurt era reconquistar Blaine desde o começo.
Agora Sue Sylvester faz mais um episódio onde sua boa vontade é imperial e vital para resoluções como o próprio casamento Klaine. Ideia que acabou fazendo sentido em companhia de Brittany, agora Sue cumpre função dupla de fada madrinha levando Abuela até o casamento da neta e ainda fornece as luas de mel.
Mais uma vez, Jane Lynch é mesmo fantástica, mas está incomodando nesa temporada final a necessidade de uma 'bipolaridade extrema' de Sue quando sabemos que ela ainda vai tentar algo para sabotar alguém por um papel de bala deixado num canto, mesmo sendo gentil e fofa nesse episódio.
Para mim nesse ciclo de encerramento dos próximos cinco episódios, a personagem podia continuar na calmaria, pois sinceramente a Sue surtada não acrescenta mais a história nesse ponto crucial.
Rachel finalmente deixou o saudosismo compreensível da perda de Finn e assumiu o relacionamento com Sam. Melhor ainda foi ver que a história do moço com Mercedes teve ponto final a tempo. Como excelente contra-ponto, Mercedes foi fenomenal para a aceitação do relacionamento inusitado que se formou entre os dois.
Um episódio que Glee faria em algum momento e coube dentro da jornada dos personagens.
P.S: Bonitinha a promessa de Artie e Tina de reatarem caso fiquem forever alone.
P.S: Gostei também de rever Mike Chang e foi uma saída bem madura para o roteiro simplesmente não reatá-lo com Tina, depois do casamento relâmpago de Klaine e do revival de Quinn e Pucl. Não faz sentido extremo para a história que Tina e Mike voltem, foi o que enxerguei pelo roteiro.
P.S: Quinn fez falta no episódio. Acredito que há a questão principal das agendas dos atores o que pode sujeitar suas participações. Mas mais do que declarando 500 vezes a trindade profana. Era vital sim que Dianna Agron estivesse no episódio.
P.S: Valeu pelo retorno de Sugar Motta. Graças a essa divinha, as Troubletones surgiram e fizeram toda diferença. Esse toque especial foi válido.
Músicas no episódio:
“At Last” – Etta James: Mercedes Jones and Artie Abrams
“Hey Ya!” – OutKast: Artie Abrams with Jane Hayward, Madison McCarthy and the wedding guests
“I’m So Excited” – The Pointer Sisters: Maribel Lopez, Whitney Pierce, Carole Hudson-Hummel, Pam Anderson and the Troubletones
“Our Day Will Come” – Ruby & the Romantics: Santana Lopez, Brittany Pierce, Blaine Anderson and Kurt Hummel
Nenhum comentário:
Postar um comentário