O episódio mais emocionante já apresentado em Glee.
É tempo de fechamento de diversos ciclos como o próprio Will aponta. April e Holly até que tentaram, mas os planos das duas não dão certo: é hora do clube Glee dizer adeus.
Rachel e Santana acertam os ponteiros de sua rixa. Demorou, mas nada como ver que as duas construiram por fim uma amizade sincera.
Mesmo por auto-realização, se Santana não priorizasse a amizade de Rachel e que este é o momento da ex de Finn, ela teria insistido em participar de Funny Girl como substituta.
Outro ponto maravilhoso foi o dueto das duas. Aliás, todas as canções foram muito bem selecionadas e não passam a impressão de escolhas aleatórias como diversos momentos a temporada proporcionou.
Brittany pode estar colhendo frutos de sua mente prodígio, mas isso não está a completando. Como imaginei o adeus para Demi Lovato fica fora da tela e esta já pode ir tarde. Britanna de volta ao jogo.
Outro momento de celebração foi a fofa resolução de Quinn e Puck. A felicidade dos dois é a felicidade dos demais que estão ali. 'Just Give Me A Reason' teve execução perfeita.
Muito bom ver Mike Chang quase como um figurante, mas fazer o que sabe e se destaca que é dançar. Dançar pra caramba. Nesse fator, a troca de passos com Jake o melhor dançarino dos novatos foi notada, além de Matthew Morrison que é cria de Broadway e se destaca nos pés leves.
A despedida a Tina é um aperto a ser sentido. Uma das originais do Glee Club, Tina Cohen-Chang foi um acessório por três anos e nas últimas duas temporadas ganhou voz, plot e personalidade. A não-ida da personagem para Nova York coube dentro do roteiro, mas será sentida.
Aqui ela entra em alucinação com uma imitação de Friends em que é a protagonista e Rachel se incomoda em usar o cabelo de Courteney Cox e o maior sonho de Tina é reatar com Mike. Gosto quando o roteiro dá espaço para Tina, um frescor que a personagem teve merecidamente após tantas temporadas sendo sub-utilizada.
Por Tina também vem a frase dos roteiristas para o público, ela queria ir para Nova York com um propósito. Isso mostra o cuidado com a transição da série para Nova York. Irão personagens que podem render ainda histórias como Rachel. Mesmo assim fiquei obtuso com o espaço que Tina deixará.
A formatura vem e é para aplaudir de pé, Becky estar se formando, um momento super emocionante para Sue e para todos os gleeks. Brittany pega o seu diploma depois de um empurrãozinho de Santana e se prepara para acompanhá-la em New York.
Agradecimentos não seriam os mesmos deixando 'Don't Stop Believin' de fora. A canção já foi cantada outras três vezes, mas é um hino simbólico e marcante para os gleeks de dentro da tela e para os de fora. Se Glee acabasse nesse episódio teria valido a pena. Mas não é o fim. Foi o episódio onde a faxina tomou caminhos definidos.
A série tem mais sete episódios na quinta temporada e um fechamento de 13 episódios na próxima. Pelos últimos episódios, esse término de ciclo, mostra que a série precisa se reinventar.
Se isso for feito e eles tem tal capacidade disso ser obtido, pode-se ainda sair deste ano confuso com saldo bem positivo. Afinal, The Quarterback e 100 foram épicos, mas New Directions também está nessa elite de bons episódios apresentados.
Músicas no episódio:
“I Am Changing” – Dreamgirls: Kurt Hummel and Mercedes Jones
“Party All the Time” - Eddie Murphy: Holly Holliday with current and former McKinley High students and Will Schuester
“Loser like Me (Acoustic)” - Original composition: Blaine Anderson, Sam Evans, Tina Cohen-Chang and Artie Abrams
“Be Okay” - Oh Honey: Rachel Berry and Santana Lopez
“Just Give Me a Reason” - Pink feat. Nate Ruess: Quinn Fabray and Noah Puckerman
“Don’t Stop Believin” – Journey: New Directions and Will Schuester
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